terça-feira, 15 de setembro de 2015

Estudo analisa efeito terapêutico do óleo de babaçu no tratamento da asma, em modelo experimental

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oleo-babacu-fapema2O efeito do óleo de babaçu como adjuvante na inflamação alérgica pulmonar está sendo avaliado em pesquisa coordenada pela doutoranda, Mayara Cristina Pinto, da Universidade Federal do Maranhão (Ufma). O trabalho tem como objetivo estudar o efeito terapêutico do óleo do coco babaçu para o tratamento da asma, doença crônica que afeta tanto crianças quanto adultos.
Estima-se que no Brasil existem, aproximadamente, 20 milhões de asmáticos. A doença é considerada a quarta causa de internação, sendo um problema mundial de saúde. A professora, que realiza a pesquisa com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) por meio do Edital Universal/2013, explica que nas alergias e na asma existe a necessidade de uma modulação de um perfil das células Th2 para um Th1 para que se consiga uma melhora na saúde do paciente.
“Em nosso laboratório o modelo experimental de asma já está bem padronizado e por isso escolhemos esse modelo para avaliar se o óleo de babaçu seria um bom adjuvante na modulação da resposta imune nas patologias associadas ao padrão Th2”, conta Mayara.
A professora enfatiza que o objetivo do projeto é investigar o potencial adjuvante do óleo de babaçu na imunomodulação da respostas a Ovalbunina (OVA) em camundongos, onde foi induzida resposta inflamatória respiratória com sintomas e mecanismos semelhantes a da asma.
“Assim avaliaremos se o óleo de babaçu pode ser um potente adjuvante na modulação do sistema imune podendo ser utilizado em formulações vacinais para o tratamento de diversas patologias em que a modulação de resposta Th2 para Th1 seja necessária”, completa a pesquisadora.
A pesquisa, segundo informou Mayara, está na etapa final, faltando alguns experimentos. “Temos alguns resultados, mas ainda não são conclusivos, necessitando de alguns experimentos para conclusão”, revela a professora. Ao final do trabalho, previsto para dezembro deste ano, deverão ser publicados artigos em periódicos indexados e a apresentação dos resultados em eventos nacionais e internacionais.

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