Parques nacionais e estaduais reúnem belezas naturais ameaçadas.
Repórteres viajam para mostrar a história e segredos do cerrado brasileiro.
Menos de 3% do cerrado brasileiro está protegido em unidades de conservação federal ou estadual. O ecosistema vem sendo ameaçado pelos desmatamentos, queimadas e pelo avanço da pecuária e agricultura. Na série "Caminhos e Aventuras", que mostra as belezas de região integrada entre o Maranhão e o Tocantins, os repórteres Tátyna Vieira e Gil Santos visitaram o Parque Estadual do Jalapão e o Parque Nacional da Chapada das Mesas para mostrar a beleza, as semelhanças e o cuidado que o país há de ter com a vegetação do cerrado brasileiro.
No estado do Tocantins, a jalapa, planta nativa e medicinal, deu nome ao Parque Estadual criado há 11 anos. Um área de mais de 34 mil quilômetros quadrados que abrange oito municípios. A paisagem árida constrasta com a abundância de água encontrada nos 13 rios que recortam a região. Para quem vai ao local de carro, uma das portas de entrada é a cidade de Ponte Alta, a quase 200 km da capital maranhense. O rio que nasce nas veredas da serra e chega, volumoso, aqui, batizou a cidade turística de mais de sete mil habitantes.
A aventura da repórter Tátyna Vieira no cerrado tocantinenses começa, no entanto, a 25 km desta pacata cidade, onde a ação da natureza abriu passagem nas rochas para uma vista encantadora, uma referência para a localização dos tropeiros nordestinos que procuravam sombras e descanso nas viagnes ao antigo Goiás. Os ventos e a água esculpiram as formações rochosas com tanto capricho que a conhecida "Pedra furada" se tornou um símbolo do portal de entrada do Jalapão.
Cachoeiras são atrações no Parque Estadual do
Jalapão (Foto: Reprodução/TV Mirante)
Jalapão (Foto: Reprodução/TV Mirante)
Os macacos antes perseguidos pelos caçadores podem ser vistos por toda a região. O parque também virou refúgio para pássaros de várias espécies. A criação do Parque da Chapada das Mesas foi o resultado da luta de ambientalista diante da ameaça da exploração desordenada do cerrado do centro-sul do Maranhão.
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