Para Suprema Corte do país, projetos do porto e da usina de Castilla devem ser tratados juntos
Alexandre Canazio, da Agência CanalEnergia, Meio Ambiente28/08/2012
A Suprema Corte chilena anulou a licença ambiental da MPX Energia para a construção de um projeto térmico a carvão em Castilla. Além disso, determinou a realização de estudos de impacto ambiental integrados da termelétrica e do porto, levando em conta a conexão entre os dois projetos. A usina de 2.100 MW, que terá associada outra de 127 MW a óleo diesel, tem enfrentado resistência de organizações ambientais e comunidades locais.
Na decisão, os ministros da terceira turma do tribunal afirmam que "o porto tem como principal cliente e finalidade abastecer a Central Termoelétrica, e esta tem a necessidade de carvão e disel, que serão fornecidos através do Porto, de tal forma que nitidamente existem três unidades para uma mesma atividade que operarão, a saber: o porto, a central e a conexão entre ambos".
A MPX reiterou, em comunicado, sua convicção de que o projeto cumpre plenamente as regulamentações ambientais vigentes. "No entanto, à luz da decisão proferida pela Corte Suprema do Chile, a Companhia irá reavaliar a sua estratégia de negócios no Chile", afirmou. Os investimentos previstos no projeto chegam a US$ 4,4 bilhões.
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