terça-feira, 19 de agosto de 2014
Monsanto financia destruição do Cerrado no Baixo Parnaiba
Ele esteve na casa do Vicente com a representante da Secretaria de Direitos Humanos ligada a Presidencia da Republica. O Vicente explicou a ela as várias formas de pressão para sair de sua propriedade na Chapada do povoado Carrancas, município de Buriti. A representante pediu ao Vicente que telefonasse para a Secretaria quando o nível da pressão subisse. No final de julho e começo de agosto de 2014 a pressão subiu. O plantador de soja André Augusto Kerber Introvini disputa com o Vicente de Paula uma área de 110 hectares de terras do Estado. O André liberou para que um madeireiro de Anapurus cortasse bacurizeiros dessa área. Com isso, ele pretende mudar a característica desse terreno que se recobre com bacurizeiros. A família do Vicente e as famílias dos povoados Carrancas e Matinha vendem polpa dos bacuris que colhem dessa área. Segundo o Vicente, a primeira vez que o André quis desmatar, alguém o impediu. Pode ter sido o Ministério Público. A Raimunda, filha do Vicente, como forma de garantir a posse da sua família, resolveu construir sua casa no terreno. O senhor Mazinho, funcionário do André, ordenou que as obras da casa parassem senão o seu patrão viria com a policia. Uma coisa que o Mazinho esqueceu que a policia, se não for flagrante, só aparece em uma residência com ordem judicial. O André não é juiz ou é? Quem financia a produção do André e, por conseguinte, os seus desmatamentos do Cerrado, é a empresa Monsanto. O plantador de soja distribuiu várias placas com a marca da empresa por toda a Chapada. Sobre essas placas, a senhora Maria Rita, esposa do Vicente, apenas diz que as crianças arrancam todas e jogam fora.
Mayron Régis
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Fiquei surpreso um Dia desses quando soube que aqui em Anapurus os Sojicultores Tem uma Associação chamada "Amigos do Serrado!" Muita ironia... Com Amigos desses...
ResponderExcluir