segunda-feira, 25 de julho de 2022
Os extrativistas e a fotografia
Tres lideranças de comunidades extrativistas do municipio de Chapadinha posaram para que o seu advogado os fotografassem. Um negro, comunidade quilombola de Buriti dos Boi, um caboclo, assentamento federal Bila Borges, e um mais branco, assentamento federal Vila Chapéu. As tres comunidades sofrem de maneira direta ou indireta o desmatamento de mais de 900 hectares de Chapada rica em bacuri, pequi e babaçu. A mais afetada era a comunidade de Vila Borges cuja área de extrativismo se concentra na area desmatada a mando do paulsita Gustavo Barros um dos proprietários da GMB Investimetnos uma empresa de fachada que ele utiliza para grilar terras no cerrado Maranhense. Os moradores da Vila Borges sempre foram bem obedientes ao Incra do Maranhão. Um desses momentos de obediencia foi o que a comunidade consultou o Incra a respeito da criação de uma reserva extrativista de mais de vinte mil hectares no ano de 2008. O incra respondeu que não era uma boa ideia a criação de uma reserva extrativista porque os assentados ficariam impedidos de criar gado na Chapada. A outra vez, mais recente, wm 2021, um funcionário do Incra ordenou que eles não mais montassem casas em cima da chapada nos meses de coleta de bacuri pois aquela área o orgão devovleria para a familia Lyra, tradicional familia de proprietarios e inimiga notoria dos Borges. Eles obedeceram e com essa obediencia excessiva facilitou a destruição dos bacurizeiros pela GMB Investimentos. Os quilombolas de Buriti dos Boi, desde que um gaucho quis fazer picos na parte da chapada onde coletam bacuris, montaram acampamento no ano ano todo e não desgrudam um segundo de suas casas. As suas casas seguem a risca a arquitetura indigena de usar materiais tipicos da flora nativa. A posse da Chapada pelos quilombolas se firmou. O gaucho que quer desmatar a Chapada vai debater na justiça se sua posse é anterior a dos quilombolas. Os assentados da Vila Chapeu sabem o que vem pela frente caso vejam o tempo passar e fiquem descansados. Eles precisam assegurar a posse da Chapada antes que a GMB Investimentos queira desmatar os quase 400 hectares de Chapada onde eles coletam bacuri.
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