sábado, 25 de junho de 2022
Saber ler e mais importante saber escrever
Os plantadores de soja para chegarem a seus intentos se valem de inumeros artificios. Todos esses artificios se ligam a escrita. O agricultor familiar, na maioria dos casos, apresenta dificuldades no tocante a leitura e a escrever. Ele se defronta com a maior dificuldade quando o assunto é escrever que decorre do ato de ler. Se a pessoa lê e não escreve o processo da interpretação da realidade saiu incompleto. Pior do que a incompletude da intepretação da realidade é não iniciar o processo de elaboração da realidade objetivo central da escrita. Entao a realidade dada é aceita de forma passiva. Os plantadores de soja, com dinheiro pego emprestado de bancos publicos e privados, contrata a peso de ouro um bando de advogados, engenheiros agronomos, jornalistas e seguranque antças. Todos leem e quase todos escrevem. Isso faz diferença em favor dos plantadores de soja já que na relação com o Estado prevalece o discurso escrito que antes lia se no papel e atualmente le se na tela de um celular ou de um computador. A dificuldade das comunidades tradicionais com a leitura e com o escrever é uma dificuldade material que em seu devido tempo afetará a pessoa em todos os campos de sua vida. É quase certo que a categoria dos plantaores de soja seja formada em sua maioria por sujeitos autoritarios e grosseiros que tenham dificuldade em ler e escrever. Nessas horas que entra o dinheiro que pode comprar o melhor advogado ( o advogado do adversário) e outros profissionais que leem e escrevem. O agricultor familiar e a comunidade obtem recursos insuficentes para pagar profissionais. Por essa razão, é bastante salutar o papel exercido pelas organizações da sociedade civil que dão assistencia aos agricultores familiares e comunidades tradicionais que lutam para manter seus teritorios cobiçados por plantadores de soja, politicos e corretores de imoveis.
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