Os produtores que estão com pequenas propriedades rurais, principalmente de mamão a beira do rio vêm sofrendo com o impacto causado pela água que está sendo utilizada para a irrigação. Com a diminuição da vazão do rio, aumentaram os poluentes causando mortes nas plantas dos mamoeiros e com isso quebra de produção causada pelos dejetos lançados nas águas do rio estão mudando a paisagem.
Uma faixa completamente densa jorrada dos canos no fundo do rio toma conta das águas por meio de um atamento que se ver claramente. A diferença do líquido na cor de carvão que vem da Suzano, com a água do rio é evidente, cuja mancha negra vai se espalhando ao longo do canal conforme vai conseguindo extensão sobre as águas.
Tamanha é a quantidade de dejetos jogados no rio pela empresa, que os filtros eram lavados a cada 15 dias, agora são regados a cada 40 minutos para não comprometer o sistema de irrigação no plantio do mamão.
As populações de modo em geral bem como os produtores que sobrevivem do rio Mucuri pedem uma intervenção do Ministério Público, OAB, Entidades de Classe, Associações, Secretaria do Meio Ambiente e Justiça Federal para que não deixem a empresa de papel e celulose jogar os dejetos no rio Mucuri, porque este ato está levando a morte de peixes e destruindo o Meio Ambiente.
Sem equívoco é um desastre ambiental o que a conceituada empresa Suzano Papel e Celulose vêm fazendo com o rio Mucuri.
Por: Edvaldo Alves
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