terça-feira, 4 de janeiro de 2022

O transeunte

Sempre fora um desastre no que dizia respeito a prestar auxilio a alguém que lhe pedisse informações. Essa realidade desastrosa aos poucos mudou para melhor. Aprendeu a gravar nomes de ruas e praças e aprendeu a gravar referencias. Portanto, a possibilidade de ele responder errado alguma solicitação de informação caiu consideravelmente. É um feito notável que demorou anos. Obteve êxito onde muitos fracassaram? Agradecia aos amigos que o acompanhavam pelas ruas centrais de São Luis, esse feito heroico e historico de manter a concentração a qualquer custo. Eles compunham um grupo que discutia arte e cultura e botavam em prática essas discussões por meio de pesquisas estéticas e sociais que não se encerravam em si mesmas. A fotografia exercia um fascinio sobre eles digno de nota. Um dia não se passava sem que um artigo de revista estimulasse o seu interesse pelos aspectos singulares da fotografia. Ele nessas horas se fechava em copas porque em termos de imagens e representação preferia as artes plástica. Pois bem, com os amigos aprendeu a se concentrar em detalhes e muito rápido. Foi dessa forma que respondeu a um rapaz que o abordou na praça da Misericordia, centro de São Luis. “Como faço para chegar ao Mercado Central?”. E agora, pensou. Praticamente, a pergunta colidiu com ele despertando-o da sua imersão na praça. Olhou em volta e viu uma rua a qual ele e os amigos subiram em 2020 vindos do mercado entral após visitarem a fonte das Pedras. É só descer essa rua que dará direitinho no mercado”. Sentiu-se aliviado e ao mesmo empo vitorioso por responder com segurança ao transeunte.

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