Diretores do Sindicato Local de Mogi das Cruzes, Suzano e Região e
da Associação Ambiental Praia Brava (Ambrava) reuniram-se no dia 28 de
maio com o prefeito de Salesópolis (SP), Antonio Adilson de Moraes, e o
diretor-presidente da Cooperativa Agrícola Mista do Alto Tietê (Camat)
para discutir a precária situação da cidade de Salesópolis, por causa da
desistência da Suzano Papel e Celulose de comprar o eucalipto da
região.
De acordo com o prefeito Antônio Adilson de Moraes, o município perdeu em média 40% da receita do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, com consequências trágicas para os moradores. Houve aumento do desemprego, da prostituição, dos crimes, muitos estabelecimentos comerciais estão fechando, famílias sem oferta de trabalho abandonam a cidade.
“Pude constatar a situação desesperadora de muitas famílias da região. Por isso, em nossa reunião, aprovamos uma agenda positiva que inclui reunião com o Ministério do Trabalho e Emprego, do Meio Ambiente, do Turismo e o próprio BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para buscarmos saídas para a população e, ao mesmo tempo, exigirmos a responsabilidade social da Suzano principalmente e também da Fíbria”, diz Marcelo Cavalheiro Mendes, presidente do Sindicato LocaL de Mogi das Cruzes e Região.
Famílias inteiras de pequenos agricultores tiveram a vida mudada, ao deixarem de cultivar as terras com produtos básicos para atenderem ao canto de sereia da Suzano Papel e Celulose para plantarem eucalipto. “A região foi a porta de entrada do plantio de eucalipto no Brasil, agora, empresas como a Suzano estão mudando, de repente, para outras regiões mais planas e melhores para o plantio, deixando famílias inteiras de pequenos agricultores na miséria e o município de Salesópolis num total abandono”, denuncia o sindicalista.
Estão programadas também várias ações para exigir o compromisso social das empresas papeleiras que tanto falam sobre meio ambiente, mas agem apenas movidas pelos interesses econômicos e de lucros, sem a mínima responsabilidade social.
Essas ações devem envolver as entidades, o poder público, os moradores de Salesópolis e a população em geral.
“A Suzano fez com Salesópolis o mesmo que fazemos com uma laranja, chupa e depois joga-se fora o bagaço. Descartou uma cidade inteira, depois de se aproveitar, como se não tivesse a mínima responsabilidade social”, conclui Marcelo
Fonte – Papeleiros Mogi (www.papeleirosmogi.org.br)
Texto – João Caetano
Fotos Gerson Junior
De acordo com o prefeito Antônio Adilson de Moraes, o município perdeu em média 40% da receita do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, com consequências trágicas para os moradores. Houve aumento do desemprego, da prostituição, dos crimes, muitos estabelecimentos comerciais estão fechando, famílias sem oferta de trabalho abandonam a cidade.
“Pude constatar a situação desesperadora de muitas famílias da região. Por isso, em nossa reunião, aprovamos uma agenda positiva que inclui reunião com o Ministério do Trabalho e Emprego, do Meio Ambiente, do Turismo e o próprio BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para buscarmos saídas para a população e, ao mesmo tempo, exigirmos a responsabilidade social da Suzano principalmente e também da Fíbria”, diz Marcelo Cavalheiro Mendes, presidente do Sindicato LocaL de Mogi das Cruzes e Região.
Famílias inteiras de pequenos agricultores tiveram a vida mudada, ao deixarem de cultivar as terras com produtos básicos para atenderem ao canto de sereia da Suzano Papel e Celulose para plantarem eucalipto. “A região foi a porta de entrada do plantio de eucalipto no Brasil, agora, empresas como a Suzano estão mudando, de repente, para outras regiões mais planas e melhores para o plantio, deixando famílias inteiras de pequenos agricultores na miséria e o município de Salesópolis num total abandono”, denuncia o sindicalista.
Estão programadas também várias ações para exigir o compromisso social das empresas papeleiras que tanto falam sobre meio ambiente, mas agem apenas movidas pelos interesses econômicos e de lucros, sem a mínima responsabilidade social.
Essas ações devem envolver as entidades, o poder público, os moradores de Salesópolis e a população em geral.
“A Suzano fez com Salesópolis o mesmo que fazemos com uma laranja, chupa e depois joga-se fora o bagaço. Descartou uma cidade inteira, depois de se aproveitar, como se não tivesse a mínima responsabilidade social”, conclui Marcelo
Fonte – Papeleiros Mogi (www.papeleirosmogi.org.br)
Texto – João Caetano
Fotos Gerson Junior
Eu acho inverídico.
ResponderExcluirhttp://www.salesopolis.sp.gov.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=228:salesopolis-ganha-selo-municipio-verde-azul-e-premio-franco-montoro&catid=18:noticiasdacidade&Itemid=35