O eucalipto é uma praga que vem avançando em todo o território maranhense. Os males causados na região Baixo Parnaíba são inúmeros e ele ocupa hoje uma área de aproximadamente 80 mil hectares em nove municípios. Há denúncias de que terras devolutas teriam sido anexadas ao patrimônio da empresa Suzano Papel Celulose, mas o Iterma , de há muito se nega a fazer a correta apuração. O eucalipto que não proporciona desenvolvimento e nem gera empregado, afeta potenciais hídricos com um plantio elevado, o que pode se observar nos municípios do Baixo Parnaíba. Inúmeros deles que tinham áreas e água para a pequena agricultura, acabaram perdendo tudo, e trabalhadores e trabalhadoras rurais tiveram que ir embora expulsos por grileiros, latifundiários, políticos e interesses do agronegócio. O eucalipto produz hoje no Baixo Parnaíba, apenas carvão para alimentar fornos de siderúrgicas e criminosamente impede qualquer avanço da agricultura familiar e até mesmo de subsistência. Em vários municípios do Maranhão, agora com maior intensidade na região tocantina, existem denúncias de destruição de babaçuais para o incremento da praga destruidora. Ao longo de algumas rodovias federais e estaduais, se tornou comum o plantio de eucalipto, como exemplo o trecho entre Arari e Vitória do Mearim. Muito embora os avanços sejam indiscriminados, a avidez do grupo Suzano por mais água e mais eucalipto, podem constantemente ser observados com dezenas de licenças concedidas pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e divulgadas em jornais.
aldir dantas
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