Suzano analisa investimentos para construção de porto maranhense
O presidente da Suzano Papel e Celulose, Antonio Maciel Neto, afirmou
nesta quarta-feira à Agência Estado que a companhia está em processo
de análise para definir como será viabilizado o investimento na
construção de um porto de onde será exportada a celulose produzida nas
fábricas do Maranhão e do Piauí. O projeto, de acordo com o executivo,
poderá ser feito pela Suzano em parceria com outras empresas ou de
forma independente.
O terminal logístico deverá ser instalado "preferencialmente em São Luís (MA)", segundo Maciel, e deverá ter capacidade mínima para transportar 3 milhões de toneladas anuais de celulose, equivalente ao volume que será produzido nas duas linhas de produção. Para se tornar mais viável economicamente, entretanto, o porto deverá ter capacidade superior a esse volume e poderá receber também celulose produzida por outras empresas.
Maciel revelou nesta quarta-feira, após participar de evento promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que a Suzano não prioriza ter o controle do terminal logístico, mas que o local deverá transportar apenas celulose. Dessa forma, o porto deverá ter perfil semelhante ao Portocel, terminal controlado pelas concorrentes Fibria e Cenibra, na proporção de 51% e 49%. Único porto do Brasil especializado no embarque de celulose, o Portocel está situado no município de Aracruz (ES), onde está instalado o principal complexo de celulose da Fibria. A unidade também escoa a produção da Cenibra, instalada em Minas Gerais.
Com planos de investir aproximadamente US$ 6 bilhões na região, entre a formação da base florestal e os investimentos na área industrial, a Suzano busca estruturar agora a etapa final do projeto logístico das unidades.
A fábrica maranhense, com início de produção prevista para o segundo semestre de 2013, será instalada no município de Imperatriz e deverá ter sua produção escoada, em terra, pela mineradora Vale a partir das ferrovias do Carajás e Norte Sul. Já a unidade do Piauí, a ser instalada possivelmente no município de Nazária, nos arredores de Teresina, terá sua produção escoada pela Transnordestina Logística, controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A produção na unidade terá início no segundo semestre de 2014.
A construção das duas unidades mais do que duplicará a capacidade de produção de celulose da Suzano, para aproximadamente 5,6 milhões de toneladas anuais. O volume é equivalente ao total movimentado pelo Portocel no ano passado, ou algo como 70% do total de celulose fabricado no Brasil. Para se adequar às novas condições do transporte marítimo, a unidade controlada pela Fibria e pela Cenibra recebeu no último dia 28 de outubro reconhecimento oficial do aumento do calado (profundidade do canal de navegação). Com isso, a capacidade de carregamento no local poderá ser ampliada de 45 mil toneladas para 70 mil toneladas por navio.
Fonte: A Tribuna
O terminal logístico deverá ser instalado "preferencialmente em São Luís (MA)", segundo Maciel, e deverá ter capacidade mínima para transportar 3 milhões de toneladas anuais de celulose, equivalente ao volume que será produzido nas duas linhas de produção. Para se tornar mais viável economicamente, entretanto, o porto deverá ter capacidade superior a esse volume e poderá receber também celulose produzida por outras empresas.
Maciel revelou nesta quarta-feira, após participar de evento promovido pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que a Suzano não prioriza ter o controle do terminal logístico, mas que o local deverá transportar apenas celulose. Dessa forma, o porto deverá ter perfil semelhante ao Portocel, terminal controlado pelas concorrentes Fibria e Cenibra, na proporção de 51% e 49%. Único porto do Brasil especializado no embarque de celulose, o Portocel está situado no município de Aracruz (ES), onde está instalado o principal complexo de celulose da Fibria. A unidade também escoa a produção da Cenibra, instalada em Minas Gerais.
Com planos de investir aproximadamente US$ 6 bilhões na região, entre a formação da base florestal e os investimentos na área industrial, a Suzano busca estruturar agora a etapa final do projeto logístico das unidades.
A fábrica maranhense, com início de produção prevista para o segundo semestre de 2013, será instalada no município de Imperatriz e deverá ter sua produção escoada, em terra, pela mineradora Vale a partir das ferrovias do Carajás e Norte Sul. Já a unidade do Piauí, a ser instalada possivelmente no município de Nazária, nos arredores de Teresina, terá sua produção escoada pela Transnordestina Logística, controlada pela Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A produção na unidade terá início no segundo semestre de 2014.
A construção das duas unidades mais do que duplicará a capacidade de produção de celulose da Suzano, para aproximadamente 5,6 milhões de toneladas anuais. O volume é equivalente ao total movimentado pelo Portocel no ano passado, ou algo como 70% do total de celulose fabricado no Brasil. Para se adequar às novas condições do transporte marítimo, a unidade controlada pela Fibria e pela Cenibra recebeu no último dia 28 de outubro reconhecimento oficial do aumento do calado (profundidade do canal de navegação). Com isso, a capacidade de carregamento no local poderá ser ampliada de 45 mil toneladas para 70 mil toneladas por navio.
Fonte: A Tribuna
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