quarta-feira, 19 de junho de 2013

Trabalhadores rurais maranhenses ocupam novamente a sede do INCRA-MA




Cerca de 500 trabalhadores e trabalhadoras rurais maranhenses permanecem ocupando a sede da Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) no estado do Maranhão e da Secretaria de Agricultura, em São Luís (MA). Ontem, 18 de junho, durante as manifestações do Grito da Terra Maranhão, mais de 4 mil trabalhadores(as) paralisaram a BR 135, ocuparam a sede do INCRA e fizeram outras manifestações.

Como o governo estadual não atendeu os principais pontos da pauta de negociação, os manifestantes reocuparam o Instituto por tempo indeterminado, até que haja uma resposta às reivindicações, principalmente quanto à demanda de terras para desapropriação, crédito para os assentamentos e combate à violência no campo.

Para a Secretaria de Política Agrária da CONTAG, a ocupação do INCRA tem relação com a forma que o governo federal vem tratando a política de Reforma Agrária, deixando esta política praticamente no abandono. “A pauta apresentada pelos trabalhadores e trabalhadoras rurais maranhenses contém demandas justas, como a reivindicação de 5 milhões de hectares de terra para fins de Reforma Agrária, que é uma medida emergencial para conter os despejos e a violência no campo e trazer condições de vida e produção para os trabalhadores e trabalhadoras sem terra que reivindicam estas áreas. A contraproposta do governo é de apenas 700 mil hectares”, informou Zenildo Pereira Xavier, secretário de Política Agrária da CONTAG.

O dirigente destacou que esse comportamento do poder público de esvaziar as ações de Reforma Agrária e de regularização fundiária no país atingem, principalmente, os trabalhadores e trabalhadoras rurais, quilombolas, indígenas e outros povos tradicionais, e acirra os conflitos fundiários. “Então, essa mobilização e outras que estão acontecendo em todo o país são uma reação legítima do povo do campo a esse tratamento dado à pauta da categoria”, afirmou Zenildo.

Acontecerá às 14 horas uma reunião entre o INCRA e uma comissão de trabalhadores(as), incluindo a diretoria da FETAEMA e o secretário da CONTAG. Zenildo informou que também foi solicitada a presença de algum representante do INCRA Nacional. Dependendo do resultado da negociação, os trabalhadores e as trabalhadoras continuarão mobilizados dentro da sede do Instituto.

FONTE: Imprensa CONTAG - Verônica Tozzi


Procuradoria apura origem de falso documento expedido em nome do Presidente do Incra


A Procuradoria Federal Especializada do Incra analisa medidas judiciais possíveis para contestar uma falsa certidão com o nome do presidente do Incra, Carlos Mário Guedes de Guedes, apresentada à Justiça da comarca de Chapadinha, estado do Maranhão, em processo de reivindicação do imóvel São Raimundo, localizado no referido município.

A falsa certidão contém erros grosseiros, a começar pelo cabeçalho do documento até a assinatura do presidente da autarquia, e ao que tudo indica foi utilizada com o propósito de excluir de desapropriação uma área de 200 hectares em benefício do proprietário.

A área em questão integra os imóveis Fazendas Pavi I e Pavi II, declarados por decreto presidencial, em 23 de dezembro de 2011, como de interesse social para fins de reforma agrária. Os Títulos de Dívida Agrária (TDAs) já foram emitidos e o referido processo encontra-se em fase de ajuizamento, visando a imissão do Incra na posse dos imóveis, fase final para implantação do projeto de assentamento.

A Justiça do Maranhão, desconhecendo a falsidade do documento, concedeu liminar de imissão na posse do imóvel São Raimundo, cujo mandado foi cumprido em maio passado, sem oitiva prévia da Superintendência do Incra no Maranhão.

Assim que tomou conhecimento da suposta certidão e, diante das evidências da falsidade da assinatura, o superintendente José Inácio Rodrigues solicitou à Procuradoria Federal Especializada - Regional Maranhão, que requeira cópia da Ação de Reivindicação de Posse da área, para as providências legais pertinentes.

