sábado, 12 de novembro de 2011

A gaiatice do governo do Maranhão e da Suzano papel e celulose


Os órgãos do governo do estado do Maranhão simplesmente aplicam uma política sistemática de destruição das comunidades tradicionais. Ocasionalmente, o governo distribui migalhas em favor dos quilombolas e indígenas e isso porque existe uma legislação federal que protege esses segmentos. Com relação a comunidades agroextrativistas o governo do Maranhão nega seus direitos seculares a um território. A criação da reserva extrativista do Tauá-Mirim se encontra em compasso de espera porque o governo do estado postula que a zona rural de São Luis se transforme em zona industrial. Quem também se opõe a criação da resex é a Antaq (Agência de Transportes Aquáticos) para construção de um porto na comunidade do Cajueiro. Quem está a frente da Antaq é Fernando Fialho, representante da oligarquia maranhense. Quem entra de gaiato nessa história é a Suzano Papel e Celulose. Clóvis, liderança de Cajueiro, informou que haveria uma reunião para apresentar o estudo de impacto ambiental para sua comunidade. Que estudo de impacto ambiental ? Ninguém da comunidade tomara conhecimento de que um estudo de impacto ambiental estava em curso de elaboração. Além de apresentar o EIA-Rima, a reunião serviria para a Suzano e para a Secretaria de meio Ambiente tratarem sobre o remanejamento da comunidade. É bom saber que quem realmente manda nesse governo é a secretaria de indústria e comércio na pessoa do senhor mauricio Macedo.
Mayron Régis

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