“aqui no Pequizeiro, não aceitamos nem mais um palmo pra firma, eles vem e acabam com nosso sustento... já barramos uma marcação de picos passando aqui nas nossas cercas, nas nossas costas, olhe ali... daqui de onde nois tamos dá de ver onde eles passam, se for preciso em 24 horas nois arranja mil homens, nois tem amigo e parente em tudo que é lugar, vem gente de Humberto de Campos, de Urbano Santos, até de Morros vem gente... pra ajudar nois a defender nossas terras de que jeito for”.
Seu A., Pequizeiro - Belágua.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Ofiicina de Beneficiamento de Alimentos e Frutos do Cerrado
Arte e Meio Ambiente: estratégia de fortalecimento para jovens rurais no Cerrado Maranhense
Realização: Fórum Carajás e Aprema
Apoio: Fundo Brasil de Direitos Humanos
Participantes: Jovens de Comunidades Rurais de Mata Roma/MA
Facilitadora: Marluze Pastor
Dando continuidade as nossas postagens de imagens das oficinas do projeto em Bonsucesso. Desta vez incluimos imagens da Oficina de beneficiamento.
Realização: Fórum Carajás e Aprema
Apoio: Fundo Brasil de Direitos Humanos
Participantes: Jovens de Comunidades Rurais de Mata Roma/MA
Facilitadora: Marluze Pastor
Dando continuidade as nossas postagens de imagens das oficinas do projeto em Bonsucesso. Desta vez incluimos imagens da Oficina de beneficiamento.
Fotos: Cristiane Macau e Aprema
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Oficina de Sistemas Agroflorestais no Pólo Coceira, município de Santa Quitéria
Lagoa do Pólo Coceira
Esta iniciativa tem o apoio da ASW
Fotos: Fórum Carajás
http://www.forumcarajas.org.br/
Novo Oficial do Programa Direito a Terra Água e Território visita o Brasil
Oscar Sanchez fala de sua trajetória e das perspectivas para a cooperação com o Brasil
O novo oficial do programa Direito a Terra Água e Território da aliança Icco no Brasil(PDTAT - Icco), Oscar Sánchez Tapia vem ao país para conhecer e conversar com as instituições apoiadas pela cooperação. Oscar será o responsável no Escritório Regional da ICCO em La Paz, pelo DTAT (Brasil) e pelo Programa Gran Chaco (Argentina, Paraguai e Bolívia), na área temática de Democratização e Construção da Paz.
O novo oficial do programa Direito a Terra Água e Território (DTAT), Oscar Sánchez Tapia, 41 anos, traz no currículo a experiência de 15 anos dedicados a cooperação internacional no tema do desenvolvimento. Antropólogo de formação, já assessorou o processo de fortalecimento de diversas instituições indígenas nas suas lutas por terra e território, a exemplo das experiências com Lomerío en La Chiquitanía e Emberá Wounaan. Nascido na Bolívia, Oscar já trabalhou com organizações indígenas na Bolívia e no Panamá e com a cooperação internacional em SNU (Holandesa) e Heifer (Bolívia). Será responsável no Escritório Regional da ICCO em La Paz, pelo DTAT (Brasil) e pelo Programa Gran Chaco (Argentina, Paraguai e Bolívia), na área temática de Democratização e Construção da Paz.
Essa viagem de Oscar e Lies Kiebom, ex-oficial do programa no escritório ICCO na Holanda, faz parte do repasse das responsabilidades de acompanhamento dos Programas da Região América do Sul para o escritório regional. Eles estiveram reunidos com 13 organizações brasileiras que executam o Programa DTAT para conhecer suas temáticas prioritárias e os resultados impulsionados com recursos do Programa.
Ainda em fase de transição, Oscar já se sente estimulado para aprofundar a compreensão da realidade brasileira. Em visita a projetos, disse se impressionar com o trabalho do Movimento Sem Terra (MST). “Pra mim foi muito importante constatar de perto o trabalho que essa gente faz”, declara.
Oscar destaca também a força do trabalho institucional da CESE pela sua capacidade de articulação e discussão política. “Percebo que a CESE tem uma visão integrada da conjuntura e dos problemas. Não se percebe isso em todos os países e organizações”, afirma otimista.
Quando projeta o futuro da cooperação e da relação com o Brasil, Oscar dá uma pausa e com um sorriso esperançoso fala da capacidade econômica brasileira ao apontar o país como próxima potência mundial. Mas completa: “Sabemos das desigualdades que persistem e da necessidade de avanços na luta por direitos no Brasil e que a cooperação internacional cumpre um papel importante, mas é importante reconhecer que a tendência é de diminuição de investimentos”.
Sobre o DTAT
O Programa DTAT articula a Aliança ICCO e 13 parceiras no Brasil na promoção e defesa de direitos a terra, água e território de camponeses, agricultores familiares, populações tradicionais e povos indígenas. São elas: Centro de Cultura Negra do Maranhão; Centro de Estudos Bíblicos; CESE; Comissão Pró-Índio de São Paulo; Fórum Carajás; GAJOP; ICCO; Instituto Socioambiental; Movimento Sem Terra; Plataforma Dhesca; Rede Social de Justiça e Direitos Humanos; Sociedade Maranhense de Direitos Humanos; Terramar; Malungu.
Por: CESE
http://www.cese.org.br/
O novo oficial do programa Direito a Terra Água e Território da aliança Icco no Brasil(PDTAT - Icco), Oscar Sánchez Tapia vem ao país para conhecer e conversar com as instituições apoiadas pela cooperação. Oscar será o responsável no Escritório Regional da ICCO em La Paz, pelo DTAT (Brasil) e pelo Programa Gran Chaco (Argentina, Paraguai e Bolívia), na área temática de Democratização e Construção da Paz.
O novo oficial do programa Direito a Terra Água e Território (DTAT), Oscar Sánchez Tapia, 41 anos, traz no currículo a experiência de 15 anos dedicados a cooperação internacional no tema do desenvolvimento. Antropólogo de formação, já assessorou o processo de fortalecimento de diversas instituições indígenas nas suas lutas por terra e território, a exemplo das experiências com Lomerío en La Chiquitanía e Emberá Wounaan. Nascido na Bolívia, Oscar já trabalhou com organizações indígenas na Bolívia e no Panamá e com a cooperação internacional em SNU (Holandesa) e Heifer (Bolívia). Será responsável no Escritório Regional da ICCO em La Paz, pelo DTAT (Brasil) e pelo Programa Gran Chaco (Argentina, Paraguai e Bolívia), na área temática de Democratização e Construção da Paz.
Essa viagem de Oscar e Lies Kiebom, ex-oficial do programa no escritório ICCO na Holanda, faz parte do repasse das responsabilidades de acompanhamento dos Programas da Região América do Sul para o escritório regional. Eles estiveram reunidos com 13 organizações brasileiras que executam o Programa DTAT para conhecer suas temáticas prioritárias e os resultados impulsionados com recursos do Programa.
Ainda em fase de transição, Oscar já se sente estimulado para aprofundar a compreensão da realidade brasileira. Em visita a projetos, disse se impressionar com o trabalho do Movimento Sem Terra (MST). “Pra mim foi muito importante constatar de perto o trabalho que essa gente faz”, declara.
Oscar destaca também a força do trabalho institucional da CESE pela sua capacidade de articulação e discussão política. “Percebo que a CESE tem uma visão integrada da conjuntura e dos problemas. Não se percebe isso em todos os países e organizações”, afirma otimista.
Quando projeta o futuro da cooperação e da relação com o Brasil, Oscar dá uma pausa e com um sorriso esperançoso fala da capacidade econômica brasileira ao apontar o país como próxima potência mundial. Mas completa: “Sabemos das desigualdades que persistem e da necessidade de avanços na luta por direitos no Brasil e que a cooperação internacional cumpre um papel importante, mas é importante reconhecer que a tendência é de diminuição de investimentos”.
Sobre o DTAT
O Programa DTAT articula a Aliança ICCO e 13 parceiras no Brasil na promoção e defesa de direitos a terra, água e território de camponeses, agricultores familiares, populações tradicionais e povos indígenas. São elas: Centro de Cultura Negra do Maranhão; Centro de Estudos Bíblicos; CESE; Comissão Pró-Índio de São Paulo; Fórum Carajás; GAJOP; ICCO; Instituto Socioambiental; Movimento Sem Terra; Plataforma Dhesca; Rede Social de Justiça e Direitos Humanos; Sociedade Maranhense de Direitos Humanos; Terramar; Malungu.
Por: CESE
http://www.cese.org.br/
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
CGU descobre desvio de recursos públicos em Mata Roma(MA)
A pequena cidade de Mata Roma, que fica localizada na região Leste Maranhense a 280 Km de São Luís, teve sua emancipação política em 11/03/1962. Contudo, sua situação ainda permanece praticamente a mesma dos anos 60. A população de 11.799 habitantes sofre de inúmeros problemas, tais como, a falta de água, educação, saúde e aneamento básico. O IDH é 0,567 ou seja, inferior ao do próprio Estado do Maranhão, que é 0,683.
Os auditores da CGU avaliaram a aplicação de recursos federais transferidos à Mata Roma no valor de R$ 13.719.425,17. Inúmeras foram as irregularidades descobertas por eles, e que já foram publicadas no site da Controladoria (www.cgu.gov.br).
