sexta-feira, 6 de maio de 2022
Consorcio do crime
O seu Edson, líder da comunidade indígena quilombola, contou a historia de um garimpeiro que comprou uma fazenda em Santa Filomena, município de Presidente Dutra, centro maranhense. ele comprou uma propriedade extensa e não se deu por satisfeito Quis comprar uma propriedade de 50 hectares de um aposentado. Botou em cima do idoso. Chegou a um preço de 350 mil reais. Em todas as propostas, o idoso respondeu que não queria e na ultima deixou bem explicito “não Vendo”. Quem ouviu a historia defendeu o assedfio do garimpeiro. O senhor Edson que sofre pressões da parte da família Brandão para entregar o Vão Grande pensava o contrario, que o aposentado agiu bem em não vender. “Ele não tinha porque vender”, afirmou o senhor Edson. Seu Edson ao relatar esse caso no fundo falava de si e da situação da sua comunidade. Integrantes da família Brandão queriam que ele fizesse um acordo “benéfico” em que entregaria a metade do Vão grande. ai se pergunta porque tenho que fazer acordo com eles/ só porque governam a cidade de Colinas? A situação do senhor Edson se assemelha a diversas situações de comunidades tradicionais e quilombolas cujos territórios são cobiçados pelo agronegócio da soja e por políticos e por juízes. O senhor Edvaldo, liderança do território quilombola de Jacarezinho, foi assassinado porque não aceitava propostas de acordo enviadas por plantadores de soja do Paraguai e do Rio Grande do Sul. O acordo era abrir mão de cinco mil hectares e os plantadores de soja bonzinhos doavam menos de 200 hectares. Os plantadores de soja enivam áudios ameaçando que vão entrar no território porque compraram não sei quantos hectares de não sei quem e que4 o juiz deferiu liminar a seu favor e que a Secretaria de Meio Ambiente do Maranh]ao concedeu licença de desmatamento.o que se vê no assassinato do senhor Edvaldo e na pressão do agronegócio sobre os territórios quilombolas e um consorcio que envolve órgãos estaduais, políticos, juízes, grileiros e empresas do agronegócio. .
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