segunda-feira, 11 de setembro de 2023
gonçalves dias
Na segunda metade dos anos 2000, o agronegócio da soja se expandira pelo baixo Parnaíba maranhense enfrentando muitos obstáculos. Um desses obstáculos era que parte do estoque de terras da região pertencia a grandes empresas e a grandes proprietários em conflito com comunidades tradicionais e quilombolas. O agronegócio avançou mais em municípios cuja situação fundiária era mais fragmentada como brejo Anapurus buriti e mata Roma. E mais pobres. Com relação aos outros municípios, havia milhares de hectares registrados em nome de grandes empresas e grandes proprietários de terra que planejavam projetos de curto médio e longo prazos que seriam alavancados por grandes investimentos oriundos do estado. Esses investimentos nunca vieram e os milhares de hectares ficaram ociosos. Com isso, as comunidades tradicionais e quilombolas começaram a reclamar a regularização fundiária por parte do estado do Maranhão e a desapropriação por parte do governo federal. Algumas conseguiram seu intento, Santa Quitéria e Chapadinha, os municípios dessas comunidades. A grande maioria reclama que o estado do Maranhão descumpre seu papel de regularizar terras públicas em nome das comunidades. O creditos que se da a desregularizacao fundiária vem do interesse do governo do Maranhão em repassar as terras pertencentes a grandes empresas ao agronegócio da soja que contam com financiamento via estado ou via iniciativa privada. Diferente do agronegócio, a reforma agrária conta com poucos recursos o que dificulta a compra de terras e s regularização fundiária. A concentração de recursos no plantio de soja facilita a grilagem de terras no Maranhão onde se encontra grandes estoques de terras paradas. Grilagem de terras públicas e compra de propriedades e o que se vê na Vila Kauan entre São Bernardo e Araioses onde as comunidades se vêem ameaçadas por grileiros que querem impedi las de fazer suas rocas e na propriedade do empresário Júnior esperança que vendeu mais de mil hectares na região da baixa grande bem em cima de uma das grandes vertentes do município, tributário do rio Parnaíba.
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