A titulo de informação, eis alguns dos casos de desrespeito às normas legais apontados pela CGU:
a)Falta de notificação dos recursos federais recebidos, prevista na Lei nº 9.452/1997.
b)Utilização de veículos inadequados para o transporte de alunos; Falta de identificação do veículo escolar.
c)Entrega de livros após o início do período letivo (exercício de 2010).
d)Falta de nutricionista para a elaboração e acompanhamento do cardápio da merenda escolar (2008); Desempenho insatisfatório do nutricionista (2009); Nutricionista responsável pelo PNAE sem vínculo empregatício formal com a prefeitura; Falta de teste de aceitabilidade dos cardápios.
e)Baixa qualidade da merenda escolar servida aos alunos; Oferta de merenda escolar em desacordo com os §§ 4° e 6° da Resolução FNDE nº 32/2006 durante o exercício de 2009; Oferta de produtos básicos elaborados na merenda escolar; Opção pela contratação de empresa situada em município distante 280 Km do município de Mata Roma sem justificativas.
f)Condições inadequadas de armazenamento e transporte da merenda.
g)Irregularidades evidenciadas na execução de contratos com prejuízo ao erário de R$ 495.000,00.
h)Não implementação do Plano de Carreira e Remuneração dos Profissionais do Ensino Básico.
i)Deficiência nos atendimentos realizados pelas equipes do Programa de Saúde da Família.
j)Aquisição de motocicleta por preço superior à média do mercado, da ordem de R$ 2.554,00 (dois mil, quinhentos e cinqüenta e quatro reais).
Como se pode observar, esta, indubitavelmente, é uma das razões para que o Município de Mata Roma seja um dos mais pobres do Maranhão. Segundo o professor José Lemos, em sua obra 'O Mapa da Exclusão Social no Brasil', a cidade apresenta um percentual de 65, 19% de pessoas excluídas de renda, saneamento básico, coleta de lixo e educação.
Uma das razões para tal índice é exatamente essa: a drenagem de recursos públicos para favorecimento pessoal de uma elite local em detrimento da maioria da população.
Na labuta diária no mundo da prevenção e do combate à corrupção, sabe-se que os recursos públicos são drenados normalmente para dois fins específicos. O primeiro deles é para o pagamento de dívidas de campanha e o segundo, o enriquecimento pessoal do prefeito e do seu grupo político.
Alguém ainda tem alguma dúvida do real motivo de miséria da maior parte da população maranhense?
Os relatórios publicados pela CGU com o resultado das fiscalizações realizadas em Água Doce do MA, Arari e Mata Roma podem ser acessados através do seguinte endereço: (http://www.cgu.gov.br/sorteios/index1.asp)
blogdocontrolesocial.blogspot.com
Pré estréia Documentário "Aperreio".
Pessoal,
O documentário sobre as enchentes no Maranhão ficou pronto, mas extrapolou essa temática, acabou sendo sobre mudanças climáticas e ficou muito legal, o nome foi colhido dos próprios depoimentos do filme - APERREIO. Conseguimos por intermédio do Fórum Carajás o espaço do Cine Impar, uma sala de cinema muito legal do Imparcial (localizada no prédio do jornal o imparcial - atrás do Tropical Shopping). Assim convidamos todos/as para pré-estréia que será dia 28/10 (qunta) às 19:00h. O Imparcial estará divulgando também a partir da segunda dia 25/10 no jornal impresso e na web (http://www.oimparcialonline.com.br).
Grande abraços a todos/as.
Abraços,
Fabio Pacheco, da Associação Agroecológica Tijupá
O documentário sobre as enchentes no Maranhão ficou pronto, mas extrapolou essa temática, acabou sendo sobre mudanças climáticas e ficou muito legal, o nome foi colhido dos próprios depoimentos do filme - APERREIO. Conseguimos por intermédio do Fórum Carajás o espaço do Cine Impar, uma sala de cinema muito legal do Imparcial (localizada no prédio do jornal o imparcial - atrás do Tropical Shopping). Assim convidamos todos/as para pré-estréia que será dia 28/10 (qunta) às 19:00h. O Imparcial estará divulgando também a partir da segunda dia 25/10 no jornal impresso e na web (http://www.oimparcialonline.com.br).
Grande abraços a todos/as.
Abraços,
Fabio Pacheco, da Associação Agroecológica Tijupá
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Estudo de Impacto Ambiental Santa Quitéria(MA)
O SECRETÁRIO DO ESTADO DO MEIO AMBIENTE E
RECURSOS NATURAIS, no uso de suas atribuições e, considerando
o que dispõe a Lei Estadual nº. 5.405/92, regulamentada pelo Decreto
nº. 13.494/93, e ainda, observadas as normas gerais da União pertinentes
ao procedimento de Licenciamento Ambiental,
R E S O L V E :
Art. 1º - Constituir Comissão Técnica para, no âmbito do
Setor de Licenciamento Ambiental desta Secretaria de Estado do Meio
Ambiente e Recursos Naturais - SEMA, conforme dispõe o art. 44 do
Decreto Estadual nº. 13.494/93, analisar e emitir parecer sobre o conteúdo
do EIA/RIMA relativo à Licença de Prévia (LP) para a atividade
de implantação de projetos agrícolas de grãos no município de
Santa Quitéria, MA, fazendas Sucuruju, São Gabriel e Mormaço, conforme
consta do Processo SEMA-2642/10 – Juliano Fontana.
Diário Oficial do Estado do MA
RECURSOS NATURAIS, no uso de suas atribuições e, considerando
o que dispõe a Lei Estadual nº. 5.405/92, regulamentada pelo Decreto
nº. 13.494/93, e ainda, observadas as normas gerais da União pertinentes
ao procedimento de Licenciamento Ambiental,
R E S O L V E :
Art. 1º - Constituir Comissão Técnica para, no âmbito do
Setor de Licenciamento Ambiental desta Secretaria de Estado do Meio
Ambiente e Recursos Naturais - SEMA, conforme dispõe o art. 44 do
Decreto Estadual nº. 13.494/93, analisar e emitir parecer sobre o conteúdo
do EIA/RIMA relativo à Licença de Prévia (LP) para a atividade
de implantação de projetos agrícolas de grãos no município de
Santa Quitéria, MA, fazendas Sucuruju, São Gabriel e Mormaço, conforme
consta do Processo SEMA-2642/10 – Juliano Fontana.
Diário Oficial do Estado do MA
Estudo de Impacto Ambiental Itajubara
SECRETARIA DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E
RECURSOS NATURAIS
PORTARIA N° 094, DE 14 DE OUTUBRO DE 2010.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E
RECURSOS NATURAIS, no uso de suas atribuições e, considerando
o que dispõe a Lei Estadual nº. 5.405/92, regulamentada pelo Decreto
nº. 13.494/93, e ainda, observadas as normas gerais da União pertinentes
ao procedimento de Licenciamento Ambiental,
R E S O L V E :
Art. 1º - Constituir Comissão Técnica para, no âmbito do Setor
de Licenciamento Ambiental desta Secretaria de Estado do Meio Ambiente
e Recursos Naturais - SEMA, conforme dispõe o art. 44 do Decreto
Estadual nº. 13.494/93, analisar e emitir parecer sobre o conteúdo do
EIA/RIMA da ITAJUBARA S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL, relativo à
Licença Prévia – LP, para a atividade de projeto agropecuário – pastagem
e plantio de bambu e silvicultura – plantio de eucalipto, nos municípios
de Coelho Neto, Duque Bacelar, Caxias, Aldeias Altas, Afonso
Cunha, Chapadinha, Buriti e São Francisco-MA, conforme consta do
processo SEMA- 4329/10
Diário Oficial do Estado do Maranhão
RECURSOS NATURAIS
PORTARIA N° 094, DE 14 DE OUTUBRO DE 2010.
O SECRETÁRIO DE ESTADO DO MEIO AMBIENTE E
RECURSOS NATURAIS, no uso de suas atribuições e, considerando
o que dispõe a Lei Estadual nº. 5.405/92, regulamentada pelo Decreto
nº. 13.494/93, e ainda, observadas as normas gerais da União pertinentes
ao procedimento de Licenciamento Ambiental,
R E S O L V E :
Art. 1º - Constituir Comissão Técnica para, no âmbito do Setor
de Licenciamento Ambiental desta Secretaria de Estado do Meio Ambiente
e Recursos Naturais - SEMA, conforme dispõe o art. 44 do Decreto
Estadual nº. 13.494/93, analisar e emitir parecer sobre o conteúdo do
EIA/RIMA da ITAJUBARA S/A AÇÚCAR E ÁLCOOL, relativo à
Licença Prévia – LP, para a atividade de projeto agropecuário – pastagem
e plantio de bambu e silvicultura – plantio de eucalipto, nos municípios
de Coelho Neto, Duque Bacelar, Caxias, Aldeias Altas, Afonso
Cunha, Chapadinha, Buriti e São Francisco-MA, conforme consta do
processo SEMA- 4329/10
Diário Oficial do Estado do Maranhão
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Para Itaú, venda de fazenda pela SLC Agrícola é neutra para ações
SÃO PAULO – A Itaú Corretora recebeu como neutra a noitícia de que a SLC Agrícola (SLCE3) realizou a venda da fazenda Palmeira, localizada no Maranhão, em função da baixa importância do ativo no portfólio da empresa.
Os analistas Paula Kovarsky, Giovana Araújo e Diego Mendes mantiveram a recomendação de market-perform, com valor justo para 2011 de R$ 19,80 por ação – o que implica upside (Potencial teórico de valorização) de 7,0%, frente ao último preço de fechamento.