O Incra esclarece que tomará todas as medidas administrativas cabíveis para apurar a origem e o propósito da falsidade, assim como, solicitará abertura de inquérito junto à Polícia Federal para responsabilizar criminalmente os autores da fraude.

MA – Nossa Floresta é nossa vida. O Povo Ka’apor não aceita mais mentira do governo e invasão do território por madeireiros

As toras de madeira aguardando os caminhões para serem levadas da terra desmatada. Imagens enviadas pelo povo Ka’apor, do Maranhão
As toras de madeira aguardando os caminhões para serem levadas da terra desmatada. Imagens enviadas pelo povo Ka’apor, do Maranhão
Nós, povo Ka’apor da Terra Indígena Alto Turiaçu, reunimos nos dias 01 a 04.06.2013 na aldeia Xiépihurenda e 09 a 12.06.2013 na Aldeia Turizinho para discutir os problemas que afetam nosso povo, desde a educação até a gestão de nosso território. Demos uma atenção maior para a invasão de nosso território e pensar no futuro de nossa floresta e de nossos filhos. Aproveitamos para olhar os anos que Estado, através da FUNAI e outros órgãos não deram a devida atenção para nosso povo e território, deixando e permitissem que fosse invadido.
Assim como nós, outros povos no Maranhão e no Brasil estão sofrendo ataques, invasão e até assassinatos. Isso prova o descaso do governo do Maranhão e do governo federal com a defesa de nossos direitos, de nossa vida. Nossos parentes Gavião, da Terra Indígena Governador, estão sofrendo como a gente. Não vamos ficar parados e nem aceitamos que esses fazendeiros e madeireiros queiram governar para seus parentes e grupos políticos. Estamos unidos com os parentes Gavião, por isso somos solidários. A luta deles é nossa luta.
Não vamos aceitar que mais ataques e ameaças. Por isso, decidimos cuidar e proteger nosso território e não esperar mais pela Funai, pelo governo. Eles sempre pedem para esperar. Enquanto isso os invasores destroem nossos bens naturais, enganam nosso povo, dão bebidas para nossos parentes, levam nossas caças, tiram alimento de nossos filhos. Só nós sabemos de nossos problemas porque sentimos e sofremos. Só nós sabemos os caminhos que temos que seguir. Não aceitamos mais que o governo decida e faça por nós. Nós mesmos vamos vigiar, proteger e trabalhar a gestão de nosso território.
Também reunidos no Instituto La Salle (dos Irmãos Lassalistas) nos dias 17 a 19.09.2013 para conversar sobre nossa educação, avaliar a falta de respeito da SEDUC com nossa escolarização. Nesse momento, continuamos discutindo a elaboração de nosso Projeto Pedagógico e Curricular e organização de nossa educação nas aldeias. Não queremos mais vestir “roupa velha, dos brancos”. Queremos vestir a nossa própria roupa, uma educação com o nosso rosto, com a cultura e identidade Ka’apor e não Kamará (brancos).
Vamos continuar lutando por nossos direitos juntamente com milhões de parentes pelo Brasil afora. Não aceitamos que nossos bens naturais sejam roubados, nossa floresta destruída, nossa cultura ameaçada, nossa dignidade seja ferida.
Todo apoio e solidariedade aos parentes Gavião, do Maranhão e todos os parentes que estão sofrendo ameaças e assassinatos no Brasil.
Presidente Médici– MA, 19 de junho de 2013.
Lideranças, caciques, mulheres, crianças, professores Ka’apor, Comissão de Educação Ka’apor.
racismoambiental

segunda-feira, 17 de junho de 2013

O renascimento indígena brasileiro sob fogo cruzado


17/06/2013 - Envolverde - Por Mario Osava, da IPS
Rio de Janeiro, Brasil, 17/6/2013 – Os tratores e as máquinas com as quais fazendeiros e outros grandes agricultores bloquearam estradas no dia 14, em mais de dez pontos de norte a sul do Brasil, destacaram o poder econômico do setor que se levantou contra a demarcação de terras indígenas.  A presença de senadores e deputados nos protestos indica o crescente poder político dos ruralistas, que frequentemente impõem derrotas parlamentares ao governo que, nominalmente, desfruta de ampla maioria no Congresso.

