ESTADO DO MARANHÃO
CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA QUITÉRIA DO MARANHÃO
AVENIDA LUCAS CANDEIRA, Nº 100, BAIRRO JARDINS
CNPJ Nº 073670310001-90
PROJETO DE LEI N°_____/2013
Dispõe sobre a Preservação do
Meio Ambiente, em toda área
territorial do Município de Santa
Quitéria do Maranhão e dá outras
providências.
Os vereadores subscritores deste projeto de lei, Estado do Maranhão,
no uso de suas atribuições legais que lhe são conferidas pela Lei Orgânica do Município,
propõe a esta casa legislativa a apreciação do seguinte Projeto de Lei:
Considerando que é competência comum da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos municípios a proteção ao meio ambiente e preservar as florestas, fauna e a
flora;
Considerando que cabe ao município legislar, concorrentemente, sobre
proteção ao meio ambiente e ao patrimônio histórico, artístico e paisagístico, bem como
sobre responsabilidade por danos ao meio ambiente;
Considerando o que dispõe o artigo 30, II e VIII da Constituição Federal;
Considerando que, conforme dispõe o artigo 170, VI, a ordem econômica
tem por finalidade assegurar uma vida digna às pessoas, conforme os princípios da justiça
social, observado o princípio da defesa do meio ambiente;
Art. 1º - Fica proibido em todo o território do município de Santa Quitéria do Maranhão o
desmatamento, comercialização e o transporte da vegetação nativa, exceto a de âmbito
ESTADO DO MARANHÃO
CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA QUITÉRIA DO MARANHÃO
AVENIDA LUCAS CANDEIRA, Nº 100, BAIRRO JARDINS
CNPJ Nº 073670310001-90
familiar o âmbito familiar.
Art. 2º - Também fica proibido qualquer plantio e/ou expansão de monoculturas estranhas e
agressivas ao meio ambiente, causando graves danos ao ecossistema da região e às
populações e comunidades tradicionais que dependam da integralidade do território para
reprodução física, econômica, social e cultural.
Parágrafo Único: São consideradas agressivas ao meio ambiente quendo em grande escala,
o plantio das seguintes monoculturas:
I soja;
II eucalipto;
III cana-de-açúcar;
IV mamona;
V dendê;
VI Arroz;
VII Milho;
VIII Feijão;
Art. 3º As proibições às quais se referem esta lei encontram respaldo no artigo 225 da
Constituição Federal e nos artigos 239, 240, 241 e ss. da Constituição do Estado do
Maranhão.
Art. 4º Os critérios e métodos de recuperação da vegetação nativa devastada e do meio
ambiente degradado, assim como as penalidades desta lei, serão definidos em Decreto a ser
expedido pelo Poder Executivo Municipal, no prazo de 90 (noventa) dias após a publicação
desta Lei.
Parágrafo Único - As multas decorrentes do descumprimento dessa Lei, depois de
recolhidos aos cofres municipais, deverão ser revertidas em políticas publicas efetivas para
as populações e comunidades diretamente afetadas.
Art. 5º Para combater a implantação e/ou expansão de projetos de monoculturas agressivas
ao ecossistema local, o Poder Publico deverá estimular e fortalecer a agricultura familiar
nas comunidades do território do município.
Art. 6º A presente Lei entrará em vigor na data de sua publicação.
sábado, 31 de agosto de 2013
terça-feira, 27 de agosto de 2013
Você conhece o patrimônio genético e os conhecimentos tradicionais do Cerrado?
MPF promove audiência pública sobre os temas, dias 11 e 12 de setembro, na cidade de Mineiros, em Goiás
Você já ouviu falar sobre patrimônio
genético? E sobre conhecimentos tradicionais associados ao patrimônio
genético? Se não ouviu, não se culpe. A invisibilidade é justamente uma
das características desses dois termos, embora não devesse ser, dada sua
importância histórica, social, ambiental, científica e econômica. Para
fortalecer a discussão sobre o assunto, com foco no Cerrado brasileiro, o
Ministério Público Federal realizará audiência pública, dias 11 e 12 de
setembro, na comunidade quilombola do Cedro, no município de Mineiros,
em Goiás – em 11 de setembro, é comemorado o Dia Nacional do Cerrado.
Definição, importância e dificuldades - Patrimônio
genético é qualquer informação de origem genética contida em espécime
vegetal, fúngico, microbiano ou animal, na forma de moléculas e
substâncias provenientes do metabolismo destes seres vivos ou de
extratos obtidos deles. Conhecimento tradicional associado é a
informação ou a prática de comunidade indígena ou local que tenha
relação com esse patrimônio genético. Ou seja, um medicamento produzido
por um povo indígena ou uma comunidade quilombola a partir do extrato de
plantas é um conhecimento tradicional associado ao patrimônio genético.
Mas qual a relevância desse conhecimento?
