O grupo Suzano Papel Celulose,
responsável pela destruição de muitas reservas ambientais em várias
regiões do Maranhão, a expulsão de milhares de famílias de posses
centenárias, detentora de licenças ambientais vergonhosas,
principalmente na região do Baixo Parnaíba e acusada de ser detentora de
documentos de propriedade de terras em que não há cadeia dominial e de
perseguir comunidades quilombolas, entendeu agora que vai exercer o seu
tráfico de influência no Porto do Itaqui. Acostumada a receber
favorecimentos de instituições do poder executivo e de cometer muitas
arbitrariedades e até de ter incorporado terras devolutas ao seu
patrimônio na região do Baixo Parnaíba, entendeu agora de impor regras
na administração do Porto do Itaqui, querendo que o Sindicato dos
Conferentes e Consertadores de Carga, se adeque aos seus interesses e
suas exigências, com uma manifestação autoritária, como se a
administração portuária e a entidade de classe sejam a extensão dos
desmandos que pratica no meio rural maranhense.
O Sindicato dos Conferentes e
Consertadores de Carga do Porto do Itaqui, através da sua operadora
portuária Transnordestina Logística S.A., está querendo atropelar
direitos trabalhistas, normas de segurança de trabalho, leis federais e
convenção coletiva de trabalho, com o objetivo de querer destruir as
duas categorias representadas pelo sindicato. Com o autoritarismo
exacerbado e naturalmente respaldado pelo Governo do Estado, a Suzano
Papel Celulose e a empresa TransnordestinaLogística ,que quer impor para
o sindicato uma redução de 70% da sua taxa de serviços e também a
diminuição do número de conferentes e consertadores nas operações da
entidade de classe, o que coloca em risco a segurança e a confiabilidade
dos serviços a serem executados. As exigências são absurdas e colocam
em risco muitas vidas de pessoas que trabalham dentro da área do porto,
além de que existem normas e regras estabelecidas por lei que o pessoal
do grupo Suzano Papel Celulose tenta tripudiar.
O Sindicato dos Conferentes e
Consertadores de Carga do Porto do Itaqui já denunciou os fatos à
administração do Porto do Itaqui e pediu providências emergenciais e vai
formalizar também denuncia detalhada ao Ministério Público, levando-se
em conta a seriedade do problema.
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