segunda-feira, 31 de outubro de 2022
Quando se e jovem
Quando se e jovem, o que menos se quer é algo que demande concentração. Concentração bastava a dispendida na escola. Queria gastar seu tempo com jogos de fliperama e revistas em quadrinho. Só que em determinado momento se anseia por mais nas artes do desperdicio de tempo. O tempo é ouro, assim o dizem, portanto queria experimentar as formulas quimicas do ouro e outros minerios. Não precisava ser um grande experimento que levasse tempo para assumir uma forma. Podia ser a literatura e ainda por cima podia ser a poesia. Setnia-se mais proximo da prosa se bem que ela exigia muita concentração. Escolheu a poesia e relegou a prosa ao canto. O que podia ser que melhor que a poesia? Na verdade ele queria se soltar mais e as palavras providenciariam isso. Começou a ler Rimbaud Baudelaire, Poe, Gregoorio de Matos, geração Beat e tantos outros. Notou que com o passar do tempo fugia de leituras rapidas e superficiais. O primerio grande livro que comprou foi Arte Moderna de Giulio Carlo, critico marcista de arte, que a companhia das letras publicou em 1994. Não era literatura. Era um misto de historia, filosofia e critica de arte. No mesmo ano, leu Viagem ao Fim da Noite do escritor frances Louis Ferdnand Celine. Esse sim literatura e uma baita literatura, uma prosa que ele não experimentara antes nem em sonho. Por essas leituras e tantas outras que viriam a seguir se concentrava mais nas leituras que fazia e nos textos que escrevia.
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