Impacto limitado
No último dia 28, a SLC Agrícola anunciou a venda da Fazenda Palmeira, localizada no Maranhão. A fazenda, que representava 6% do portifólio das terras da SLC, foi vendida por R$ 27,2 milhões.
O preço foi considerado atrativo pelos analistas, já que se apresenta 9% acima da avaliação da consultoria Deloitte. De acordo com o relatório, a venda resultou em uma taxa interna de retorno de 20% avaliados pela própria SLC Agrícola.
Apesar da venda ter sido considerada positiva, a importância da fazenda no portifolio de terras da SLC é avaliada como baixa para o Itaú. Assim, os analistas não acreditam que a realização irá representar um gatilho para o desempenho das ações.
Os analistas Paula Kovarsky, Giovana Araújo e Diego Mendes mantiveram a recomendação de market-perform, com valor justo para 2011 de R$ 19,80 por ação – o que implica upside (Potencial teórico de valorização) de 7,0%, frente ao último preço de fechamento.
Impacto limitado
No último dia 28, a SLC Agrícola anunciou a venda da Fazenda Palmeira, localizada no Maranhão. A fazenda, que representava 6% do portifólio das terras da SLC, foi vendida por R$ 27,2 milhões.
O preço foi considerado atrativo pelos analistas, já que se apresenta 9% acima da avaliação da consultoria Deloitte. De acordo com o relatório, a venda resultou em uma taxa interna de retorno de 20% avaliados pela própria SLC Agrícola.
Apesar da venda ter sido considerada positiva, a importância da fazenda no portifolio de terras da SLC é avaliada como baixa para o Itaú. Assim, os analistas não acreditam que a realização irá representar um gatilho para o desempenho das ações.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Consulta de Partes Interessadas e Convite para Reuniões Públicas- Manejo Florestal - Suzano Papel e celulose
Data: 27 de outubro de 2010
Horário 18:00
Local: Escola Pequeno Principe
Endreço : 10 dejunho 115 Centro - Urbano santos,Maranhão
O Bureau Veiras Certification foi contratado pela Suzano a fim de realizar uma auditoria de extensão de escopo dacertificação de manejo florestal de seus plantios.
A norma de certificação florestal CERFLOR contempla um conjunto de principios, critérios e requisitos legais, ambientais e sociais a serem desenvolvidos na empresa e nas unidades de manejo objetos da certicação. No processo de certificação, a participação de partes interessadas, tais como representantes da sociedade civil e instituições governamentais interessadas, é fundamental para a completa avaliação do atendimento aos principios, critérios e indicadores definidos no CERFLOR.
Horário 18:00
Local: Escola Pequeno Principe
Endreço : 10 dejunho 115 Centro - Urbano santos,Maranhão
O Bureau Veiras Certification foi contratado pela Suzano a fim de realizar uma auditoria de extensão de escopo dacertificação de manejo florestal de seus plantios.
A norma de certificação florestal CERFLOR contempla um conjunto de principios, critérios e requisitos legais, ambientais e sociais a serem desenvolvidos na empresa e nas unidades de manejo objetos da certicação. No processo de certificação, a participação de partes interessadas, tais como representantes da sociedade civil e instituições governamentais interessadas, é fundamental para a completa avaliação do atendimento aos principios, critérios e indicadores definidos no CERFLOR.
Os Cocos Babaçu das Carrancas do Senhor Onésio
Quebradeira de Coco Babaçu no povoado Carrancas, município de Buriti de Inácia Vaz
Foto: arquivo Fórum Carajás
Foto: arquivo Fórum Carajás
Rede Cerrado
A coordenação da Rede Cerrado, representada pelo CAA-NM (Centro de Agricultura Alternativa do Norte de Minas), MOPIC (Mobilização de Povos Indígenas do Cerrado), ISPN (Instituto Sociedade, População e Natureza) e Agência 10envolvimento, se reuniu no último dia 27 de setembro com o presidente da Fundação Banco do Brasil (FBB), Jorge Streit, para apresentar a proposta de projeto da Rede a ser apoiada pela FBB em 2011.
O foco da estratégia proposta foi o fortalecimento das articulações setoriais da Rede, destacando-se a necessidade de suporte às ações de mobilização e fortalecimento institucional da MOPIC, Central do Cerrado, NACE (Núcleo de Agroecologia do Cerrado) e de apoio à implementação da segunda fase do Projeto APLs (Arranjos Produtivos Locais) do Cerrado, desenvolvido por A Casa Verde. Além disso, discutiu-se a necessidade de recursos para a estruturação de uma secretaria executiva da Rede Cerrado.
Como resultado da reunião, a FBB se comprometeu em apoiar projetos para fortalecimento da Rede Cerrado, MOPIC e Central do Cerrado e manifestou interesse em aprofundar junto à Rede Cerrado possibilidades de parcerias para apoio à estruturação dos empreendimentos diagnosticados no projeto APLs do Cerrado.
Cada articulação está detalhando seus projetos para tramitar junto à FBB. A coordenação da Rede Cerrado está elaborando o projeto de fortalecimento institucional da Rede Cerrado que deverá ser encaminhado até o fim do mês de outubro para FBB.
--
O foco da estratégia proposta foi o fortalecimento das articulações setoriais da Rede, destacando-se a necessidade de suporte às ações de mobilização e fortalecimento institucional da MOPIC, Central do Cerrado, NACE (Núcleo de Agroecologia do Cerrado) e de apoio à implementação da segunda fase do Projeto APLs (Arranjos Produtivos Locais) do Cerrado, desenvolvido por A Casa Verde. Além disso, discutiu-se a necessidade de recursos para a estruturação de uma secretaria executiva da Rede Cerrado.
Como resultado da reunião, a FBB se comprometeu em apoiar projetos para fortalecimento da Rede Cerrado, MOPIC e Central do Cerrado e manifestou interesse em aprofundar junto à Rede Cerrado possibilidades de parcerias para apoio à estruturação dos empreendimentos diagnosticados no projeto APLs do Cerrado.
Cada articulação está detalhando seus projetos para tramitar junto à FBB. A coordenação da Rede Cerrado está elaborando o projeto de fortalecimento institucional da Rede Cerrado que deverá ser encaminhado até o fim do mês de outubro para FBB.
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010
SLC vende fazenda em Buriti
A SLC Agrícola S.A. (Bovespa: SLCE3; Bloomberg: SLCE3:BZ; Reuters: SLCE3.SA), uma das maiores proprietárias de terras do Brasil e uma das maiores produtoras agrícolas brasileiras em termos de área cultivada de algodão, soja e milho, em cumprimento ao parágrafo 4º do artigo 157 da Lei nº 6.404/76 e ao disposto na Instrução CVM nº 358/02, comunica a seus acionistas e ao mercado em geral que:
Celebrou Contrato Particular de Compromisso de Compra e Venda de Imóvel Rural, firmado em 24 de Setembro de 2010, através do qual vendeu área de 14.625 hectares (Fazenda Palmeira) localizada no município de Buriti, MA, pelo valor de R$ 27.160.000,00, ou R$ 1.857 por hectare. Do total da área, 4.466 hectares eram compostos de área de lavoura (já aberta) e o restante de áreas ainda não desenvolvidas e reservas.
Considerando o valor de compra do imóvel, os investimentos nele realizados e o valor da venda líquido de impostos e comissões a Companhia calcula que o projeto tenha oferecido uma TIR (taxa interna de retorno anualizada) de 20%, em dólares.
A área da Fazenda Palmeira (onde foram plantados 2.735 hectares de soja na safra 2009/10) não será mais explorada pela SLC Agrícola a partir da venda.
SLC Agricola
Suzano X Prio Agricultura em Santa Quitéria
Terceira Câmara Cível
ACÓRDÃO Nº 87.883/2009
TERCEIRA CÂMARA CÍVEL
Sessão do dia 17 de dezembro de 2009.
AGRAVO REGIMENTAL Nº 35616-2009 -Santa Quitéria.
AGRAVANTE: Suzano Papel e Celulose S/A.
ADVOGADOS: Vinícius César de Barrêdo Martins.
AGRAVADO : Prio Agricultura e Exportação Ltda.
ADVOGADOS: Ricardo Tadeu Bugarin Duailibe.
RELATOR: Des. Stélio Muniz
EMENTA
Agravo Regimental. Recurso Interposto Via Fax. Documentação Incompleta. Não Conhecimento.
Não sendo instruído o agravo de instrumento, com as peças obrigatórias, sequer deve ser conhecido.
DECISÃO: ACORDAM os Senhores Desembargadores, por votação unânime, em negar provimento ao agravo, nos termos do voto do Desembargador Relator.
Des. Cleones Carvalho Cunha - Presidente
Des. José Stélio Nunes Muniz
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Deserto verde ameaça terras piauienses
A promessa de desenvolvimento com a instalação da Suzano Papel e Celulose no Piauí contradiz as reais necessidades da população.
Por Leonardo Maia
Não é possível enxergar no horizonte onde termina a plantação de eucalipto. A fazenda Calumbra, município de Elesbão Veloso, 159 km de Teresina, capital do Piauí, abriga nove mil hectares de extensos corredores de pés de eucalipto, o chamado "Projeto Florestal" da Empresa Suzano Papel e Celulose. Apenas algumas áreas das Matas dos Cocais, protegidas por lei ambiental, devido ao extrativismo do pequi, buriti, babaçu e carnaúba, foram preservadas.
