A presidente Dilma Rousseff e a governadora Roseana Sarney mudaram as aparências, diante dos problemas políticos que enfrentam para a participação festiva de inauguração da fábrica de celulose do grupo Suzano Papel Celulose, instalada na cidade de Imperatriz. Se antes da inauguração o grupo já perseguia milhares de trabalhadores e trabalhadoras rurais em inúmeros municípios do Maranhão, principalmente na região do Baixo Parnaíba combenevolências de instituições do Poder Executivo e consideráveis ajudas do judiciário, o temor já toma conta de milhares de famílias de dezenas de municípios. A audácia com que sempre agiu no meio rural, impondo regras em suas ações, empurrando trabalhadores e trabalhadoras rurais para a fome e a miséria e os jovens para as drogas e a prostituição, recentemente foi observada, quando o grupo Suzano Papel Celulose procurou impor regras próprias no Porto do Itaqui, atropelando a administração portuária, queria estipular valores para os empregados sindicalizados que fazem o embarque e desembarque de cargas. Como é um dos bons contribuintes de recursos para campanhas politicas, ele entende que está acima do bem e do mal e demonstra que o Estado é refém dele, o que particularmente não duvido.
O grupo Suzano Papel
Celulose é acusado de ter incorporado ao seu patrimônio terras devolutas
no Baixo Parnaíba e de ter destruído reservas ambientais com muitas
áreas com babaçu, piqui, bacuri e outros frutos nativos do cerrado para
substituí-los pelo eucalipto. Eles não geram emprego, muito menos
desenvolvimento e se integram perfeitamente na politica do governo
estadual, produzindo fome, miséria e exclusão social. Por conta da
operação da sua fábrica em Imperatriz, o grupo Suzano virá com maior
voracidade atacar em todos os campos possíveis para plantar eucalipto.
Em uma oportunidade, tentando desfazer algumas denúncias de
trabalhadores e trabalhadoras rurais do Baixo Parnaíba e que coloquei
aqui no blog e no jornal Atos e Fatos, a assessoria de imprensa me
afirmouque o grupo Suzano havia feito investimentos na área social para
beneficiar várias comunidades. Várias entidades da sociedade civil
organizada da região me do Baixo Parnaíba, que as informações não
procediam e não hesitei em taxar o grupo de mentiroso e perverso.
As praticas de perseguição
não são piores, devido o enfrentamento que encontra da Fetaema, da CPT,
do Fórum Carajás, da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos e outras
entidades criadas dentro da própria região. A verdade é que o temor de
que os conflitos agrários se intensifiquem já preocupam as entidades e
milhares de famílias, levando-se em conta que surgiram muitas fraudes em
cartórios para beneficiar o grupo Suzano, que foram derrubadas, mas o
pessoal não duvida que outras possam existir.
aldir dantas
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