quarta-feira, 11 de maio de 2011

Grupo Bertin "fura" Comunidade de Pequizeiro , município de Belágua/MA

Previa-se que a distância entre a sede do município de Barreirinhas e o povoado de Pau Serrado, às margens do rio Preguiça, indo pelas Chapadas do assentamento estadual Mamede, elevaria a duração da viagem em uma hora a mais. O caminho mais curto, pelas Chapadas da Jurubeba e da Passagem do Gado, dificultara-se pela intensidade das chuvas que caíram na região nas últimas semanas do mês de abril e no começo de maio. Em Barreirinhas, as chuvas impeliram o rio Preguiça para além das suas margens e desde o primeiro dia da reunião preparatória para o encontro de comunidades do Baixo Parnaiba chovera sem parcimônia sobre a cidade. 



A reunião se realizava no sindicato dos trabalhadores rurais de Barreirinhas e nela se faziam presentes os Pólos Sindicais do Baixo Parnaiba e dos Lençois/Munim, a Pastoral Social de Brejo, a Cáritas, o Fórum Carajás, o STTR de Barreirinhas, de Coelho Neto, de São Benedito do rio Preto e Paulino Neves, Centro de Direitos Humanos de Barreirinhas e Tutóia, agroextrativistas de assentamentos de Barreirinhas e Tutóia, agroextrativistas de povoados de Urbano Santos e Belágua, Associação das Parteiras de Urbano Santos, agentes de saúde de Barreirinhas, Associação Viva Rio Buriti, vice-prefeito de Barreirinhas e igrejas de São Benedito do Rio Preto, Tutóia e Barreirinhas. 


 Carvoariasno Baixo Parnaíba Foto: Fórum Carajás)

 

  Um dos presentes era o Neto, membro da Associação das Parteiras de Urbano Santos e agroextrativista do povoado Mocambo, município de Belágua, Baixo Parnaiba maranhense. Ele lia o livro “As Chapadas e os Bacuris’, do jornalista Mayron Régis, sobre os Cerrados do Baixo Parnaiba e do sul-maranhense. Um dos textos que lhe chamara atenção fora “As Chapadas insolentes...”. A comunidade onde o Neto mora referencia mais de 700 hectares de terra devoluta para regularização fundiária e lidera a produção de polpa de mangaba nos municípios de Belágua e Urbano Santos.  Em Belágua e em São Benedito do Rio Preto, o grupo Bertin atazana comunidades tradicionais com assessoria técnica de ex-membro do MST para que a empresa fure os possíveis projetos de assentamentos federal e estadual como o da comunidade do Pequizeiro.



Por: Mayron Régis

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