segunda-feira, 14 de março de 2022
Dias perdidos na Historia maranhense
Um dia que não parasse para um conversa e um café no sebo seria um dia perdido. Tomava café que o dono do sebo sempre oferecia. Um café nem amargo e nem doce sorvia o café aos poucos. Pouco a pouco, o conteúdo se esvaziava. Bem ele bebia, bem ele ouvia o dono do sebo. “Faço esse livro por cinquenta reais”, disparou. O livro em questão se assentara sobrea a mesa do sebo e ele virava as páginas. “Nunca li Mario meireles”. Quase desfaleceu pela imensa surpresa, o dono do sebo. Quem dera tivesse lido os clássicos da historia maranhense e da literatura maranhense. lera muito pouco. Inesquecia uma aula na sétima serie em que o professor retocava uma viagem pelo alto mar em um barco de pescadores que de tanto balançar fez com que vomitasse. O máximo de historia e cultura maranhenses por muito tempo. Mario Meireles escrevera o livro “Os holandeses no Maranhão” que ele abria e reabria com o ouvido atento para o que o dono do sebo falava. Pensou bastante e decidiu devolver o livro. Devolver um livro dificilmente teria um resultado como ele veria em seguida. ‘Tu sabias que Josué Montello escreveu um livro com a mesma ideia de Mario Meirelles?”, peguntou o dono do sebo. Josdué Montelo escreveu um livro abordando o tema da presença holandesa no Maranhão com menos de vinte anos provavlemtne no final da década de 30. É compreensível um historiador igual a Mario meirelles escrever um livro com essa temática. O que motivou um jovem escritor chamado Josué Montello a escreve um livreto com temática parecida? Os holandeses se demoraram três anos no litoral maranhense. Deixaram alguma contribuição relevante para o Maranhão do século XVII? A hipótese para que Josué Montello escrevesse um texto desse tipo reside no fato de que a historia do Maranhão para as elites maranhenses não correspondia aos seus ideais e a uma ideia de povo e Estado. Escrever sobre esses fatos significava que o Maranhão não se perdera dentro da Historia do Brasil.
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