quarta-feira, 4 de março de 2020

Cajueiro

O governador Flávio Dino em entrevista ao programa Roda Viva da TV Cultura declarou que não poderia interferir nas negociações envolvendo a empresa WPR e os moradores do Cajueiro com relação a proposta de construção de um porto multi modal na citada localidade por se tratar de negociação de cunho privado ou seja uma negociação entre entes privados e nesse caso o governo se abstém de qualquer interferência. E de estranhar a declaração do governador porque o Estado o qual representa deveria se esmerar pela manutenção do equilíbrio entre os segmentos da sociedade. Não foi o que se viu principalmente no tocante às ações relativas ao licenciamento ambiental a segurança pública as ações na justiça estadual e etc. Em todas essas ações o governo do Maranhão atuou em menor e maior grau para que a WPR obtivesse todas as licenças necessárias e superasse os obstáculos interpostos pelos moradores ao empreendimento. Na verdade, o governo do Maranhão e personagem diretamente beneficiado caso o Porto seja construído pois o setor portuário e um dos que mais contribui para a economia do estado do Maranhão. Por outro lado, assentados da reforma agrária significam despesas e contratempos. No máximo, despesas e contratempos são tolerados a medida que um final feliz para os donos do empreendimento esteja próximo. O projeto de construção do Porto do Cajueiro pode se iniciar nos próximos meses contudo o seu início não encerra e nem enterra as arbitrariedades cometidas pela WPR, pela Suzano Papel e Celulose, que iniciou o projeto em 2012, e pelo Estado do Maranhão. Deve se escrever Estado e não governo a ou b porque o Estado enquanto ente jurídico está presente em cada arbitrariedade e ilegalidade. O governador Flávio Dino não inaugurou nada de novo ao facilitar o processo de licenças do empreendimento. A novidade desse governo e que o licenciamento não dialoga mais com.a sociedade civil. E um diálogo de compadres. A empresa entrega os documentos a SEMA e se o órgão achar suficiente licencia

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