quarta-feira, 31 de agosto de 2022
O sertão baiano pela otica de um maranhense
Quero escrever sobre o sertão, declarou em bom som e alto tom de voz. Não era qualquer sertão. Era o sertão baiano. Por essa e por outras, gostava desse amigo. Um dia ele tratou de um sonho em que aparecia como nobre dançando danubio azul de Strauss em plena corte austrieca. E porque não podias ser cocheiro em vez do nobre?, perguntou a esposa. Para escrever esse tal livro, ele anda lendo de tudo ou relendo tudo que lera e cujo assunto versava sobre o sertão. Se não se enganou, o nobre austrieco relera guerra do fim do mundo de vargas llosa e os sertões de euclides da cunha. Bem provavel que ele não escreva o livro, mais provavel que os livros que leu e releu contribuam para algum debate que travem durante alguma viagem que façam entre São Luis e Matinha, cidade da baixada maranhense. Ai ele recordará dos varios livros que leu e releu por conta do seu grande projeto de escrever O sertão baiano sob o ponto de vista de um maranhense. Não há como negar que há uma logica nesse projeto. Várias comitivas de gado vindos da Bahia cruzavam o sertão maranhense em busca de pastagem e agua. Desde sempre o Maranhão foi lugar de passagem para criadores de gado, traficantes de indios, donos de engenho, religiosos e religosas, populaçoes indgenas e negras e fugitivos da justiça.
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