As comunidades de Pau
Serrado, Rio Grande dos Lopes, Capão se fizeram presentes na comunidade de Cabeceira da tabatinga, município
de Santa Quiteria, para discutirem e
denunciarem os desmatamentos do Cerrado que são verificados em boa parte da
Fazenda Tabatinga. As informações prestadas pelos moradores da Cabeceira e
pelos participantes dão conta que espécies do Cerrado como Bacuri e Pequi quase
não existem mais em alguns trechos da Chapada e que alguns moradores da
Cabeceira praticam o desmatamento em parceria com indivíduos de outras
localidades conhecidos por desmatarem outras Chapadas nos municípios de
Barreirinhas e Santa Quiteria. Os membros da Associação da Cabeceira da
Tabatinga calculam que os desmatamentos próximos a comunidade alcançaram 500
hectares e que o proposito é fabricar carvão vegetal, ao todo são 13 fornos de
carvão, e vender a madeira. Um dos destinos da madeira é o povoado de São João
dos Pilões em Brejo. Afora os
desmatamentos há também denuncia de ameaças de morte provenientes dos desmatadores
a aqueles que se atrevem a denunciar o que ocorre. Os nomes dos responsáveis pelos desmatamentos:
Carretel, Miguel Puba Raimundo Zezé, Bernardo Antenor, Quem (Francisco) e
Francisco (Porta Branca). As comunidades exigem que as Secretarias de Meio
Ambiente do Estado do Maranhão e do Municipio de Santa Quiteria e o Ministerio
Publico paralisem imediatamente os desmatamentos e que instaurem procedimentos
de investigação referentes a esse caso.
terça-feira, 30 de outubro de 2018
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