Em primeiro lugar, há ligação direta com
a sobrevivência de comunidades locais e populações indígenas. Além do
uso para subsistência, muitas delas têm nos recursos biológicos sua
fonte de renda – caso, por exemplo, da comunidade quilombola do Cedro,
que possui um laboratório de plantas medicinais amplamente reconhecido.
Um dos problemas é que há dificuldade
para a viabilização econômica de iniciativas desse tipo. A legislação
atual não prevê regras específicas, isto é, as comunidades tradicionais
são submetidas às mesmas leis aplicadas a grandes laboratórios
farmacêuticos e de cosméticos. “Temos uma vigilância sanitária que cria
obstáculos por não reconhecer esses conhecimentos como válidos, como
importantes”, explica o procurador da República Wilson Rocha Assis,
membro do Grupo de Trabalho Conhecimentos Tradicionais, vinculado à 6ª
Câmara de Coordenação e Revisão do MPF (populações indígenas e
comunidades tradicionais). “As comunidades acabam não dando conta de
colocar seus produtos no mercado e se veem obrigadas a vender o
conhecimento a empresas com infraestrutura para dialogar com o poder
público”, complementa, adiantando outro ponto da discussão proposta para
os dias 11 e 12: a repartição equitativa dos benefícios comerciais
derivados da utilização do conhecimento tradicional. Há inúmeros casos
de recursos de países em desenvolvimento acessados sem consentimento e
transformados em direitos proprietários nos países industrializados, que
passam a vendê-los aos próprios detentores originais dos materiais
biológicos.
Meio ambiente e modelo econômico – A
discussão sobre conhecimentos tradicionais associados ao patrimônio
genético, contudo, não pode ser feita de forma isolada, em cima de um ou
outro caso. É necessária compreensão ampla do modelo econômico
implementado pelo Estado brasileiro, que não favorece comunidades como
as indígenas e as quilombolas. Para o MPF, o Cerrado não deve ser visto
apenas como área de expansão do agronegócio: “o modelo baseado na
mecanização intensiva, na monocultura e na utilização de semente
transgênica deve respeitar os direitos das comunidades tradicionais há
séculos instaladas no Cerrado”, diz Assis.
A importância ambiental do Cerrado, que
justifica sua preservação, é facilmente perceptível a partir de números
fornecidos pelo Ministério do Meio Ambiente:
- segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. Neste espaço, encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata);
- do ponto de vista da diversidade biológica, é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas. Cerca de 199 espécies de mamíferos são conhecidas, e a avifauna compreende cerca de 837 espécies. Os números de peixes (1200 espécies), répteis (180 espécies) e anfíbios (150 espécies) são elevados. Também é o refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos.
- mais de 220 espécies têm uso medicinal e mais 416 podem ser usadas na recuperação de solos degradados, como barreiras contra o vento, proteção contra a erosão, ou para criar habitat de predadores naturais de pragas. Mais de 10 tipos de frutos comestíveis são regularmente consumidos pela população local e vendidos nos centros urbanos, como Pequi, Buriti, Mangaba, Cagaita, Bacupari, Cajuzinho do cerrado, Araticum, além das sementes do Barú.
- contudo, inúmeras espécies de plantas e animais correm risco de extinção. Estima-se que 20% das espécies nativas e endêmicas já não ocorram em áreas protegidas e que pelo menos 137 espécies de animais que ocorrem no Cerrado estão ameaçadas de extinção. Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana.
- de todos os hotspots mundiais de biodiversidade, é o que possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral: apenas 8,21%.
A audiência - O
Ministério Público Federal, portanto, propõe um ponto inicial de
diálogo: a conservação do Cerrado exige o respeito e a promoção dos
conhecimentos tradicionais associados ao rico patrimônio genético do
bioma presente no coração do Brasil. “O reconhecimento e a valorização
dos conhecimentos de que são detentores os povos tradicionais do Cerrado
são um componente essencial do equilíbrio socioambiental assegurado
pela Constituição republicana de 1988″, defendem os representantes do
grupo de trabalho.
Foram convidados para a audiência
pública as comunidades tradicionais do Cerrado, entidades da sociedade
civil (como organizações não governamentais) e órgãos públicos locais,
regionais e nacionais (entre eles, o ICMBio, o Ibama, a Anvisa, os
ministérios da Saúde, do Meio Ambiente e da Educação, e a
Secretaria-Geral da Presidência da República). O evento, apoiado pela
Rede Cerrado, pela prefeitura de Mineiros, pela Articulação Pacari e
pelas comunidades quilombolas do Cedro e do Buracão, está aberto à
imprensa e à população em geral.
