Ele
atravessou a ponte em sua bicicleta.
Perguntaram seu nome. Assim ele respondeu: Anailton. Eles conversaram
devagar. Anailton se inquietou. Sondaram-no sobre a safra de bacuri: o quanto
vendera. A sua família vendeu 100 quilos
de polpa de bacuri a R$15,00 o quilo. Com essa renda, ele e sua família compraram
uma geladeira.
Os forasteiros voltavam da Chapada e pararam
para mergulharem no rio Preguiças. O Cerrado os recebera em suas incompletudes.
O motorista se intimidou e ficou na dele sem molhar nem os pés. Anailton devotava
parte de si ao rio Preguiças. As perguntas o agastavam e ele as tolerava por
conta do banho que aquelas águas serenas lhe prometiam.
Nenhum comentário:
Postar um comentário