Publicado em 04/10/2012 às 14h51
Habituado a contemplar a paisagem da floresta de eucalipto na
região de Antônio Almeida e Uruçui, Sul do Piauí, há pelos menos cinco
anos, o advogado e agropecuarista Magno Pires, percebeu que
gradativamente a árvore de origem autraliana, vem definhando e morrendo
naquela região. “Os órgãos ambientais que licenciaram os projetos
precisam urgentemente verificar “in loco” o que está acontecendo, assim
como os bancos que financiaram o plantio”, apela Pires.
Segundo ele, aproximadamente dois mil hectares de plantio em
Antônio Almeida e mais de mil em Uruçui estão sucumbindo sem que se
tenha uma explicação. “Desmataram áreas imensas, tocaram fogo, mataram
milhares de animais silvestre, conseguiram financiamentos em bancos
oficiais como BNB, BNDES e Banco do Brasil, e quem vai saiu com o
prejuízo irrecuperável será o meio ambiente”, afirma.
Pires também faz duras criticas aos bancos que, no seu entendimento
não fazem uma fiscalização eficiente, sem falar que aprovam projetos de
“empresários aventureiros como muitos que existem na região, gente que
desvia dinheiro público e depois abandona os projetos”, garante.
Preocupado com o problema, o advogado alerta a Semar e ao IBAMA
para que sejam mais rigorosos com a empresa Suzano Papel e Celulose, que
vem plantando eucalipto nos municípios próximos a Teresina, com
pretenção de ocupar 150 mil hectares com a árvore. “Somente nações
subdesenvolvidas aceitam instalação de indústria de celulose devido ao
alto grau de poluição”, informa e diz que a população piauiense precisa
ficar atenta para os perigos que correm o Rio Parnaíba. “O rio já está
quase morto, pelo desmatamento, assoreamento e esgotos, com a Suzano em
operação, a situação deve se agravar muito mais”, teme.
Fonte: Piauí sempre verde
Contato: redacao@vooz.com.br
LIIIIIIIIXO de matéria...
ResponderExcluirA colocação "Somente nações subdesenvolvidas aceitam instalação de indústria de celulose devido ao alto grau de poluição." é estúpida, sem base nenhuma, os países desenvolvido não podem se dar ao luxo de manter uma área por 30 anos com madeira, sendo que a população precisa é de comida. NO Brasil uma árvore está apta para se transformar em celulose em 6 ou 7 anos, nos países desenvolvidos são 30 anos.
É cada um que me aparece..
Abraços