No Maranhão, 70 cidades estão em situação de emergência por causa da estiagem.
A maior lagoa do estado está quase seca [a lagoa do Bacuri, com 60 km de extensão e 5 km de largura, cuja maior parte fica no município de Magalhães de Almeida].
Sem chuva, os açudes secaram e o pasto desapareceu. Alguns animais não têm força sequer para ficar em pé.
“A situação tá ruim aqui. Nunca mais choveu e cada vez vai ficando mais seco. E o gado vai ficando mais magro”, diz o lavrador Francisco Costa.
De janeiro até agora, choveu apenas metade do previsto pelos meteorologistas.
Toda a área ao redor da lagoa [do Bacuri] normalmente deveria estar cheia de água nesta época.
Mas a lagoa está numa região onde não chove há mais ou menos três meses.
O resultado foi que parte da lagoa secou. E o que sobrou dela acaba servindo como uma das poucas fontes de água para quem vive por aqui.
Gente que muitas vezes tem de caminhar por mais de uma hora para conseguir matar a sede.
Lavrador [segurando garrafa PET cheia de água barrenta]: “[A água serve] Pra beber, cozinhar…”
Repórter: “O senhor não tem medo de tomar essa água?”
Lavrador: “A gente tem, mas não tem outro apelo. Ou com medo ou sem medo, é com essa água mesmo. Não tem outra…”
Um grupo de lavradores tentou cavar um poço artesiano.
Foram 40 metros de escavação, sem qualquer sinal de água…
“É rezar pra chover…”, diz o lavrador Jaílton Queiroz.
“E se Deus não ouvir as ‘prece’, é só sofrimento…”
(Alex Barbosa e Redação do JP)
A maior lagoa do estado está quase seca [a lagoa do Bacuri, com 60 km de extensão e 5 km de largura, cuja maior parte fica no município de Magalhães de Almeida].
Sem chuva, os açudes secaram e o pasto desapareceu. Alguns animais não têm força sequer para ficar em pé.
“A situação tá ruim aqui. Nunca mais choveu e cada vez vai ficando mais seco. E o gado vai ficando mais magro”, diz o lavrador Francisco Costa.
De janeiro até agora, choveu apenas metade do previsto pelos meteorologistas.
Toda a área ao redor da lagoa [do Bacuri] normalmente deveria estar cheia de água nesta época.
Mas a lagoa está numa região onde não chove há mais ou menos três meses.
O resultado foi que parte da lagoa secou. E o que sobrou dela acaba servindo como uma das poucas fontes de água para quem vive por aqui.
Gente que muitas vezes tem de caminhar por mais de uma hora para conseguir matar a sede.
Lavrador [segurando garrafa PET cheia de água barrenta]: “[A água serve] Pra beber, cozinhar…”
Repórter: “O senhor não tem medo de tomar essa água?”
Lavrador: “A gente tem, mas não tem outro apelo. Ou com medo ou sem medo, é com essa água mesmo. Não tem outra…”
Um grupo de lavradores tentou cavar um poço artesiano.
Foram 40 metros de escavação, sem qualquer sinal de água…
“É rezar pra chover…”, diz o lavrador Jaílton Queiroz.
“E se Deus não ouvir as ‘prece’, é só sofrimento…”
(Alex Barbosa e Redação do JP)
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