MPF reúne órgãos para debater questão territorial da comunidade Krahô-Kanela
27/8/2013
Indígenas pedem desapropriação de território para reprodução física e cultural da comunidade
Os indígenas Krahô-Kanela das aldeias Lankraré e Takaiurá habitam na terra indígena Mata Alagada, no município de Lagoa da Confusão, localizado entre os rios Formoso e Javaés, a 300 Km de Palmas/Tocantins. Eles pedem a desapropriação do território vizinho, pois 90% da área onde vivem fica alagada entre os meses de janeiro a maio. Para garantir a reprodução física e cultural do povo é necessária a aquisição de duas fazendas no município de Lagoa da Confusão, totalizando 33 mil hectares. O atual proprietário da terra mostra intenção em não alterar o ambiente local com novas derrubadas para plantio de soja e arroz, desde que o processo de aquisição da terra seja feito até o final de 2013.
Na reunião, a Coordenadora-Geral Substituta de Identificação e Delimitação da Funai, Daniela Lima Batista, disse que, para este ano, não há mais verba para que um técnico de antropologia faça um novo estudo da área, já que primeiro, que concluiu que a terra Mata Alagada foi tradicionalmente ocupada pelos índios Krahô-Kanela, foi reprovado pela presidência da Funai. Daniela Batista disse também que, depois do estudo técnico, será criado um grupo de trabalho (GT) para debater a questão. O MPF, representado pela Subprocuradora-Geral da República e Coordenadora da 6ª Câmara, Deborah Duprat, o Procurador da República no Tocantins Álvaro Manzano, se posicionaram argumentando ser desnecessária a criação de um novo GT, já que, quando foi feito o primeiro estudo, um GT discutiu o tema, e essa nova discussão demandaria muito tempo.
Ficou definido que o prosseguimento do processo administrativo na Funai ficará condicionado a que os indígenas apresentem atitudes concretas de união de propósitos entre as duas aldeias. Logo após esse momento, no início da tarde, as lideranças Krahô-Kanela se reuniram com a Presidente da Funai, Maria Augusta Assirati, acompanhados da Subprocuradora-Geral Deborah Duprat, e o Procurador Álvaro Manzano, na Comissão Nacional de Política Indigenista, para dar continuidade à reunião.
Secretaria de Comunicação Social
Procuradoria Geral da República
(61) 3105-6404/6408
domingo, 25 de agosto de 2013
Justiça suspende a liminar contra o povoado Tendal Mirim
Estavam no local, além da associação local, União por Moradia, Fórum da Moradia, Comissão de Direitos Humanos e Comissão de Defesa da Moradia da OAB-MA, Sindicato de Trabalhadores Rurais de Paço do Lumiar, FETAEMA e Defensoria Pública.
A Associação de Produtores Hortifrutigranjeiros de Tendal Mirim interpôs o recurso de Agravo de Instrumento, perante o Tribunal de Justiça, objetivando cassar a liminar, que ainda pendia ameaçadoramente sobre seus moradores. Por solicitação do relator do recurso, Desembargador Jaime Ferreira Araújo, a juíza da Comarca informou que entendeu "prudente a suspensão do cumprimento da ordem", determinando a adoção de outras providências para que pudesse proferir nova decisão.
Atualmente, a comunidade luta pela regularização fundiária do imóvel, onde praticam atividades de agricultura familiar e residem centenariamente. A FETAEMA negocia com o Governo e GRPU a demanda, por intermédio da pauta do último movimento Grito da Terra.
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Incra/MA divulga edital de chamada pública de Ater para atender 26 mil famílias
A Superintendência Regional do Incra no Maranhão iniciou nesta quarta-feira
(21) o recebimento de propostas de entidades interessadas em participar
da Chamada Pública nº 01/2013, com o objetivo de prestar serviços de
assistência técnica e extensão rural (Ater) em 252 projetos de
assentamentos maranhenses. O Aviso de Chamada Pública foi publicado
terça-feira (20), no Diário Oficial da União. Os interessados em
participar da Chamada têm até as 9 horas, do dia 30 de setembro, para se inscrever.
A
Chamada Pública visa selecionar entidades para prestar serviços de
assistência técnica e extensão rural por meio de atividades individuais,
coletivas e complementares. Essas atividades compreendem
o planejamento, a execução, o monitoramento e a avaliação no contexto
da implementação da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão
Rural para a Agricultura Familiar e Reforma Agrária – PNATER e do
Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural na Agricultura Familiar e na Reforma Agrária – Pronater.
O
Incra/MA investirá na Chamada Pública R$ 56,1 milhões para atender
26.265 famílias assentadas distribuídas em 49 municípios, localizados
nos Territórios do Cerrado Amazônico; Baixo Parnaíba; Vale do Itapecuru;
Cocais; Baixada Ocidental; Campos e Lagos e Alto Turi/Gurupi. Este
investimento também contempla a contratação de 436 técnicos com atuação
no campo.
De
acordo com a asseguradora do Serviço de Assistência Técnica, Laurilene
Muniz, essa é a segunda Chamada realizada pelo Incra/MA. “Nessa Chamada
procuramos analisar e superar os percalços que tivemos na Chamada
passada. Foi um processo criterioso e que contou com a participação da
equipe técnica de Ater da Superintendência, de um servidor da Unidade
Avançada de Imperatriz e da Coordenação Nacional de Ater”, ressaltou.