Enquanto 41% da população piauiense ainda é afetada pela fome, de acordo com pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Suzano, ao todo, já possui 160 mil hectares do território do Piauí, o mesmo que 1.600 km², o que corresponde a 1,57% de terras piauienses transformadas em “florestas” de eucalipto. O eucalipto não serve de alimento nem para o ser humano, nem para os animais. As plantações formam um verdadeiro deserto verde, utilizado para a produção de toneladas de papel e celulose, voltados, sobretudo, ao mercado internacional.
Além disso, de acordo com estudo realizado pelo Departamento de Ciências Naturais – DCN – da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB – árvores de crescimento acelerado, como o eucalipto, dependem de grande quantidade de água para se desenvolver e por isso provocam o secamento do solo, diminuem os mananciais e aumentam a possibilidade de desertificação dessas regiões. Sendo assim, a instalação da Suzano mais uma vez contradiz as reais necessidades da população do Piauí, já que o estado sofre, praticamente todos os anos, com os efeitos da estiagem. Só no início deste ano, mais de 155 municípios declararam estado de emergência por causa da seca, alguns deles tiveram a safra comprometida em 90% por falta de água.
Outro grande problema está relacionado às várias trilhas de devastação que separam os módulos da plantação do eucalipto. O apodrecimento dessa madeira oriunda do desmatamento, exposta no campo, produz metano, um gás tóxico, perigoso ao homem e ao meio ambiente, além de degradar o solo. Porém, a empresa se nega a encontrar um destino menos poluente para essa madeira.
Essa é uma das exigências apresentadas pela Rede Ambiental do Piauí (REAPI), que vem tentando negociar com a Suzano desde que ela chegou ao estado. Na tentativa de evitar grandes impactos ao meio ambiente e à sociedade, diante do descaso do Governo do Estado, os ambientalistas abriram um campo de diálogo, diretamente com os representantes da empresa, com a intenção de convencê-los a cumprir 11 pontos de pauta que amenizassem o cenário de devastação.
Quem deveria cumprir esse papel era o Governo do Estado, e não as Organizações Não-Governamentais. Entretanto, o governo de Wellington Dias (PT) e Wilson Martins (PSB) não foi só omisso, como abriu as portas do estado e ofereceu todos os benefícios, como a isenção de imposto de renda, para que a Suzano explorasse, da forma como quisesse, os “recursos” naturais e humanos do Piauí.
“Tivemos três reuniões e colocamos 11 pautas de reivindicações. Acontece que não fechamos esse acordo porque a Suzano ainda não quis negociar dois importantes itens, quanto ao destino dado à madeira do desmatamento e a análise periódica da água do Rio Parnaíba que eles utilizarão no projeto. Essa análise seria feita pela REAPI e mandada para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, com despesas pagas pela empresa. Nós, da REAPI, não vamos abrir mão desses itens, e se eles não cumprirem apelaremos para a Justiça”, enfatiza Tânia Martins, representante da rede.
Com relação à madeira, a Suzano alega que está com dificuldades para encontrar quem a compre. Quanto à água, eles argumentam que não podem negociar ainda, porque ela será consumida apenas quando for instalada a indústria, em 2014. Essa análise constante da água se faz necessária, já que as fábricas de celulose promovem um uso abusivo de água potável, além de lançar resíduos nos rios.
Os detritos lançados nos rios contribuem para a contaminação do lençol freático. Ocorre também a contaminação do solo pelo uso intensivo de agrotóxicos, que se transfere para córregos, riachos e rios. De acordo com relatos de trabalhadores rurais do município de Elesbão Veloso, que prestam serviços terceirizados para a empresa, alguns animais já morreram com o veneno colocado junto com a aplicação do adubo.
Mesmo com todos esses impactos, a população que mora próxima às grandes plantações de eucalipto estão contentes com a chegada da Suzano Papel e Celulose. Um jovem, de nome Fábio, do assentamento Bebedouro, do município de Elesbão Veloso, todos os anos viajava a São Paulo para trabalhar no corte de cana, na época da colheita. Além de ter que se afastar da família, o pagamento era feito de acordo com a produtividade de cada trabalhador.
Agora Fábio está satisfeito com o novo trabalho. Ele presta serviço à Suzano, através da J.F. Sousa Serviços. No final do mês recebe um salário mínimo, o que ainda não é o suficiente, e trabalha perto de casa, das sete da manhã às quatro da tarde, fazendo pique, trabalho braçal pesado de demarcação das áreas a serem desmatadas.
Assim como Fábio, todos os trabalhadores contratados são terceirizados. Dessa forma não possuem vínculo direto com a empresa, ela não precisa se preocupar com a garantia dos direitos trabalhistas e os trabalhadores não têm nenhuma perspectiva de contratação futura, após a finalização da fase de desmatamento, adubação e plantio, já que a colheita é feita com o uso de máquinas.
Ainda assim, as famílias, tanto do assentamento Bebedouro quanto do Caraíba, deixam bem claro que elas não estão muito preocupadas com o futuro, pois antes não possuíam nenhuma fonte de renda, a não ser o que conseguiam através do extrativismo. Pensam apenas no agora, na sobrevivência do dia-a-dia.
Devido à inexistência de uma política realmente comprometida com a população do campo, essas famílias vêem a instalação dessas empresas como uma alternativa, sem qualquer preocupação com o impacto da monocultura e com as gerações futuras.
Isso se reflete na fala do presidente da Associação do Assentamento Caraíba, Antônio Avelino. “Já tem bastante gente daqui empregada, são três assentamentos, quase todo mundo trabalhando. Tem tudo, é direitim, o negócio é bem-feito, está todo mundo gostando. Muita gente disse que era ruim pra gente, porque as árvores que tem perto iam tudo embora, mas nem isso eu acredito que seja ruim. Eles ainda fizeram a proposta de alugar as terras por sete anos, arrendar 50% da área, 608 hectares. Eles fazem todo o serviço, quando fizerem a colheita pagam todas as contas, aí o lucro é dividido”, relata.
A Suzano pretende arrendar 50% das terras dos assentados, sob a alegação de que os trabalhadores rurais não gostam de trabalhar com a agricultura familiar e apenas querem saber do extrativismo. Entretanto, as famílias da região plantam arroz, feijão, mandioca e milho para a subsistência. Só não ampliam a produção pela falta da aplicação de políticas voltadas para a agricultura familiar, que deveriam ser desenvolvidas pelo Governo do Estado.
Por isso Antônio Avelino considera que a proposta feita pela Suzano poderá ser um bom negócio, mesmo sem a certeza de quais substâncias são utilizadas para adubar o solo, e se aquela terra, depois de sete anos sendo utilizada para o plantio de eucalipto, não estará improdutiva. “Eu num sei se mais tarde vai ter algum problema. Melhor do que ficar parado. Sete anos eles tiram a primeira safra, depois vão plantar de novo. A gente num pensa pro futuro, só no presente”, destaca.
Por outro lado, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Elesbão Veloso, Sebastião do Nascimento, explica que isso também acontece porque ainda não foi possível a população sentir os impactos ambientais e sociais com a instalação da Suzano. “O campo de plantação é muito bonito, mas só com o tempo é que a gente vai sentir. Algum impacto já dá pra sentir agora. Por conta do desmatamento, os bichos não estão mais ocupando aquela área. Eles estão comprando tudo em volta o que for bom pra eles. Eles tão deixando umas reservas de mata nativa, mas fora da reserva eles tão levando tudo”, relata.
De acordo com o representante do sindicato, nem Suzano nem o governo cumpriram com as promessas de desenvolvimento. “Eles prometeram que iam voltar aqui para mostrar o resultado, mas ainda hoje a gente aguarda. Hoje a gente se pergunta e não tem resposta. A promessa da empregabilidade não foi garantida. Eu não queria ouvir só as promessas, mas a resposta em cima das dúvidas. Trabalhar é um direito de cada um de nós. Alguns trabalhadores já foram dispensados, os que esperaram perderam tempo, todos ficaram com as mãos na cabeça. Hoje está todo mundo subindo e descendo, sem ter um lugar certo para trabalhar”.
Por Leonardo Maia
Não é possível enxergar no horizonte onde termina a plantação de eucalipto. A fazenda Calumbra, município de Elesbão Veloso, 159 km de Teresina, capital do Piauí, abriga nove mil hectares de extensos corredores de pés de eucalipto, o chamado "Projeto Florestal" da Empresa Suzano Papel e Celulose. Apenas algumas áreas das Matas dos Cocais, protegidas por lei ambiental, devido ao extrativismo do pequi, buriti, babaçu e carnaúba, foram preservadas.
Enquanto 41% da população piauiense ainda é afetada pela fome, de acordo com pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Suzano, ao todo, já possui 160 mil hectares do território do Piauí, o mesmo que 1.600 km², o que corresponde a 1,57% de terras piauienses transformadas em “florestas” de eucalipto. O eucalipto não serve de alimento nem para o ser humano, nem para os animais. As plantações formam um verdadeiro deserto verde, utilizado para a produção de toneladas de papel e celulose, voltados, sobretudo, ao mercado internacional.
