Projeto militar em área próxima a
população tradicional preocupa entidades civis; problemas de comunidade
com a Marinha têm mais de 40 anos
Por Guilherme Zocchio | Categoria(s): Notícias
A presidenta da República, Dilma Rousseff (PT), assinou, no último dia 31, decreto desapropriando área no município de Itaguaí,
no Rio de Janeiro, para a construção de duas bases das Forças Armadas.
Distante cerca de 75 quilômetros da capital do Estado, a região é de
interesse da Marinha do Brasil para o Programa de Desenvolvimento de Submarinos e abriga a comunidade quilombola de Marambaia, na cidade vizinha de Mangaratiba (RJ).A região onde o governo pretende erguer os dois postos marítimos dista pouco mais de 20 km das terras onde a comunidade quilombola está instalada.
Em
amarelo, área onde vivem quilombolas na Ilha Marambaia, a cerca de 20
km de onde o governo federal quer construir duas bases da Marinha
(Fonte: Observatório Quilombola)

Quilombo
já contou com investimentos do programa “Luz para Todos”, do governo
federal. (Foto: Divulgação / Ministério de Minas e Energia )
Procurada para comentar o caso, a Marinha do Brasil não atendeu aos contatos da reportagem. O Ministério da Defesa, por sua vez, disse que desconhece a existência de uma comunidade quilombola no local, mas afirma que o Programa de Desenvolvimento de Submarinos obedece a toda a legislação brasileira, segundo informa a assessoria de comunicação da pasta.
repórterbrasil
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