No dia 22 de março, Mundial da
Água, dia que se reflete sobre esse elemento essencial para a vida no planeta
terra, infelizmente percebemos o quanto sua exploração está acelerada. No
Maranhão vemos nossos rios, riachos, igarapés, lagoas... a cada dia sofrendo
com os impactos da expansão descontrolada das cidades, dos desmatamentos e mais
acelerando ainda da exploração para os processos industriais que se implantam
no Estado.
Em 18 de janeiro postamos, para
alertar, o texto: “SUZANO E AS ÁGUAS DO MARANHÃO” (clique no titulo para ler o
texto). Que serve para exemplificar como o capitalismo atua sobre a natureza e sobre
uma possível falácia acerca da fonte de água para abastecer a fábrica da Suzano
que está sendo construída há cerca de 13 km do perímetro urbano de Imperatriz e
5 km do leito do rio Tocantins.
Recentemente conseguimos algumas
fotos do impacto que esse empreendimento está causando na vegetação nativa –
com a substituição por eucalipto, planta nativa da Austrália - e, causará nas
águas do Rio Tocantins quando a fábrica entrar em funcionamento.
A área fotografada - com diâmetro aproximado de 1 km - fica às margens
do rio Tocantins após o povoado do Embiral. A obra em concreto
construída na beira do rio é onde desembocará a água – segundo a empresa
após o tratamento – no rio Tocantins, através dessa imensa vala aberta
que servirá para ligar os tanques de decantação.
O que nos indigna ainda mais é o fato da cooptação - assim como ocorreu com lideranças ligadas ao MST e quebradeira de coco - de figuras dirigentes de ONGs de defesa do meio ambiente/rio Tocantins assumindo o falso discurso das empresas em troca de simplórios projetos, enquanto o processo de degradação/exploração se acentua.
Como dissemos no texto “SUZANO E AS ÁGUAS DO MARANHÃO”:"Precisamos apresentar uma alternativa para conservar esse bem para a manutenção da vida. Para tanto é necessário mudar as relações do modo de produção, apresentando o socialismo através de uma produção planificada como alternativa para a conservação das águas e dos ecossistemas mais diversos existentes no planeta."
O que nos indigna ainda mais é o fato da cooptação - assim como ocorreu com lideranças ligadas ao MST e quebradeira de coco - de figuras dirigentes de ONGs de defesa do meio ambiente/rio Tocantins assumindo o falso discurso das empresas em troca de simplórios projetos, enquanto o processo de degradação/exploração se acentua.
Como dissemos no texto “SUZANO E AS ÁGUAS DO MARANHÃO”:"Precisamos apresentar uma alternativa para conservar esse bem para a manutenção da vida. Para tanto é necessário mudar as relações do modo de produção, apresentando o socialismo através de uma produção planificada como alternativa para a conservação das águas e dos ecossistemas mais diversos existentes no planeta."
Wilson Leite
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