Além disso, de acordo com estudo realizado pelo Departamento de Ciências Naturais – DCN – da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB – árvores de crescimento acelerado, como o eucalipto, dependem de grande quantidade de água para se desenvolver e por isso provocam o secamento do solo, diminuem os mananciais e aumentam a possibilidade de desertificação dessas regiões. Sendo assim, a instalação da Suzano mais uma vez contradiz as reais necessidades da população do Piauí, já que o estado sofre, praticamente todos os anos, com os efeitos da estiagem. Só no início deste ano, mais de 155 municípios declararam estado de emergência por causa da seca, alguns deles tiveram a safra comprometida em 90% por falta de água.
Outro grande problema está relacionado às várias trilhas de devastação que separam os módulos da plantação do eucalipto. O apodrecimento dessa madeira oriunda do desmatamento, exposta no campo, produz metano, um gás tóxico, perigoso ao homem e ao meio ambiente, além de degradar o solo. Porém, a empresa se nega a encontrar um destino menos poluente para essa madeira.
Essa é uma das exigências apresentadas pela Rede Ambiental do Piauí (REAPI), que vem tentando negociar com a Suzano desde que ela chegou ao estado. Na tentativa de evitar grandes impactos ao meio ambiente e à sociedade, diante do descaso do Governo do Estado, os ambientalistas abriram um campo de diálogo, diretamente com os representantes da empresa, com a intenção de convencê-los a cumprir 11 pontos de pauta que amenizassem o cenário de devastação.
Quem deveria cumprir esse papel era o Governo do Estado, e não as Organizações Não-Governamentais. Entretanto, o governo de Wellington Dias (PT) e Wilson Martins (PSB) não foi só omisso, como abriu as portas do estado e ofereceu todos os benefícios, como a isenção de imposto de renda, para que a Suzano explorasse, da forma como quisesse, os “recursos” naturais e humanos do Piauí.
“Tivemos três reuniões e colocamos 11 pautas de reivindicações. Acontece que não fechamos esse acordo porque a Suzano ainda não quis negociar dois importantes itens, quanto ao destino dado à madeira do desmatamento e a análise periódica da água do Rio Parnaíba que eles utilizarão no projeto. Essa análise seria feita pela REAPI e mandada para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, com despesas pagas pela empresa. Nós, da REAPI, não vamos abrir mão desses itens, e se eles não cumprirem apelaremos para a Justiça”, enfatiza Tânia Martins, representante da rede.
Com relação à madeira, a Suzano alega que está com dificuldades para encontrar quem a compre. Quanto à água, eles argumentam que não podem negociar ainda, porque ela será consumida apenas quando for instalada a indústria, em 2014. Essa análise constante da água se faz necessária, já que as fábricas de celulose promovem um uso abusivo de água potável, além de lançar resíduos nos rios.
Os detritos lançados nos rios contribuem para a contaminação do lençol freático. Ocorre também a contaminação do solo pelo uso intensivo de agrotóxicos, que se transfere para córregos, riachos e rios. De acordo com relatos de trabalhadores rurais do município de Elesbão Veloso, que prestam serviços terceirizados para a empresa, alguns animais já morreram com o veneno colocado junto com a aplicação do adubo.
Mesmo com todos esses impactos, a população que mora próxima às grandes plantações de eucalipto estão contentes com a chegada da Suzano Papel e Celulose. Um jovem, de nome Fábio, do assentamento Bebedouro, do município de Elesbão Veloso, todos os anos viajava a São Paulo para trabalhar no corte de cana, na época da colheita. Além de ter que se afastar da família, o pagamento era feito de acordo com a produtividade de cada trabalhador.
Agora Fábio está satisfeito com o novo trabalho. Ele presta serviço à Suzano, através da J.F. Sousa Serviços. No final do mês recebe um salário mínimo, o que ainda não é o suficiente, e trabalha perto de casa, das sete da manhã às quatro da tarde, fazendo pique, trabalho braçal pesado de demarcação das áreas a serem desmatadas.
Assim como Fábio, todos os trabalhadores contratados são terceirizados. Dessa forma não possuem vínculo direto com a empresa, ela não precisa se preocupar com a garantia dos direitos trabalhistas e os trabalhadores não têm nenhuma perspectiva de contratação futura, após a finalização da fase de desmatamento, adubação e plantio, já que a colheita é feita com o uso de máquinas.
Ainda assim, as famílias, tanto do assentamento Bebedouro quanto do Caraíba, deixam bem claro que elas não estão muito preocupadas com o futuro, pois antes não possuíam nenhuma fonte de renda, a não ser o que conseguiam através do extrativismo. Pensam apenas no agora, na sobrevivência do dia-a-dia.
Devido à inexistência de uma política realmente comprometida com a população do campo, essas famílias vêem a instalação dessas empresas como uma alternativa, sem qualquer preocupação com o impacto da monocultura e com as gerações futuras.
Isso se reflete na fala do presidente da Associação do Assentamento Caraíba, Antônio Avelino. “Já tem bastante gente daqui empregada, são três assentamentos, quase todo mundo trabalhando. Tem tudo, é direitim, o negócio é bem-feito, está todo mundo gostando. Muita gente disse que era ruim pra gente, porque as árvores que tem perto iam tudo embora, mas nem isso eu acredito que seja ruim. Eles ainda fizeram a proposta de alugar as terras por sete anos, arrendar 50% da área, 608 hectares. Eles fazem todo o serviço, quando fizerem a colheita pagam todas as contas, aí o lucro é dividido”, relata.
A Suzano pretende arrendar 50% das terras dos assentados, sob a alegação de que os trabalhadores rurais não gostam de trabalhar com a agricultura familiar e apenas querem saber do extrativismo. Entretanto, as famílias da região plantam arroz, feijão, mandioca e milho para a subsistência. Só não ampliam a produção pela falta da aplicação de políticas voltadas para a agricultura familiar, que deveriam ser desenvolvidas pelo Governo do Estado.
Por isso Antônio Avelino considera que a proposta feita pela Suzano poderá ser um bom negócio, mesmo sem a certeza de quais substâncias são utilizadas para adubar o solo, e se aquela terra, depois de sete anos sendo utilizada para o plantio de eucalipto, não estará improdutiva. “Eu num sei se mais tarde vai ter algum problema. Melhor do que ficar parado. Sete anos eles tiram a primeira safra, depois vão plantar de novo. A gente num pensa pro futuro, só no presente”, destaca.
Por outro lado, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Elesbão Veloso, Sebastião do Nascimento, explica que isso também acontece porque ainda não foi possível a população sentir os impactos ambientais e sociais com a instalação da Suzano. “O campo de plantação é muito bonito, mas só com o tempo é que a gente vai sentir. Algum impacto já dá pra sentir agora. Por conta do desmatamento, os bichos não estão mais ocupando aquela área. Eles estão comprando tudo em volta o que for bom pra eles. Eles tão deixando umas reservas de mata nativa, mas fora da reserva eles tão levando tudo”, relata.
De acordo com o representante do sindicato, nem Suzano nem o governo cumpriram com as promessas de desenvolvimento. “Eles prometeram que iam voltar aqui para mostrar o resultado, mas ainda hoje a gente aguarda. Hoje a gente se pergunta e não tem resposta. A promessa da empregabilidade não foi garantida. Eu não queria ouvir só as promessas, mas a resposta em cima das dúvidas. Trabalhar é um direito de cada um de nós. Alguns trabalhadores já foram dispensados, os que esperaram perderam tempo, todos ficaram com as mãos na cabeça. Hoje está todo mundo subindo e descendo, sem ter um lugar certo para trabalhar”.
Caros Amigos
MPF/MA faz reunião para acompanhar demarcação de área quilombola de Alto Bonito de Brejo
(14/10/2010)Os moradores da área reclamam que o prazo dado pela Justiça Federal para a conclusão dos trabalhos do Incra já expirou
O Ministério Público Federal no Maranhão (MPF/MA) realizou ontem, 13 de outubro, reunião com os representantes da comunidade quilombola Alto Bonito de Brejo (MA) para acompanhar o processo de demarcação da área, que teve início em 2008.
Em razão da demora no processo de demarcação, o MPF/MA ingressou com uma ação civil pública, que teve pedido de liminar deferida pela Justiça Federal, para que o Instituto Brasileiro de Colonização e Reforma Agrária (Incra) concluísse a elaboração do Relatório Técnico de Identificação e Delimitação (RTID) em um prazo de 120 dias.
Mas, a comissão de moradores da comunidade veio ao MPF, para reclamar que o Incra estaria descumprindo o prazo estabelecido pela Justiça Federal e ainda não concluiu o relatório.
O presidente da Associação Comunitária dos Agricultores da Região do Alto Bonito de Brejo, Raimundo Nonato Gomes, afirmou que a demora na conclusão dos estudos antropológicos está causando muitos prejuízos à comunidade, que não teve condições de cultivar a terra este ano devido ao impasse, além de agravar o conflito social com os proprietários das terras que se encontram dentro da área quilombola. Já o morador José Wellington Oliveira Santos denunciou até ações de desmatamento e queimadas que por pouco não atingiram as casas dos moradores das comunidades.
O MPF/MA acompanha de perto a situação e vai comunicar a Justiça Federal para que o Incra se manifeste sobre o descumprimento da liminar.
Assessoria de Comunicação
Procuradoria da República no Maranhão
Tel.: (98) 32137137/ 8402 1700
E-mail: ascom@prma.mpf.gov.br
RECID-MA realiza seu 3º Encontro Microrregional em Chapadinha
RECID-MA realiza seu 3º Encontro Microrregional em Chapadinha
Escrito por Willian Bonfim Entre os dias 10 e 12 de setembro a Rede de Educação Cidadã no Maranhão realizou o seu 3º Encontro Microrregional na cidade de Chapadinha. Além de Chapadinha, o encontro reuniu participantes dos municípios de Caxias, São Bernardo e São Luís, entre educadores/as contratados/as e voluntários/as.