Atividades
As entidades executoras contratadas desenvolverão diferentes atividades
como oficinas de planejamento inicial nos assentamentos e núcleos
operacionais; seminários de nivelamento conceitual; visitas técnicas;
oficinas de monitoramento e avaliação e elaboração de planos de
trabalhos de atividades complementares.
O
superintendente regional do Incra no Maranhão, José Inácio Rodrigues,
explicou que a Chamada Pública está dividida em 16 lotes e que as
entidades podem apresentar proposta para um ou mais lotes, de acordo com
sua capacidade técnico-operacional.
“A
prestação dos serviços de Ater possibilita que as famílias sejam melhor
orientadas sobre como acessar políticas públicas disponíveis no âmbito
da reforma agrária e agricultura familiar, como o Programa de Aquisição
de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o
Programa Terra Sol e o Programa de Fortalecimento da Agricultura
Familiar (Pronaf)”, disse.
Contratação
Atualmente a Superintendência Regional do Incra/MA conta com uma
entidade prestando serviços de Ater para 1.516 famílias assentadas, em
oito projetos de assentamento, localizados nos municípios do Território
Lençóis/Munim. Esta contratação foi fruto da Chamada Pública realizada
pela Autarquia em 2012.
Mais
informações sobre a Chamada Pública de ATER podem ser obtidas na Sede
da Superintendência Regional do Incra/MA, no bairro do Anil, no horário
das 8h às 12h e das 14h às 18h, na Divisão de Desenvolvimento de
Projetos de Assentamento ou no portal www.incra.gov.br, clicando no link ATER-Chamada Pública.
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Jatobá, Pitomba de Leite e flores de Murici: riquezas naturais de nossa flora urbanossantense
Escrever sobre
a natureza em pleno período de aquecimento global é muito mais gratificante, uma
vez que a própria natureza é esquecida. Em nossa cidade Urbano Santos, Estado
do Maranhão – Brasil, um pedaço do mundo como qualquer outra parte do globo
terrestre, existem maravilhas pouco conhecidas pelos pesquisadores e
ambientalistas.
Falo então de
belezas naturais como o fruto do jatobá, uma espécie rara de nossa flora. O
jatobá é uma árvore da pré-amazônia, como nossa região se localiza numa faixa
de transição entre a Região Norte e Nordeste, podemos perceber a presença de
muitas espécies encontradas tanto por aqui quanto na floresta amazônica. Nesse
sentido o jatobá é encontrado nas poucas florestas de nosso município, sabemos
também do grande risco de extinção dessa árvore por motivo da procura para a
fabricação de móveis, pois ela é de grande porte. O Jatobá bota um fruto resistente,
sobre uma casca roxa,
ao quebrar podemos encontrar a massa comestível, rica em vitaminas. A massa
pode ser saboreada na hora, deixando uma goma grudada nos dentes e na língua
por alguns momentos. Da mesma família do jatobá é o “jataí” – mais pequeno do
que o Jatobá com as mesmas características, mas muito mais doce.Uma outra fruta muito saborosa é a “Pitomba de Leite”
– encontrada principalmente nas chapadas de nossa região, a Pitomba de Leite
também é detectada nas margens do Rio Mocambo. A pitombeira é uma árvore já em
perigo de desaparecimento, são encontradas muito raramente em algumas chapadas
distantes e nas margens do Mocambo, nos Povoados: Porto Velho, Escuta e São
José. Há notícias de que na localidade Sapucaia, próximos do limite dos
Municípios de Urbano Santos e São Benedito do Rio Preto no encontro dos dois Rios:
Preto e Mocambo, há uma grande quantidade dessa espécie que precisa ser
cultivada em viveiros. A
ideia de viveiros com plantas nativas de nossa região nos traz uma esperança de
tentar resolver o mínimo de salvamento das nossas florestas e chapadas. O fruto
da pitomba de leite é adocicado, parecido com uma sirigüela... esse fruto solta
um leite sensível que não é prejudicial, mas se comermos demais percebemos o
seu ácido nos lábios e na língua. A pitomba é comestível tanto por seres
humanos quanto por animais como Cotia, rato, Paca e algumas aves. Amarelinha, o
fruto da Pitomba de Leite não passa despercebido pelos animais da floresta, a
pitombeira de acordo com a região onde é desenvolvida pode atingir um grau de
estrutura assim como outras árvores sendo também cobiçada para a extração de
madeira na fabricação de móveis.
