segunda-feira, 8 de março de 2010

O odor do desenvolvimento‏

                                                 Foto:Fórum Carajás
O máximo de tecnologia e de conhecimento cientifico a que a comunidade quilombola de Bom Sucesso, município de Mata Roma, Baixo Parnaiba maranhense, esgueirou-se nessas últimas décadas, no território quilombola, compete aos empresários da soja e a Suzano Papel e  Celulose. Quer dizer, a produção de soja pra alimentar os porcos e o gado da Europa e os experimentos de plantios de eucalipto para produção de celulose ou para a produção de carvão vegetal. O que realmente importa para as comunidades do território quilombola de Bom Sucesso é que essa tecnologia e esse conhecimento cientifico os cercam desde o final da década de 90 quando pretensos proprietários grilaram grandes áreas do território quilombola a fim de vender para os sojicultores e para a Suzano. No caminho para Bom Sucesso, vindo de Chapadinha, observa-se algumas dessas áreas repletas de bacurizeiros. O tamanho da área quilombola equivale a mais de 15 mil hectares. O desenvolvimento sócio-econômico que orgulha a tantos, pelos projetos e coisa e tal, para as comunidades quilombolas apenas aromatiza com outro odor os venenos despejados nos plantios de soja.     

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