Os dois primeiros dias do encontro foram destinados à discussão dos impactos dos Grandes Projetos no Maranhão, em especial na região do Baixo Parnaíba, e contou com a assessoria do jornalista e assessor técnico do Fórum Carajás, Mayron Régis.
A partir da discussão feita ficou clara a enorme influência que a implantação dos chamados “Grandes Projetos” no Maranhão tem no quadro de pobreza, miséria, exclusão social e negação/violação dos Direitos Humanos da população maranhense.
A partir da estreita ligação que estes Grandes Projetos têm com o latifúndio comentou-se também sobre o Plebiscito Popular sobre o Limite da Propriedade da Terra, enfatizando-se a importância dos/as educadores/as populares se engajarem nesta iniciativa de defesa da justiça no campo. Aproveitou-se também para colher votos dos/as que ainda não tinham votado no plebiscito.
No último dia do encontro os/as educadores/as Gilvan Alves, Joilson José Costa e Terezinha Moura fizeram uma exposição sobre a RECID e sobre a metodologia de educação popular assumida pela mesma. Neste sentido, muito contribuíram dois vídeos do 4º DVD da Comunicoteca da RECID, que foram exibidos aos/às participantes.
A exposição sobre a metodologia de educação popular serviu para subsidiar cada uma das três microrregiões presentes (Baixo Parnaíba, Cocais e Metropolitana) a pensar como intervir na realidade refletida a partir da proposta de educação popular assumida pela RECID.
Joilson José Costa - RECID-MA
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Reunião Articulação dos Lutadores do Campo e da Cidade e Coletiva de Impressa sobre dados da Violência no Campo
São Luís(MA), 13, 14 e 21 /10/2010
Tendo em vista o aumento da violência no campo em nosso Estado nesse último período;
Tendo em vista a necessidade de juntarmos o maio número de forças sociais para enfrentar o latifúndio, a violência no campo, os assassinatos de trabalhadores rurais, as ameaças de morte, os despejos forçados;
Tendo em vista que o Maranhão hoje é o Estado com maior número de conflitos no campo, segundo a CPT, bem diferente do que é posto pelos Governos do Estado e Federal;
Tendo em vista que a curto prazo, a violência contra camponeses, quilombolas, ribeirinhos, quebradeiras de côco, índios, trabalhadores rurais tende a aumentar, em decorrência da rearticulação e fortalecimento da direita e o agronegócio em nosso Estado;
Conclamamos tod@s a participar das seguintes atividades:
13/10/2010- reunião de articulação dos lutadores do campo e da cidade, a ser realizada na sede da cpt-ma, localizada na rua do sol, 475, centro- são luís-ma
14/10/2010- conferência de imprensa, para divulgação dos dados sobre a violência no campo no maranhão (janeiro/setembro 2010), no plenário da oab-ma,às 9:00 da manhã
21/10/2010- 146ª REUNIÃO DA COMISSÃO NACIONAL DE COMBATE À VIOLÊNCIA DO CAMPO, NA SEDE DO INCRA/MA
Pauta da reunião: http://www.scribd.com/doc/39278632/Pauta-Reuniao-Cncvc-Sede-Do-Incra-Dia-21-Outubro-09h
Documento da listagem preliminar de conflitos de terra no Maranhão
http://www.scribd.com/full/39278257?access_key=key-2i7onvyoycvqdc6ubucm
São Luís, 7 de outubro de 2010
Atenciosamente
Pe. Inaldo Serejo
Coordenador da CPT/Maranhão
Diogo Diniz Ribeiro Cabral
Advogado CPT/Maranhão
www.forumcarajas.org.br
Tendo em vista o aumento da violência no campo em nosso Estado nesse último período;
Tendo em vista a necessidade de juntarmos o maio número de forças sociais para enfrentar o latifúndio, a violência no campo, os assassinatos de trabalhadores rurais, as ameaças de morte, os despejos forçados;
Tendo em vista que o Maranhão hoje é o Estado com maior número de conflitos no campo, segundo a CPT, bem diferente do que é posto pelos Governos do Estado e Federal;
Tendo em vista que a curto prazo, a violência contra camponeses, quilombolas, ribeirinhos, quebradeiras de côco, índios, trabalhadores rurais tende a aumentar, em decorrência da rearticulação e fortalecimento da direita e o agronegócio em nosso Estado;
Conclamamos tod@s a participar das seguintes atividades:
13/10/2010- reunião de articulação dos lutadores do campo e da cidade, a ser realizada na sede da cpt-ma, localizada na rua do sol, 475, centro- são luís-ma
14/10/2010- conferência de imprensa, para divulgação dos dados sobre a violência no campo no maranhão (janeiro/setembro 2010), no plenário da oab-ma,às 9:00 da manhã
21/10/2010- 146ª REUNIÃO DA COMISSÃO NACIONAL DE COMBATE À VIOLÊNCIA DO CAMPO, NA SEDE DO INCRA/MA
Pauta da reunião: http://www.scribd.com/doc/39278632/Pauta-Reuniao-Cncvc-Sede-Do-Incra-Dia-21-Outubro-09h
Documento da listagem preliminar de conflitos de terra no Maranhão
http://www.scribd.com/full/39278257?access_key=key-2i7onvyoycvqdc6ubucm
São Luís, 7 de outubro de 2010
Atenciosamente
Pe. Inaldo Serejo
Coordenador da CPT/Maranhão
Diogo Diniz Ribeiro Cabral
Advogado CPT/Maranhão
www.forumcarajas.org.br
Um novo cenário para o Cerrado
Responsável por 5% da biodiversidade do planeta, bioma deverá ter reduzido o seu desmatamento em até 40% nos próximos 10 anos, com a aplicação das 151 ações previstas no PPCerrado. Já são mais de 11 mil espécies de plantas nativas catalogadas
Berço das principais bacias hidrográficas brasileiras, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo em biodiversidade. São 11.627 espécies de plantas nativas catalogadas, quase 200 espécies conhecidas de mamíferos, 1.200 espécies de peixes, 180 de répteis e 150 de anfíbios. E, de acordo com estimativas recentes, o segundo maior bioma do Brasil é também refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos.
Apesar dos números grandiosos, apenas 51,54% de sua área abrigam vegetação remanescente, segundo dados do inédito Projeto de Monitoramento do Desmatamento dos Biomas Brasileiros por Satélite. Entre 2002 e 2008, o Cerrado teve uma perda média anual de 14.200 km2. Contudo, um novo cenário é esperado para o Cerrado em dez anos. O bioma, responsável por 5% da biodiversidade do planeta, poderá ter reduzido o seu desmatamento em até 40% até 2020 com as 151 ações previstas no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado), lançado em setembro pelo Ministério do Meio Ambiente.
Composto por um diagnóstico do bioma e da problemática do desmatamento, bem como de um plano operativo, o PPCerrado estabelece diretrizes para a conservação do bioma, considerando a capacidade institucional dos órgãos envolvidos e suas formas de integração, o monitoramento e a indicação de meios e ações destinados à redução das taxas de desmatamento, além das parcerias a serem consolidadas.
Conservação da biodiversidade
Os dois objetivos prioritários para o Cerrado são a conservação da biodiversidade e o combate ao desmatamento. Até 2011, o Governo planeja investir R$ 339 milhões em ações de fomento às atividades produtivas sustentáveis, monitoramento e controle, ordenamento territorial, educação ambiental e criação de 2,5 milhões de hectares em áreas protegidas.
Apesar do reconhecimento de sua importância biológica, de todos os hotspots mundiais, o Cerrado é o que possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral. De seu território legalmente protegido (8,21%), apenas 2,85% são unidades de conservação de proteção integral e 5,36% de unidades de conservação de uso sustentável, incluindo as reservas privadas (0,07%), números ainda distantes da meta de 10% de áreas protegidas por bioma, estipulada pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e confirmada pela Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio).
O PPCerrado, a exemplo do que foi feito na Amazônia, terá ações prioritárias nos 20 municípios que mais desmataram no período de 2002 a 2008. Estão previstas 151 ações como o aumento do consumo de carvão de florestas plantadas pela indústria de ferro gusa, o aumento de recursos para recuperação de áreas degradadas, monitoramento permanente da região pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um sistema de detecção em tempo real como o da Amazônia Legal, com informações capazes de agilizar as ações de comando e controle e reduzir o desmatamento, e a implementação do Macrozoneamento Ecológico-Econômico do Cerrado.
Para o combate às queimadas, serão contratados 4,5 mil brigadistas e também será feita assistência técnica, capacitação e formação para agricultores familiares e assentados de maneira a acabar com o uso de queimadas para a produção.
Por: Ana Flora Caminha, com edição de Gerusa Barbosa, MMA
MMA - EcoAgência
http://www.ecoagencia.com.br/
Berço das principais bacias hidrográficas brasileiras, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo em biodiversidade. São 11.627 espécies de plantas nativas catalogadas, quase 200 espécies conhecidas de mamíferos, 1.200 espécies de peixes, 180 de répteis e 150 de anfíbios. E, de acordo com estimativas recentes, o segundo maior bioma do Brasil é também refúgio de 13% das borboletas, 35% das abelhas e 23% dos cupins dos trópicos.