Pois bem a
idéia do texto é informar aos leitores o valor do Jatobá, Pitomba de Leite e
mais uma espécie muito conhecida por aqui: chamada “Murici” – o Murici é encontrado
principalmente nas margens do Rio Mocambo, nas proximidades dos Povoados
Tamanquinho e Porto Velho I. O muricizeiro bota seus cachos de flores amarelas
num formato de cachos de uvas, muito apreciado pelos pássaros como Pipira, Bem-Te-Vi,
Sabiá, Anum Branco, Galega que já está em extinção e muitos outros tipos. O Murici
após ser colhido no pé ou depois de caído pode ser vendido para a fabricação de
suco, muitíssimo procurado nas lanchonetes e restaurantes. O suco do murici quase
todas as pessoas da nossa região já degustou, e até mesmo provou do fruto
amarelinho com uma semente muito resistente, no seu tempo pode ser encontrado
no Centro de Abastecimento da cidade. O Murici das margens do Rio Mocambo é
diferente do murici da chapada, este da chapada seu fruto é menorzinho e não
serve para a extração de suco – é eficiente apenas para pássaros e outros
animais que se alimentam dele.
Salvemos então
os jatobazeiros, as pitombeiras e os muricizeiros, espécies populares
desconhecidas por nós mesmos. A flora e fauna urbunossantense tem muito a nos
oferecer, os frutos do cerrado, das margens dos nossos rios e dos cocais. Precisa-se
de mais consciência ambiental, de mais respeito com a natureza. O desenvolvimento
sustentável só dá certo se todos colaborarem coletivamente e, se cada um fazer
sua parcela de contribuição para a sustentabilidade da própria vida. Quem nunca saboreou um suco de murici? Mas
será que esse suco que você bebeu é de murici de nossa região, ou murici
importado? Então, falta incentivo para o processo de construção de políticas
públicas em valorizar nossas próprias produções econômicas e naturais. Temos as
espécies necessárias, temos a terra, temos a vontade de fazer e, o que está
faltando? A natureza em pleno momento de aquecimento global está clamando por
ajudas. Precisamos construir juntos esse projeto em defesa da vida e do mundo.
Nossa cultura está tão próxima da gente, mas não a conhecemos de verdade. Caros
leitores fiquem com essas informações sobre uma pequena partícula das coisas
bonitas de nossas florestas que ainda precisam de mais reconhecimento e
valorização de nossa própria gente.
José Antonio Basto
A milenar gastronomia dos povos do Cerrado
Diário da Manhã
Bráulio Antônio Calvoso Silva
Características:
Nome tupi (etimologia): piqui: de pir - pele, casca, + quí - áspero, espinhento.
Nomes populares: pequi, piqui, piquiá, piqui do Cerrado.
Nome científico: Caryocar Brasiliense.
Percebam que o nome em tupi “piqui” está acima dos demais, seguido dos nomes populares e, por fim, do científico, por uma questão de justiça em relação aos saberes das populações tradicionais, principalmente as indígenas. Vejamos a motivação para a hierarquia de citações propostas, com base nos dois parágrafos seguintes:
Nos mais de 200 crânios encontrados em Lagoa Santa-MG, nos últimos 150 anos, nota-se uma grande homogeneidade dos primeiros povoadores das terras baixas sul-americanas. Suas características sugerem uma origem pré-mongolóide, o que nos faz supor serem estes originários da Ásia e mantendo, em relação aos povos desse continente, semelhanças genéticas (cabelo, olhos, tipo sanguíneo etc.).
Já os padrões de desgaste dentário, revelam um alto consumo de plantas do Cerrado. Essa informação é possível pela presença de restos de pequi, jatobá e licury nos fósseis de 10.000 a 8.000 anos. Portanto, alguns insumos que dão origem às tradições gastronômicas goianas são conhecidos há aproximadamente 08 a 10 mil anos.
Por isso a nossa proposta em levantar a tese de que a gastronomia goiana tem tradição milenar. Os usos dos frutos da nossa terra têm uma longa tradição, que não deve ser desprezada, quando se fala do tempo decorrido desde o começo do aproveitamento alimentar dos produtos do Cerrado. O objetivo aqui é valorizar os conhecimentos, práticas, saberes e fazeres tradicionais.
Onde ele existe naturalmente: Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins.
Floração: agosto a novembro (época das chuvas) com pico em setembro, mas ocasionalmente em outras épocas após chuvas ou roçados. Em cerrados do Distrito Federal, foi observada floração entre junho a outubro, antes do período chuvoso e a maturação dos frutos de dezembro da mesma estação chuvosa.
Frutificação: novembro a fevereiro
Usos: o piqui é uma planta hermafrodita (possui os dois sexos), melífera (suas flores produzem mel), e sua madeira é usada para fabricação de móveis ou para produzir carvão para a indústria siderúrgica. Sua madeira é muito resistente ao esterco de curral. Isso significa que ele não apodrece com a umidade e com as reações químicas produzidas pela decomposição das fezes dos animais. O óleo de piqui tem efeito tonificante e é usado para curar bronquites, gripes, resfriados e no controle de tumores. É comum o óleo de piqui ser misturado ao mel de abelha em partes iguais e essa mistura resultante ser usada como expectorante. O chá de suas folhas é tido como regulador de fluxo menstrual. Da casca e das folhas extraem-se corantes de ótima qualidade, empregados por tecelões em tinturaria caseira.
