domingo, 5 de março de 2023
Suzano grila cinco mil hectares em Urbano Santos
Um conhecido apelou para sua imaginação: "Mayron tu nem sabes. Pedalava pela cidade quando topei com um fragmento de Cerrado perto do centro de Chapadinha." Recordava do nome dele, Ayres, e da sua profissão, economista, mas não se recordava em qual circunstância se conheceram. Era a mesma coisa com livros. Quantos livros comprara e ao ler e gostar se martirizava "por que foi mesmo que comprei?" O livro "Microcosmos" de Cláudio Magris fora desse jeito. Comprara por alguma razão, guardara na estante e ao le lo com gosto se esquecera da razão por completo. A razão por recordar o conhecido e a sua pedalada pelo cerrado sabia. As áreas de Cerrado no Baixo Parnaíba maranhense se reduziram por conta da soja e do eucalipto. Quem quiser ver Cerrado em grandes extensões terá que sair de Chapadinha e entrar em Urbano Santos mais precisamente povoado de Jucaral. Mais de 100 famílias moram nesse povoado há mais de um século e vivem da agricultura familiar e do extrativismo do bacuri. Várias vezes requereram ao Iterma a regularização de seu território e órgão nunca se dispôs a realizar o trabalho. Ultimamente a Suzano papel e celulose tem reinvidicado a posse de mais de cinco mil hectares o que pega Jucaral todos os santos bebedouro cutia gorda Guariba gorda e laranjeiras. A Suzano reivindicar a posse de cinco mil hectares e muita cara de pau. A posse e um instrumento que favorece o pequeno agricultor e não uma grande empresa. A Suzano quer os cinco mil hectares para vender a empresa AVB que tem a primeira usina siderúrgica de carbono neutro do mundo em Acailandia. O que a Suzano está fazendo e grilagem de terras o que ela sempre fez seja em Urbano Santos Santa Quitéria Anapurus Brejo São Bernardo e etc. Grilar terras públicas em seu nome. Mais de 40 mil hectares foram desmatados nos anos de 2009 e 2010 para que ela plantasse eucalipto. A Suzano pretende vender as áreas de eucalipto e as áreas de Cerrado para serem virarem carvão.
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