Apesar dos números grandiosos, apenas 51,54% de sua área abrigam vegetação remanescente, segundo dados do inédito Projeto de Monitoramento do Desmatamento dos Biomas Brasileiros por Satélite. Entre 2002 e 2008, o Cerrado teve uma perda média anual de 14.200 km2. Contudo, um novo cenário é esperado para o Cerrado em dez anos. O bioma, responsável por 5% da biodiversidade do planeta, poderá ter reduzido o seu desmatamento em até 40% até 2020 com as 151 ações previstas no Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento e das Queimadas no Cerrado (PPCerrado), lançado em setembro pelo Ministério do Meio Ambiente.
Composto por um diagnóstico do bioma e da problemática do desmatamento, bem como de um plano operativo, o PPCerrado estabelece diretrizes para a conservação do bioma, considerando a capacidade institucional dos órgãos envolvidos e suas formas de integração, o monitoramento e a indicação de meios e ações destinados à redução das taxas de desmatamento, além das parcerias a serem consolidadas.
Conservação da biodiversidade
Os dois objetivos prioritários para o Cerrado são a conservação da biodiversidade e o combate ao desmatamento. Até 2011, o Governo planeja investir R$ 339 milhões em ações de fomento às atividades produtivas sustentáveis, monitoramento e controle, ordenamento territorial, educação ambiental e criação de 2,5 milhões de hectares em áreas protegidas.
Apesar do reconhecimento de sua importância biológica, de todos os hotspots mundiais, o Cerrado é o que possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral. De seu território legalmente protegido (8,21%), apenas 2,85% são unidades de conservação de proteção integral e 5,36% de unidades de conservação de uso sustentável, incluindo as reservas privadas (0,07%), números ainda distantes da meta de 10% de áreas protegidas por bioma, estipulada pela Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) e confirmada pela Comissão Nacional de Biodiversidade (Conabio).
O PPCerrado, a exemplo do que foi feito na Amazônia, terá ações prioritárias nos 20 municípios que mais desmataram no período de 2002 a 2008. Estão previstas 151 ações como o aumento do consumo de carvão de florestas plantadas pela indústria de ferro gusa, o aumento de recursos para recuperação de áreas degradadas, monitoramento permanente da região pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), um sistema de detecção em tempo real como o da Amazônia Legal, com informações capazes de agilizar as ações de comando e controle e reduzir o desmatamento, e a implementação do Macrozoneamento Ecológico-Econômico do Cerrado.
Para o combate às queimadas, serão contratados 4,5 mil brigadistas e também será feita assistência técnica, capacitação e formação para agricultores familiares e assentados de maneira a acabar com o uso de queimadas para a produção.
Por: Ana Flora Caminha, com edição de Gerusa Barbosa, MMA
MMA - EcoAgência
http://www.ecoagencia.com.br/
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Subsídios para criação de Reserva Extrativista no Cerrado Nordeste Maranhense
Um dos eixos de intervenção do Fórum Carajás dentro do Programa Territorio Livre é o fomento à criação de Unidades de Conservação (UC), juntamente à atividades de tutela das àreas prioritárias para a biodiversidade. Por isso foi realizado uma primeira etapa de um processo que no longo termo visa a costituição de outra Reserva Extrativista na região do Município de Chapadinha. Essa primeira fase de atuação, cujo resultado consta nesse documento, consistiu em um levantamento junto as comunidades dos dados necessários a caracterizar a área como adequada à criação de uma reserva baseada nos critérios do extrativismo efetuado por comunidades tradicionais. Tal levantamento foi conduzido por, Amanda Freire e Mayron Brito Borges .
O conteúdo desse documento portanto se configura como:
1. Documentação, relaboração e sintetização dos dados coletados, cuja finalidade é demonstrar a importância da preservação de áreas de Cerrado caracterizadas por alta densidade de bacurizeiros considerando o forte vínculo de dependência que existe entre a sobrevivência e reprodução das comunidades e o meio ambiente.
2. Descrição dos elementos chaves da àrea proposta para Reserva Extrativista, com a finalidade de demostrar a viabilidade da proposta e a necessariedade de uma UC .
3. Demonstração e relato sobre os estragos causados pela devastaçao já avançada de grande parcelas do Cerrado Maranhense.
4. Instrumento para a divulgação e a pressão política, a ser usado em prol das comunidades na luta contra os interesses econômicos dos latifundiários e dos lobbies especulativos.
Veja documento na íntegra no link: http://www.scribd.com/Resex-no-Maranhao-1/d/39153007
http://www.forumcarajas.org.br/
Imagem: bacurizeiro na época de frutificação(arquivo Fórum Carajás)
O conteúdo desse documento portanto se configura como:
1. Documentação, relaboração e sintetização dos dados coletados, cuja finalidade é demonstrar a importância da preservação de áreas de Cerrado caracterizadas por alta densidade de bacurizeiros considerando o forte vínculo de dependência que existe entre a sobrevivência e reprodução das comunidades e o meio ambiente.
2. Descrição dos elementos chaves da àrea proposta para Reserva Extrativista, com a finalidade de demostrar a viabilidade da proposta e a necessariedade de uma UC .
3. Demonstração e relato sobre os estragos causados pela devastaçao já avançada de grande parcelas do Cerrado Maranhense.
4. Instrumento para a divulgação e a pressão política, a ser usado em prol das comunidades na luta contra os interesses econômicos dos latifundiários e dos lobbies especulativos.
Veja documento na íntegra no link: http://www.scribd.com/Resex-no-Maranhao-1/d/39153007
http://www.forumcarajas.org.br/
Diagnóstico da expansão da cadeia produtiva da soja na região de Carajás
Área Preparada para o plantio da soja em Mata Roma/MA (Foto/ arquivo: Fórum Carajás)
Como uma grande quantidade da soja é exportada para Europa, o Forum Carajás (São Luis, Maranhão) e o programa ASA (Alemanha) iniciaram juntos um estudo sobre os aspectos do cultivo de soja, enfocando nos impactos sócio-ambientais. As pesquisadoras viajaram em quatro meses nos estados de Maranhão, Piauí, Pará e Tocantins para falar com todos os atores e grupos relacionados com a soja e o agronegócio: comunidades vizinhas às fazendas de soja, trabalhadores nas fazendas, sindicatos, fazendeiros, empresas multinacionais, ONGs, e outros. Ao mesmo tempo, analizaram estatísticas. O resultado dessa pesquisa foi resumido nesse artigo.
Veja o estudo na íntegra no link: http://www.scribd.com/doc/39150945/Diagnostico-da-expansao-da-cadeia-produtiva-da-soja-na-regiao-de-Carajas
Autoras:
Astrid Boehmerl e Eva Eliana Mund (ASA-Teilnehmerin 2007)
http://www.forumcarajas.org.br/
domingo, 3 de outubro de 2010
Mata Roma
I - Arrecadar como terras devolutas, incorporando-se ao patrimônio do Estado do Maranhão, a área de 271,7189ha. (duzentos e setenta e um hectares,setenta e um ares e oitenta e nove centiares) contida num perímetro de 8.161,85m (oito mil cento e sessenta e um metros oitenta e cinco centímetros) abrangidos pelos efeitos da Lei Estadual nº 5.315/91,com a denominação de Gleba "CAPÃO GRANDE", situada no Município de Mata Roma, e administrativamente ao Instituto de Colonização e Terras do Maranhão - ITERMA;
sábado, 2 de outubro de 2010
A MAIOR FORTUNA DO CERRADO LESTE MARANHENSE
A expectativa quanto ao dia seguinte se desforrara sobre boa parte daquele dia, e, especialmente, sobre a dormida na casa do seu Lourival, na comunidade de São Raimundo, município de Brejo, Baixo Parnaíba maranhense, o qual se eternizou como o seu Loura - a chegada em São Raimundo e as providências para que as dramatizações ensaiadas pelas comunidades de São Raimundo, Santa Teresa, Pacoti, Crioulis e Vila das Almas saíssem dentro dos conformes.
A comunidade de Santa Teresa, recém-criado assentamento pelo INCRA, sediaria o desfecho da pesquisa da doutoranda Silvane Magali na qual ela compassa os impactos da monocultura da soja sobre a vida das mulheres dessas comunidades.
As dramatizações ficaram sob a guarda das mulheres das comunidades e discorreriam sobre o antes e o depois da vinda da soja para aquele pedaço de Cerrado no município de Brejo, mas intervalando parte da Chapada com o município de Buriti de Inácia Vaz. Pagar-se-ia uma fortuna pelo resgate do “antes do boom da soja” no Baixo Parnaíba maranhense e essa fortuna quase todas as comunidades a deixaram escapulir como se fosse um mero devaneio.
O discurso da Embrapa, dos órgãos fundiários e das elites políticas maranhenses categorizou a monocultura da soja como a mais auspiciosa promessa para o Cerrado leste-maranhense e essa promessa valia para todos os municípios do Baixo Parnaíba.
Mais incrível que a “conclusão cientifica” disparada pelos pesquisadores da Embrapa é o que a monocultura da soja acarretou e acarreta para o meio econômico, para o meio social e para o meio ambiente, sobretudo, naqueles municípios onde ela colecionou milhares e milhares de hectares como são os casos de Brejo e de Buriti de Inácia Vaz, municípios pertencentes à bacia do rio Buriti.