Quando jovem o piqui tem a coloração verde; já os maduros tem um cheiro forte e devem ser coletados no chão, no período de outubro a janeiro, logo que caem da árvore. Isso significa que, quando estão na árvore, mesmo que estejam maduros, ainda não estão prontos para o consumo. É melhor deixar que a natureza mostre o momento adequado para apanhar o fruto e consumir.
É importante lavar bem os frutos para evitar a contaminação com produtos químicos, muitas vezes disseminados no ar e que ficam impregnados na casca. Em seguida corta-se o fruto e retira-se os caroços. Observe que os caroços devem sair facilmente. Isso demonstra que os frutos estão maduros.
Pode acontecer de os frutos não se desprenderem da casca assim que caem da árvore. Porém, dois ou três dias depois isso acontece. Portanto não precisamos nos preocupar muito com isso se comprarmos os frutos em uma feira, pois certamente depois de dois dias já estarão prontos para o consumo.
Observe que os caroços do piqui são envolvidos por uma massa pastosa com a cor amarelo-ouro, que tem bastante gordura e é comestível. A polpa pode ser cozida com água e sal e consumida com farinha ou cozida com arroz, feijão ou galinha.
O piqui também pode ser conservado em salmoura, óleo, sob refrigeração em sacos plásticos ou sob a forma de farinha. Mais de 80% do piqui não é comestível, mas pode ser utilizada para a ração animal ou adubo, desde que não esteja contaminada com produtos tóxicos.
O ideal é fazer um teste em uma pequeno grupo de plantas, que pode ser uma hortaliça, para testar o seu grau de contaminação, se não for possível constatar a presença de produtos químicos e o produtor estiver em dúvida se há ou não contaminação.
Receitas com piqui
Farinha de piqui:
Fervente os caroços e retire do fogo. Deixe esfriar e logo em seguida raspe com a colher ou faca aquela polpa amarela, que já estará mole e sairá do caroço com facilidade. Coloque em tabuleiros, assadeiras, formas, refratárias e leve ao fogo baixo,mexendo até secar. Depois de seca, podemos ainda levar ao liquidificador ou bater no pilão ou passar no moedor. Logo em seguida passe na peneira. Se for grande a quantidade de farinha a ser produzida, então leve a um forno grande.
Amêndoa de piqui:
Os caroços do piqui, depois de retirada a sua polpa, devem ser levados ao sol para secar. Após a secagem, parta em duas partes, tomando muito cuidado com os espinhos que estão entre a casca do caroço, e a amêndoa.
Óleo de piqui:
O óleo de piqui é encontrado à venda nas feiras de beira de estrada, em Alexânia, Abadiânia, Santa, Valparaiso de Goiás e em feiras livres do Distrito Federal.
Arroz com piqui
Ingredientes:
20 a 30 caroços de piqui com polpa;
01 quilo de arroz;
Óleo;
Sal, alho, cebola e cheiro verde.
Modo de fazer:
Coloque uma chaleira cheia de água para esquentar (aproximadamente 800 ml (mililitros) de água).
Lave o arroz e deixe escorrer, para tirar o excesso de pó de amido, e deixa-lo mais solto.
Pegue os caroços com polpa e coloque em uma panela grossa e grande, com óleo, e deixe em fogo médio. Será melhor escolher uma panela que seja de ferro batido ou alumínio grosso.
Quando os caroços de piqui (com polpa) estiverem com um amarelo escuro, aproximadamente dez minutos depois que forem colocados no óleo quente, acrescentar a cebola e deixar apenas um pouco para murcharem. Antes que a cebola fique dourada, acrescente o alho e deixe-o derreter vagarosamente, mexendo bem para que o gosto do alho e da cebola fique misturado ao óleo.
Assim que o alho começar a dourar, coloque o arroz já lavado e mexa bem.
Espere um pouco e mexa novamente.
Faça isso até que o arroz fique seco e o óleo apareça brilhando na superfície do arroz. O ponto ideal para o acréscimo de água é o momento em que o óleo se incorpora ao arroz, deixando-o “envernizado”. Isso levará uns dez a doze minutos aproximadamente.
Quando refogamos ou fritamos o arroz, ele adquire uma camada de verniz de gordura que impede a aglomeração dos grãos. Isso o deixa soltinho e com sabor mais apurado, principalmente se usarmos o azeite de oliva.
Nesse momento, quando o arroz estiver já refogado e com uma camada de verniz de gordura na sua superfície, acrescente a água fervente de modo que ela não ultrapasse um dedo acima do nível do arroz.
Somente depois de colocar a água, coloque o sal. Se colocamos o sal antes da água, ele perde o sabor, e deixa o arroz com um sabor desagradável e amargo.
Verifique sempre o nível da água, enfiando uma colher de sopa até o fundo da panela e verificando se ainda não há água. Quando o fundo da panela estiver seco, experimente um pouco do arroz e veja se ele ainda está duro. Se ele estiver muito duro coloque um pouco de água (um copo americano). Se estiver quase bom, coloque meio copo e abaixe o fogo, deixando que o fogo baixo termine o serviço.
