A
agroindústria em Chapadinha deixou de ser um sonho e passou a ser uma
realidade. Com essa afirmativa foi inaugurada no último sábado (3) a
terceira Casa de Farinha de Chapadinha, agora na comunidade quilombola
Poço de Pedra. Os povoados Vila União e Água Fria também já foram
contemplados com uma agroindústria para processar derivados de
mandioca.
O evento foi prestigiado pela presença da prefeita Belezinha, do
secretário de Agricultura, Carlos Borromeu, secretário do meio ambiente,
George Gomes, do representante da secretaria de Igualdade racial, Mário
Pessoa, do engenheiro agrônomo Lindomar Siqueira, da presidente do
Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras rurais Leda, do
representante da Casa Familiar Rural, Marcone Vieira, do presidente da
associação do povoado quilombola Poço de Pedra, José Luis, dos párocos
Casimiro e Luís Miranda e do Dom Vigílio, bispo de Coimbra - Portugal.
A produção de farinha e fécula de mandioca que é tradicional no
município, tem sido uma importante fonte de renda para famílias de
pequenos produtores. No Poço da Pedra 40 famílias serão beneficiadas com
a implementação da agroindústria.
A prefeitura de Chapadinha foi uma grande incentivadora da Casa de
Farinha, que participou ativamente para a realização desse sonho
contribuindo com material para a construção do prédio. A prefeita
Belezinha nunca escondeu seu carinho pelo homem do campo e mesmo antes
de se tornar gestora municipal teve a preocupação de contribuir
disponibilizando o arado da terra. “Anos atrás dei minha contribuição
como empresária no arado da terra, porque já fui lavradora e sei o
quanto é importante a agroindústria de farinha. Antigamente o trabalho
era todo manual, tudo era mais difícil. Agora, com a implantação da Casa
da Farinha o trabalho ficará mais simples”- disse a prefeita.
A construção da Casa de Farinha se deu através da parceria com a
Cáritas- diocesana de Brejo, Casa Familiar Rural e apoio da Prefeitura
de Chapadinha, e passa a contar com forno elétrico, prensa, ralador,
tanque e balança.
Para o secretário de Agricultura, Carlos Borromeu, o sentimento é de
satisfação e dever cumprido de um longo percurso caminhado. “Desenvolvimento
é o resultado da continuidade que devemos ter. Desde 1997 começamos
esses trabalhos. Os passos que deixamos de dar durante esses 10 anos
estão sendo efetivados agora”- finalizou ele.
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