Nesses dois municípios, a monocultura da soja amordaçou os últimos dez anos de existência na cumplicidade de elites políticas, órgãos fundiários e Embrapa que, anteriormente, armaram o circo das invencionices e das esquisitices para o e sobre o Baixo Parnaíba.
Eles se fanfarronavam da Chapada, que antes não prestava para nada, como espaço indispensável e insuperável para o plantio de soja e eles desengonçavam o extrativismo de frutas e a criação de animais soltos como práticas de sociedades arcaicas e miseráveis.
Toda e qualquer atividade humana no e toda e qualquer comunidade do Baixo Parnaíba maranhense se sujeitariam ao conhecimento técnico – cientifico para que os moradores da região fossem devidamente recompensados pelos anos que dedicaram à preservação da Chapada.
O conhecimento técnico – cientifico laureou as comunidades tradicionais e agroextrativistas do Baixo Parnaíba com hectares e mais hectares de Chapadas desmatados sem se importar com os bacurizeiros e os pequizeiros arrebentados pelos correntões.
Os anfitriões das comunidades de São Raimundo, Santa Tereza, Pacoti, Crioulis e Vila das Almas em suas dramatizações e em suas redações portavam uma importância para com os bacurizeiros, os pequizeiros e outras espécies da fauna e da flora que se dobram, desdobram-se e se redobram sobre as Chapadas.
Eles reprovaram o “boom da soja”, que data a partir de 2002, ao se parodiarem em seus jeitos de falar, de vestir e de comer tão recônditos que devem ferir os olhos e ouvidos de muita gente que aporta do sul, sudeste e centro-oeste do Brasil na região do Baixo Parnaíba maranhense.
Em São Raimundo, Santa Tereza, Pacoti, Crioulis e Vila das Almas, o “boom da soja” completou em menos da metade a sua pretensão de modernização econômico-ambiental das comunidades tradicionais e extrativistas do município de Brejo. Apreende-se isso pelo simples fato de ouvir o filho do seu Loura pronunciar “posta” em vez porta e comunidade “Boi Mosto” em vez de Boi Morto.
A palavra errada e o trilhar pelas Chapadas em São Raimundo e Santa Tereza, município de Brejo, Baixo Parnaíba maranhense, resgataram a maior fortuna do Cerrado leste maranhense que é a sócio - biodiversidade.
Mayron Régis
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Candidatos assinam Carta Compromisso dos Quilombolas do Maranhão
Os candidatos ao governo do Estado do Maranhão Marcos Silva (PSTU/MA), Saulo Arcangeli (PSOL/MA) e a representante do candidato Jackson Lago (PDT/MA) assinam carta compromisso dos quilombolas do Maranhão.
A Mesa de Diálogo – Territórios Quilombolas no Maranhão foi realizado nos dias 23 e 24 de setembro de 2010, em São Luís. Participaram do evento 56 lideranças quilombolas de 21 municípios e representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Secretaria Extraordinária de Igualdade Racial, Ministério da Cultura/Fundação Cultural Palmares, Universidade Federal do Maranhão, Coordenação Nacional de Articulação dos Quilombos, além das entidades organizadoras do evento, como CCN, Sociedade Maranhense de Direitos Humanos e Fórum Carajás, com apoio da Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão. Também estiveram presentes lideranças de movimentos sociais e negros do Maranhão, além de candidatos a deputado estaduais, federais, senadores e vice-presidência da República.
No debate com os candidatos ao governo do Estado do Maranhão, participaram da mesa de diálogo: Marcos Silva (PSTU/MA), Saulo Arcangeli (PSOL/MA) e a representante do candidato Jackson Lago (PDT/MA). Foram convidados, mas ficaram ausentes do evento os candidatos Flávio Dino (PCdoB/MA) e Roseana Sarney (PMDB/MA). O candidato Josivaldo Correa (PCB/MA) justificou sua ausência.
Fonte: CCN-MA
http://programadtat.blogspot.com/
A Mesa de Diálogo – Territórios Quilombolas no Maranhão foi realizado nos dias 23 e 24 de setembro de 2010, em São Luís. Participaram do evento 56 lideranças quilombolas de 21 municípios e representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária, Secretaria Extraordinária de Igualdade Racial, Ministério da Cultura/Fundação Cultural Palmares, Universidade Federal do Maranhão, Coordenação Nacional de Articulação dos Quilombos, além das entidades organizadoras do evento, como CCN, Sociedade Maranhense de Direitos Humanos e Fórum Carajás, com apoio da Associação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas do Maranhão. Também estiveram presentes lideranças de movimentos sociais e negros do Maranhão, além de candidatos a deputado estaduais, federais, senadores e vice-presidência da República.
No debate com os candidatos ao governo do Estado do Maranhão, participaram da mesa de diálogo: Marcos Silva (PSTU/MA), Saulo Arcangeli (PSOL/MA) e a representante do candidato Jackson Lago (PDT/MA). Foram convidados, mas ficaram ausentes do evento os candidatos Flávio Dino (PCdoB/MA) e Roseana Sarney (PMDB/MA). O candidato Josivaldo Correa (PCB/MA) justificou sua ausência.
Fonte: CCN-MA
http://programadtat.blogspot.com/
Projeto Amplia e Melhora a Qualidade e a Produção de Farinha Ajudando no Desenvolvimento da Vila União
O Povoado Ladeira, distante 07 quilômetros da sede do município de Chapadinha, tem uma população aproximada de 104 habitantes. O acesso ao povoado é feito em 20 minutos por uma estrada de piçarra em boas condições de trafego. Ao chegar, o visitante, conta com boa infra-estrutura como: água potável (poço artesiano), energia elétrica, escola e uma Casa Familiar Rural.
Após muitos anos de persistência a comunidade conseguiu realizar o sonho de ter sua associação a Associação de Moradores da Vila União- Povoado Ladeira/Chapadinha-MA.
A Associação de Moradores da Vila União - Povoado Ladeira, conta atualmente com 37 sócios e 21 famílias que através de sua forte integração e apoio dos parceiros comprou 131 hectares onde uma parte para fazer plantio de mandioca, cultura predominante na região.
A associação espera colher em 2010 o equivalente a 20 hectares. Todo este plantio conta com sementes (manivas) da própria comunidade (nativa) e com variedades de sementes doadas e com técnicas de plantio orientadas pela EMBRAPA Cruz das Almas (BA) e EMBRAPA Meio Norte (PI).
Atualmente a comunidade conta com apoio técnico de várias instituições como: SEBRAE, EMBRAPA, Governo do Estado, CFR (Casa Familiar Rural), Sindicato dos Trabalhadores Rurais, BNB, e Prefeitura.
Através do Projeto de Mandiocultura estruturado em 2004, com a comunidade, o SEBRAE e os parceiros supra citados, os associados da Vila União receberam varias capacitações, consultorias, dias de campo e já participaram de varias missões técnicas(eventos).
A economia da comunidade basea-se na agricultura e na indústria da farinha de mandioca, por este motivo desde a estruturação do projeto esses produtores vem recebendo acompanhamento técnico para garantir a continuidade das atividades na casa de farinha, aumento da renda familiar proporcionando melhorias materiais e qualidade de vida dos associados.
PRINCIPAIS PRODUTOS DERIVADOS DA MANDIOCA PRODUZIDOS SÃO:
• Farinha Amarela/Puba
• Farinha Branca/Seca
• Goma/Fécula
• Tapioca/Grolado
• Casca da Mandioca
Texto gentilmente cedido (via e-mail) por Juvenal Neres de Sousa
http://www.chapadinhasite.com/
Após muitos anos de persistência a comunidade conseguiu realizar o sonho de ter sua associação a Associação de Moradores da Vila União- Povoado Ladeira/Chapadinha-MA.
A Associação de Moradores da Vila União - Povoado Ladeira, conta atualmente com 37 sócios e 21 famílias que através de sua forte integração e apoio dos parceiros comprou 131 hectares onde uma parte para fazer plantio de mandioca, cultura predominante na região.
A associação espera colher em 2010 o equivalente a 20 hectares. Todo este plantio conta com sementes (manivas) da própria comunidade (nativa) e com variedades de sementes doadas e com técnicas de plantio orientadas pela EMBRAPA Cruz das Almas (BA) e EMBRAPA Meio Norte (PI).
Atualmente a comunidade conta com apoio técnico de várias instituições como: SEBRAE, EMBRAPA, Governo do Estado, CFR (Casa Familiar Rural), Sindicato dos Trabalhadores Rurais, BNB, e Prefeitura.
Através do Projeto de Mandiocultura estruturado em 2004, com a comunidade, o SEBRAE e os parceiros supra citados, os associados da Vila União receberam varias capacitações, consultorias, dias de campo e já participaram de varias missões técnicas(eventos).
A economia da comunidade basea-se na agricultura e na indústria da farinha de mandioca, por este motivo desde a estruturação do projeto esses produtores vem recebendo acompanhamento técnico para garantir a continuidade das atividades na casa de farinha, aumento da renda familiar proporcionando melhorias materiais e qualidade de vida dos associados.
PRINCIPAIS PRODUTOS DERIVADOS DA MANDIOCA PRODUZIDOS SÃO:
• Farinha Amarela/Puba
• Farinha Branca/Seca
• Goma/Fécula
• Tapioca/Grolado
• Casca da Mandioca
Texto gentilmente cedido (via e-mail) por Juvenal Neres de Sousa
http://www.chapadinhasite.com/
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