Depois que o arroz estiver pronto, coloque ervas frescas por cima, e ele já estará pronto para ser servido. Bom apetite!
Silva Braulio A. Calvoso. Cerrado: 11 mil anos em histórias – uma perspectiva socioambiental da ocupação do Cerrado (ainda sem publicação);
Fontes: Almeida S. P.; Proença, C.E.B.; Sano, S.M.; Ribeiro, J.F.; Cerrado: espécies vegetais úteis. Planaltina: Embrapa – CPAC, 1998. XIII + 464p;
(Bráulio Antônio Calvoso Silva, pesquisador de culturas do Cerrado e escritor. brauliocalvoso@hotmail.com)
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
RESERVA EXTRATIVISTA DO SUL DE SERGIPE ESTÁ PARADA
A
proposta foi iniciada em 2005, mas está parada no Ministério do Meio
Ambiente para elaboração de decreto e avaliação da presidente
Aproposta
da criação da reserva fica localizada no Sul do estado de Sergipe, nos
municípios de Estância, Indiaroba, Santa Luzia do Itanhy e Itaporanga
D´Ajuda. O processo iniciou em 2005 e seus
tramites técnicos já foram conclu ídos no ICMBio, inclusive a consulta
pública. Mas, seguiu para o Ministério do Meio Ambiente para os tramites
finais, ou seja, elaboração de decreto, assim como para avaliação da
Presidente da República e lá encontra-se parado.
A
área da proposta faz parte das bacias dos rios Piauí, Real e Fundo,
sendo constituída, fundamentalmente de um conjunto de ecossistemas
costeiros, tais como manguezais, apicuns, restingas, campos alagados,
além de fragmentos da mata atlântica. Em Sergipe, este complexo
estuárino compreende os maiores remanescentes de ecossistemas do bioma
mata atlântica e representa um dos estuários mais ricos em termos de
produção pesqueira no estado. A região abriga ainda espécies ameaçadas
de aves, guigó-de-Sergipe.
A
proposta foi iniciada em 2005 com demanda da colônia de pescadores de
Estância, incluindo solicitações nos anos posteriores, com a demanda de
outras representações das colônias de pescadores de Indiaroba, Santa
Luzia do Itanhy, Itaporanga D´Ajuda, movimento das catadoras de mangaba
e, ainda associações diversas de povoados distribuídos
pelos quatro municípios. A região é também área de desenvolvimento
constante de projetos de pesquisa da Embrapa-Tabuleiros Costeiros e área
de atuação do PEAC - Programa de Educação Ambiental com Comunidades Co
steiras.
Os
potenciais beneficiários pela reserva são as comunidades tradicionais
extrativistas das proximidades dos estuários dos rios acima citados. São
famílias que exercem diversas atividades como a pesca a cata de
marisco, caranguejo/aratu e frutas, principalmente a mangaba. Vale
destacar que as mangabeiras contribuem substancialmente para o PIB de
cada município, até mesmo mais que a laranja e o coco de baia, conforme
Censo Agropecuário do IBGE 2009. Ressaltamos que as atividades
extrativistas ocorrem concomitantemente a outras atividades,
especialmente da agricultura familiar.
Entre
2005 e 2011, o IBAMA e o Instituto Chico Mendes (ICMBio), contando com a
parceria da Universidade Federal de Sergipe, Embrapa, INCRA, e SEMARH
realizaram várias visitas locais, vistorias e reuniões comunitárias, bem
como os estudos biológico e socioeconômico. Um dos objetivos da Resex é
garantir o acesso aos recursos naturais e que sua utilização ocorra de forma sustentável pelas populações tradicionais extrativistas.
Com
a conservação das belezas do estuário, propiciada com a criação da
Unidade de Conservação vai permitir que os atrativos do estuário
permaneçam e desta forma a atividade turística possa manter-se e ser
mais valorizada não somente nas áreas de praia. Com a conservação da
área, a própria atividade turística pode ser diversificada e valorizar
mais os atrativos naturais, os roteiros de ecoturismo, o turismo de base
comunitária e o turismo cultural. Essa região destaca-se este potencial
pela existência de atividades tais como: passeios de barcos
tradicionais (à vela), passeios de lancha, comida típicas, passeios
guiados entre outros.
A
reserva vai trazer os benefícios da manutenção da pesca artesanal que
gera/complementa renda para um número significativo de pessoas;
ordenamento com gestão participativa dos recursos pesqueiros, e outros
recursos ambientais; aumento do capital de giro nos quatro municípios
através da disponibilização de créditos rurais para as famílias
reconhecidas como beneficiárias da resex e garantir a necessária
preservação de áreas frágeis, atualmente sujeitas a fortes pressões de
degradação e ocupação.
