terça-feira, 6 de junho de 2023
licenças ambientais
Nos dias 25 e 26 de janeiro de 2022 o então secretário de meio ambiente do estado do Maranhão Diego Rolim estava em seus últimos dias a frente do órgão. Carlos Brandão assumiria a governadoria no lugar de Flávio Dino que faria campanha para senador da república. Espera se que um gestor de um órgão nesses dias faça uma avaliação de suas realizações. No caso da Sema, todo cuidado é pouco porque realizações podem estar associadas a licenças ambientais dadas de forma indiscriminadas. O então secretário Diego Rolim e seu adjunto Júlio Portela nos dias 25 de janeiro e 26 de janeiro assinaram a licença única ambiental e a autorização de supressão vegetal de processos abertos pela Manchester Agroindustrial em 2018 na Sema para desmatar mais de 500 hectares no município de Buriti e plantar soja nesses hectares. Para cada procedimento há um processo. O processo de licença única ambiental só pode ser analisado a partir do momento em que supressão de vegetação e concluída e o empreendedor envia um relatório ao órgão ambiental. Mas... O secretário e seu adjunto assinaram primeiro a licença única e no dia seguinte, como assim no dia seguinte, assinaram a autorização de supressão de vegetação. Se isso não for irregularidade num órgão que deveria primar pelo respeito a coisa pública não se sabe o que isso e. Parece queima de estoque. Estou de saída e vamos liquidar as terras públicas. Vai lá secretário. O pior é que o secretário e seu adjunto autorizaram desmatamento e plantio de soja em mais de 500 hectares de puro cerrado preservado. Alguns dos últimos remanescentes de cerrado do município de Buriti.
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