O município de Afonso Cunha insiste
em seu anonimato. Uma empresa de ferro-gusa desmataria toda a Chapada do Pai
Gonçalo, município de Chapadinha, com uma autorização da SEMA (Secretaria de
Meio Ambiente do Estado do Maranhão) que se referia a uma área em Afonso Cunha. Eduardo Sá, atualmente vereador em Chapadinha, assinou a licença como representante do setor de recurso florestal da SEMA. Ele não só assinava, como também desejava. Por seu
desejo e por sua influencia, os desmatamentos em Chapadinha e Afonso Cunha
chegariam a mais de 80 mil hectares em um curto espaço de tempo (2013-2015). O Manim,
vereador de Chapadinha, obteve na internet o detalhamento da licença que
facilitaria o desmatamento da Chapada do Pai Gonçalo e constatou a discrepância entre o local que constava na licença (Afonso Cunha) e o local onde se desmataria realmente (Chapadinha). Segundo Chico da Cohab, as Chapadas dos municipios de Chapadinha,
Afonso Cunha, Coelho Neto, Codó, Aldeias Altas e Caxias alcançam um milhão de hectares. Como ele chegou a esse numero? Não exagerava?
Por qualquer povoado que passe, Chico da Cohab realiza uma parada estratégica. Uma parada que pode durar poucos minutos, assim como pode durar vários minutos. Depende do que está em jogo. Nos povoados da Mangueira e da Macajuba, município de Chapadinha, ele deixou dito que só, na volta de Afonso Cunha, demorar-se-ia em cada um deles. Ele se demoraria bastante no povoado Olho D’água, município de Afonso Cunha, e entabularia mundos e fundos de conversa sobre a questão fundiária do povoado se os outros não o apressassem. Nos poucos minutos em que conversou sob o teto da casa de farinha do povoado, Chico da Cohab escutou que o grupo Costa Pinto, empresa de cana de açúcar de Aldeias Altas, não possui documentação nenhuma referente nem ao povoado de Olho D’água e nem ao povoado de São Pedro. Contudo, na carvoaria da empresa FW reflorestamento que queimava a vegetação nativa das Chapadas dos povoados de São Gonçalo e Veredas, município de Afonso Cunha, onde não se deveria demorar de jeito maneira, Chico da Cohab demorou séculos. Ele arranjou coragem de algum lugar e reconheceu os bacurizeiros que a empresa escondera perto dos fornos.
Por qualquer povoado que passe, Chico da Cohab realiza uma parada estratégica. Uma parada que pode durar poucos minutos, assim como pode durar vários minutos. Depende do que está em jogo. Nos povoados da Mangueira e da Macajuba, município de Chapadinha, ele deixou dito que só, na volta de Afonso Cunha, demorar-se-ia em cada um deles. Ele se demoraria bastante no povoado Olho D’água, município de Afonso Cunha, e entabularia mundos e fundos de conversa sobre a questão fundiária do povoado se os outros não o apressassem. Nos poucos minutos em que conversou sob o teto da casa de farinha do povoado, Chico da Cohab escutou que o grupo Costa Pinto, empresa de cana de açúcar de Aldeias Altas, não possui documentação nenhuma referente nem ao povoado de Olho D’água e nem ao povoado de São Pedro. Contudo, na carvoaria da empresa FW reflorestamento que queimava a vegetação nativa das Chapadas dos povoados de São Gonçalo e Veredas, município de Afonso Cunha, onde não se deveria demorar de jeito maneira, Chico da Cohab demorou séculos. Ele arranjou coragem de algum lugar e reconheceu os bacurizeiros que a empresa escondera perto dos fornos.
Mayron Régis
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