A
proposta de limites apresentadas é talvez, a única possibilidade para
se conservar o conjunto de ecossistemas deste estuário e os demais
atribuídos ambientais e culturais da região, colaborando decisivamente
para a sobrevivência, desenvolvimento, e reconhecimento das comunidades
tradicionais demandantes. As
áreas que estão fora da proposta são: as praias, dunas e grandes lagoas.
No caso da região das praias ressalta-se praia do Abaís onde se
localiza a estrada Ayrton Sena e ponta do Saco. Assim como os
empreendimentos de carcinicultura e condomínio Porto Belo.
As
principais ameaças à conservação da área são: apropriação e ocupação
desordenada, que provocam a expulsão da população local e a degradação
dos recursos hídricos e dos ecossistemas do estuário. Especulação
imobiliária nas regiões de restinga; falta de gestão dos recursos
pesqueiros, causando redução dos estoques e ameaça à própria atividade
de pesca.
Para
José Moraes dirigente da Colônia dos Pescadores Z-4, a unidade de
conservação não quer terra de ninguém. “Queremos sim as área nas
encostas dos manguezais, dos rios e riachos que são áreas de preservação
permanente”, ressalta.
Ele
revela que hoje muitos portos foram fechados e que existem
proprietários que possuem até trator para puxar qualquer barco que
encoste, além de vigilantes armados em várias áreas.
Nós
ouvimos o senhor Jonas Almeida, ele confirmou que na Siriba ninguém
pode nem estacionar, ele disse que além de vigilantes armados há
cachorros soltos durante a noite.
Já a presidente da ASSOCIAÇÃO COMUNITÁRIA PRO MELHORAMENTO DO POVOADO FARNAVAL, Maria José dos Santos, afirmou que
os moradores do povoado querem que sejam retiradas da RESEX LITORAL SUL
DE SERGIPE as áreas de terras pertencentes aos moradores do FARNAVAL.
Indagada
sobre a proposta da RESEX, ela entende que a reserva visa preservar o
ecossistema, porém não pode perturbar o equilíbrio existente entre a
comunidade e o meio ambiente. Ela reconhece que por ocasião da proposta
para a criação da RESEX existiram várias consultas públicas que
procuravam apurar e sentir o desejo dos moradores de toda a região
abrangida, que é uma região muito maior do que a do povoado Farnaval.
Ela
argumenta que os moradores deste pedaço de terra, adquiriram seus
terrenos com sacrifício ou os possuem há mais de 30 anos, não querem ver
esbulhadas as suas terras. Ela é taxativa: o extrativismo da mangaba
não se dar em nosso povoado e sim a pesca com o extrativismo do
manguezal.
A
presidente disse que espera a criação da RESEX para preservar as marés e
os manguezais da ação predatória exercida por pessoas inescrupulosas
que pescam com o uso de bombas, correntes, redes de malhas
inapropriadas, formação de cambôas ou armadilhas para os peixes e demais
artifícios predadores, que, além do prejuízo imediato comprometerá a
manutenção da flora e da fauna aquática.
Por Augusto Santos com informações do ICMbio
www.faxaju.com.br
segunda-feira, 19 de agosto de 2013
CONVITE
Expedição às nascentes dos Rios
Buriti, Magú, Bom Gosto, Barro Duro, Preguiça e Lagoa do Bacuri nos dias 02 e
03 de Setembro de 2013.
Prezados(as) Senhores(as):
A FELB tem a honra de convidar Vossa Senhoria e a Renomada
Instituição da qual participa para fazer parte na expedição que realizaremos nos
dias 02 e 03 do próximo mês de Setembro, na região das Nascentes dos Rios que
formam a Bacia Hidrográfica da Região do Baixo Parnaíba Maranhense, com o
objetivo de realizar estudos e fazer o Diagnóstico da situação atual, com o
decorrente Prognóstico do que deve se fazer no sentido de proteger essas
nascentes que são a fonte de vida e geradora de grande riqueza biológica.
Para isso contamos com o apoio e a participação dos Seguintes
órgãos e Instituições:
1-Secretaria Estadual do Meio Ambiente do Maranhão –
SEMA-COEMA;
2-Universidade Federal do Maranhão, São Bernardo;
3-Prefeitura Municipal de São Bernardo;
4-Prefeitura Municipal de Magalhães de Almeida;
5-Prefeitura de Santana do Maranhão;
6-Prefeitura de Araioses;
7-Prefeitura de Água Doce;
8-CODEVASF;
9-EMBRAPA Meio Norte;
10-Instituto Chico Mendes – ICMBio da APA do Delta do Rio
Parnaíba;
11-Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA PI e MA;
Respeitosamente e grato pelo apoio
recebido nesta causa de grande relevância para toda a Biodiversidade da Região,
desde já contando com o apoio desta respeitável Instituição.
FUNDAÇÃO ECOLÓGICA DA LAGOA DO BACURÍ - FELB
Alcicleude Silva Garcez – Presidente.
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