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Apoio, ajuda e encaminhamentos é o objetivo do MIQCB
SÃO
LUÍS - A conferência A luta pelo acesso livre aos babaçuais foi tema de
discussão no terceiro dia da 64ª edição da SBPC, que ocorre até o dia
27 na Cidade Universitária. A conferência foi apresentada pela
coordenadora do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu
(MIQCB), Francisca da Silva Nascimento, que discorreu sobre a
Organização, bem como as dificuldades enfrentadas. O Movimento já existe
nos estados do Pará, Maranhão, Piauí e Tocantins, e integra um número
superior a 400 mil mulheres extrativistas.
De
acordo com D. Francisca, o MIQCB é uma organização que tem como
objetivo defender não só os babaçuais, mas também as próprias
quebradeiras de coco, fato que pode ser comprovado com algumas
conquistas já obtidas, como a aprovação de 16 leis municipais de
proteção aos babaçuais e o livre acesso a alguns locais para a coleta do
babaçu. Do mesmo modo, nos estados do Maranhão e do Tocantins, as
quebradeiras conquistaram uma lei em comemoração ao seu dia, celebrado
no dia 24 de setembro.
Todavia,
a maior dificuldade do Movimento reside na lei de livre acesso aos
babaçuais. Isso porque, embora em alguns locais já existam tais
regulamentos, os latifundiários nem sempre os cumprem. Nesses termos, as
quebradeiras são impedidas de realizar seu trabalho e,
consequentemente, de garantir o seu sustento familiar. A coordenadora do
MIQCB também enfatizou que, muito além da quebra de coco, as
extrativistas produzem igualmente azeite e carvão, por exemplo,
provenientes do próprio babaçu, para comercializarem e, assim,
aumentarem sua renda.
Por
fim, D. Francisca ressaltou que estava ali, em nome de todas as
integrantes do MIQCB, não somente para falar da realidade das
quebradeiras de coco babaçu, mas também com o intuito de conseguir
apoio, ajuda e encaminhamentos para reverter esse tipo de situação.
Por: UFMA
www.ufma.br
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