A “paralisação nacional” de atividades, convocada pela Frente Parlamentar Agropecuária, mobilizou uns poucos milhares de pessoas em alguns lugares e centenas em outros, mas é apenas parte de uma ofensiva dos fazendeiros contra a criação de novos territórios indígenas ou a ampliação dos existentes.  Modificar a Constituição de 1988, que assegura aos povos indígenas o “usufruto exclusivo” de terras que ocupavam tradicionalmente, em uma extensão suficiente para sua “reprodução física e cultural”, é o maior objetivo dos ruralistas, que em 2012 já conseguiram revisar o Código Florestal em benefício próprio e em detrimento do meio ambiente.

Outras medidas reclamadas, como participação dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário e de centros de pesquisa agrícola no processo de demarcação, objetivam conter o reconhecimento de novas reservas indígenas.  Compõem “um retrocesso completo”, segundo Marcos Terena, funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai), o órgão governamental responsável pela política para o setor, e veterano líder de lutas pela afirmação e autonomia dos povos originários.

Para os ruralistas se trata de “uma disputa patrimonial”, desejam expandir o grande negócio agropecuário como sempre, tomando terras públicas, em áreas não ocupadas ou atribuídas à conservação e a povos tradicionais, afirmou Marcio Santilli, especialista do não governamental Instituto Socioambiental e ex-presidente da Funai.  Por isso buscam definir como simples conflito agrário o caso de terras identificadas como indígenas que incluem áreas privadas, que são legalmente inadmissíveis e condenadas à evacuação.

Em numerosas ocasiões são posses ilegais, mas no Mato Grosso do Sul muitos fazendeiros têm títulos de propriedade válidos, reconhecidos por governos anteriores.  Ali, grande quantidade dos conflitos se prolonga há décadas e se tornaram sangrentos.  Esse Estado pecuário e grande produtor de soja concentrou 57% dos 560 assassinatos de indígenas ocorridos entre 2003 e 2012 no Brasil, segundo dados do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), ligado à Igreja Católica.  Nem todos os homicídios se devem a disputas pela terra, mas a matança reflete a absoluta assimetria no confronto entre ruralistas e indígenas.

As mortes violentas não impediram uma explosão demográfica inimaginável há três ou quatro décadas, quando a população indígena parecia ameaçada de extinção.  Nos anos 1980, estimava-se que no Brasil só restassem pouco mais de 200 mil integrantes dos povos originários.  Contudo, no censo de 2010, 896.917 pessoas se declararam indígenas, o triplo de 1991, quando essa categoria passou a ser incluída entre as opções étnicas para autoidentificação das pessoas entrevistadas pelos recenseadores.

Não foi apenas a natalidade que triplicou a população.  O reconhecimento na Constituição de 1988 dos direitos das minorias étnicas estimulou um renascimento indígena, que fez recuperar a identidade, mesmo mos que vivem fora de suas aldeias originais.  Dos autoidentificados como indígenas em 2010, 36% vivem em cidades.  Há “aldeias urbanas” em várias delas, como Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.

A ressurreição alimenta avanços na educação indígena, às vezes com o resgate da língua originária, nas raízes culturais e na adoção de novas tecnologias.  Em cerca de dez anos, “um fator novo” determinará o desenvolvimento dos povos indígenas e suas relações com a sociedade envolvente, pontuou Terena.  “São os doutores indígenas”, que estão se formando nas universidades, “sem perder sua cultura própria”, especialmente no sul do Brasil, destacou.

Este ciclo representou uma virada na história brasileira de etnocídio desde a chegada dos colonizadores em 1500, quando, se estima, cinco milhões de indígenas habitavam o atual território nacional.  Agora, no entanto, enfrentam novas ameaças.  Além dos ruralistas, que buscam fechar as instituições que alimentaram o renascimento indígena, grandes projetos de infraestrutura na Amazônia tendem a alterar as condições tradicionais em que vivem vários povos originários.

