segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Faema atrapalha negociações nas áreas AwáGuajá e o presidente da Fetaema vai ao MDA

fetaema
Das aproximadas 400 famílias de trabalhadores e trabalhadoras rurais que atualmente ocupam a área dos povos indígenas AwáGujás, e que devem dentro dos próximos 40 dias deixar o local para serem reassentadas em outra área desapropriada pelo Incra, têm mantido contatos permanentes com a direção Da Fetaema. Até o último final de semana, 165 já haviam se cadastradoe as demais estão sendo aguardadas. Chico Miguel, presidente da Fetaema, elogiou a maneira ampla e correta da Justiça Federal na garantia de direitos legítimos dos agricultores familiares, inclusive cobrando celeridade por parte dos órgãos fundiários como o Incra e o Iterma.

    Chico Miguel denúncia, que alguns problemas estão surgindo na área AwáGuajá, decorrente do pessoal da Federação da Agricultura do Maranhão – FAEMA, que congrega os latifundiários instalados no local, muitos ocupantes de milhares de hectares e até com mais de duas mil cabeças de bovinos, que estão insuflando trabalhadores e trabalhadores a resistir para não sair da área. Mediante ofertas de carne e outros alimentos, o pessoal da FAEMA e os grileiros que lá estão, orientam os trabalhadores a não aceitarem a remoção e tratem de lutar para ficar onde estão. Técnicos e assessores da Fetaema, já realizaram reuniões com os trabalhadores rurais e informaram a eles que seus direitos serão preservados pela Justiça Federal, sem prejuízos, além de que irão receber uma área nova com títulos definitivos de propriedade.
       Diante dos perigos da insuflação à desobediência que está sendo semeada aos trabalhadores e trabalhadoras rurais, e até mesmo visando uma maior celeridade para as desapropriações de áreas para as aproximadas 400 famílias, o presidente da Fetaema, Chico Miguel segue na próxima semana para Brasilia, onde tem audiências marcadas com os ministros Pepe Vargas, do Desenvolvimento Agrário e Gilberto Carvalho, da Secretaria da Presidência da República, para tratar exatamente da celeridade para a transferência das famílias e a garantia de todos os seus direitos sociais e o perdão de dividas que tenham com bancos decorrentes de projetos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf.
aldir dantas

Nenhum comentário:

Postar um comentário