quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Casa de farinha em comunidade quilombola de Chapadinha


A agroindústria em Chapadinha deixou de ser um sonho e passou a ser uma realidade. Com essa afirmativa foi inaugurada no último sábado (3) a terceira Casa de Farinha de Chapadinha, agora na comunidade quilombola Poço de Pedra. Os povoados Vila União e Água Fria também já foram contemplados com uma agroindústria para processar derivados de mandioca. 
O evento foi prestigiado pela presença da prefeita Belezinha, do secretário de Agricultura, Carlos Borromeu, secretário do meio ambiente, George Gomes, do representante da secretaria de Igualdade racial, Mário Pessoa, do engenheiro agrônomo Lindomar Siqueira, da presidente do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras rurais Leda, do representante da Casa Familiar Rural, Marcone Vieira, do presidente da associação do povoado quilombola Poço de Pedra, José Luis, dos párocos Casimiro e Luís Miranda e do Dom Vigílio, bispo de Coimbra - Portugal.
A produção de farinha e fécula de mandioca que é tradicional no município, tem sido uma importante fonte de renda para famílias de pequenos produtores. No Poço da Pedra 40 famílias serão beneficiadas com a implementação da agroindústria.
A prefeitura de Chapadinha foi uma grande incentivadora da Casa de Farinha, que participou ativamente para a realização desse sonho contribuindo com material para a construção do prédio. A prefeita Belezinha nunca escondeu seu carinho pelo homem do campo e mesmo antes de se tornar gestora municipal teve a preocupação de contribuir disponibilizando o arado da terra. “Anos atrás dei minha contribuição como empresária no arado da terra, porque já fui lavradora e sei o quanto é importante a agroindústria de farinha. Antigamente o trabalho era todo manual, tudo era mais difícil. Agora, com a implantação da Casa da Farinha o trabalho ficará mais simples”- disse a prefeita.
A construção da Casa de Farinha se deu através da parceria com a Cáritas- diocesana de Brejo, Casa Familiar Rural e apoio da Prefeitura de Chapadinha, e passa a contar com forno elétrico, prensa, ralador, tanque e balança.
Para o secretário de Agricultura, Carlos Borromeu, o sentimento é de satisfação e dever cumprido de um longo percurso caminhado. “Desenvolvimento é o resultado da continuidade que devemos ter. Desde 1997 começamos esses trabalhos. Os passos que deixamos de dar durante esses 10 anos estão sendo efetivados agora”- finalizou ele.

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