A construção de dezenas de hidrelétricas, planejadas para os rios da bacia amazônica nos próximos anos, está intensificando as lutas entre indígenas, construtoras e governo.  Às repetidas invasões indígenas na hidrelétrica de Belo Monte, em construção no rio Xingu, um grande afluente do Amazonas, no Estado do Pará, corresponde um recrudescimento da repressão policial.  Esse clima de exasperação culminou com a morte de Oziel Gabriel no dia 30 de maio, aparentemente causada por um disparo da polícia no município de Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul.

A tragédia aconteceu durante uma operação policial, ordenada pela justiça, para retirar centenas de indígenas que haviam ocupado uma fazenda, identificada como parte do território tradicional dos terenas há 13 anos.  Contraditórias decisões judiciais e dificuldades para indenizar o proprietário vão dilatando o processo.  A correlação de forças e a prioridade que o governo dá ao desenvolvimento econômico são totalmente adversas para os indígenas.

Entretanto, eles contam com a Constituição, convênios internacionais e uma opinião pública internacional que defende a diversidade humana.  Com a consciência e os valores hoje consolidados, “a sociedade brasileira não permitiria retrocessos nos direitos reconhecidos na Constituição”, declarou Paulo Maldos, secretário nacional de Articulação Social do governo federal, cuja função já o levou a perigosas negociações com grupos indígenas rebelados.

A repercussão negativa desestimula atos antiaborígines.  Cada indígena assassinado, como Gabriel, se converte em um mártir que realça a resistência de seus povos.  Por isso é possível que essa morte neutralize, ou pelo menos modere por algum tempo, a ofensiva ruralista contra territórios ancestrais.  Segundo a Funai, há no país mais de 450 territórios indígenas em processo de demarcação, que somam mais de cem mil hectares, enquanto outra centena de territórios está em fase de identificação.

Envolverde/IPS (IPS)

Lençóis Maranhenses têm 5,5 mil moradores de comunidades tradicionais






Fernanda Gonçalves/ Creative Commons)
 Autor: Fernanda Gonçalves/ Creative Commons)

MA: Lençóis Maranhenses têm 5,5 mil moradores de comunidades tradicionais

Mais de 5,5 mil pessoas de comunidades tradicionais vivem no território do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (PNLM), apesar de a lei ambiental não permitir a permanência de moradores nesse tipo de unidade de conservação. As comunidades vivem na região há mais de 200 anos e o governo ainda não iniciou o processo de desocupação do território desde que a unidade foi criada em 1981.
“O parque nunca foi objeto de políticas de regularização fundiária”, contou o biólogo e analista ambiental Yuri Teixeira Amaral, coordenador de Uso Público e chefe substituto da unidade. “Não temos um ambiente conservado como deveria ser. O parque não cumpre seus objetivos por causa das comunidades presentes”, completou.

As comunidades vivem basicamente da agricultura de subsistência, mas a pecuária também é tradicional na região. Amaral explica que os produtores sempre mantiveram a prática de deixar os animais em pastos naturais e as áreas do parque acabam servindo para o alimento de cabras, bodes, ovelhas e bois.
“Quando passam as chuvas, as áreas que formavam lagoas secam e viram pastagem. O maior problema é que além dos animais das comunidades, produtores que vivem fora do parque contratam os moradores como vaqueiros e colocam os animais no território”, contou Amaral.

O analista ambiental explicou que as comunidades que estavam na área antes da criação do parque têm direito aos imóveis e à produção de subsistência. Mas, segundo ele, essa situação provocada pelo conflito de leis acaba gerando impasses diários. “São pessoas pobres e sem instrução que mal têm acesso às políticas sociais. Há um povoado que chegou a receber energia elétrica, mas como a companhia energética não tinha licença, foi multada”.

A unidade ocupa mais de 155 mil hectares a quase mil quilômetros da capital do Maranhão, São Luís, passando pelos municípios de Barreirinhas, Primeira Cruz e Santo Amaro. O território tem mais de 70 quilômetros de praia e é nessa costa que está outro desafio para os administradores.

“A pesca de arrasto já é predatória por si só e temos uma área muito rica em camarões. Já fizemos mais de 15 autuações, mas é difícil controlar porque eles sabem que é uma área que tem estoque muito bom. O problema é que com o uso da rede os pescadores só aproveitam 20% do que fica preso. Os 80% são descartados e geralmente não sobrevivem”, disse o biólogo, citando espécies que vão desde peixes, crustáceos e estrela-do-mar, até tartarugas.

Amaral contou que a unidade também não tem controle sobre as visitações. Segundo ele, em uma estimativa conservadora é possível dizer que mais de 50 mil turistas visitam, anualmente, o parque. Mas como são dezenas de acessos e a unidade não conta com portarias e centro de visitantes, o controle não é eficiente.
“A visitação geralmente é feita por agências de turismo porque exigem carros com tração. Vira e mexe, essas agências descumprem as normas de conservação. Hoje, melhorou um pouco porque fizemos cadastros, mas temos que pensar em uma parceria público-privada ou em um sistema de concessão de ingressos em que a empresa ficaria responsável por esse controle”, frisou o biólogo.

Como em grande parte dos parques citados nas reportagens desta série produzida pela Agência Brasil, o número de servidores na unidade está aquém do que os próprios funcionários definem como ideal. Segundo Amaral, hoje apenas dois analistas ambientais e cinco técnicos atuam no parque. “O plano de manejo [elaborado em 2003] recomenda 84 funcionários, distribuídos nos três municípios”, disse, acrescentando que a estrutura também é precária.

Yuri Amaral acrescentou que o parque tem três postos, sendo a sede administrativa, que é alugada, e um terreno com prédios condenados, onde serão construídos o centro de visitantes e a sede administrativa, ainda em 2013.

O bioma Costeiro e Marinho reúne outros sete parques nacionais, como o Parque Marinho dos Abrolhos, na Bahia, formado por cinco ilhas e um dos locais responsáveis pela conservação de espécies como a anêmona-gigante, o pepino-do-mar, o tubarão-lima e corais, e o Parque do Cabo Orange, com a preservação de manguezais ao longo de mais de 657 mil hectares no Oiapoque, Amapá (AP).

Por: Carolina Gonçalves - Agência Brasil
www.ebc.com.br

Rede de Mulheres publica sistematização de experiências agroecológicas na Amazônia


Acabou de sair da gráfica a sistematização de experiências agroecológicas e solidárias da Rede de Mulheres Empreendedoras Rurais da Amazônia (RMERA). 
Foram incluídas atividades de mulheres de 9 estados: Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.
"Agradecemos e dedicamos este livro a todas as mulheres agricultoras, artesãs, ribeirinhas, quilombolas, indígenas, negras, trabalhadoras autônomas da cidade, assessoras, educadoras, ao GT mulheres da ANA, a FETAGRI, ao
MMNEPA, a FASE /Programa Amazônia, que se envolveram neste rico processo. E as parcerias com HEKS e ACTIONAID que fizeram com que nosso sonho se tornasse realidade".

“Esta publicação é resultado de um rico processo de formação com mulheres que resolveram colocar seus ideais em prática.
As experiências apresentadas foram sistematizadas em encontros com trabalhadoras rurais dos nove Estados da Amazônia. Muito rico este processo, que além de trazer a história dos trabalhos coletivos em agroecologia desenvolvidos pelas mulheres, traz também suas subjetividades nas relações familiares, seu papel na sociedade, suas relações com o conhecimento e a própria atividade de sistematizar suas experiências. A Rede de Mulheres Empreendedoras Rurais da Amazônia - RMERA, com esta publicação e outras ações desenvolvidas visa contribuir com o fortalecimento, articulação e visibilidade dos empreendimentos econômicos gerenciados por mulheres e ou mistos. Boa leitura!”- Solange Aparecida de Oliveira -Secretária Executiva da RMERA.

O trailer do documentário do Rush Carbono

http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=SiwgXGDsXPU

Amy Miller
http://www.youtube.com/watch?v=SiwgXGDsXPU