terça-feira, 6 de agosto de 2024

velhos acordos não movem a economia

elhos acordos não movem a economia Quanto tempo eles não apareciam naquela casa? Fazia tanto tempo, uns seis a sete anos, que o carro parou quase em frente e não reconheceram o batente, a porta, as janelas, a parede e etc. A sorte é que um rapaz de moto apontou um dedo : "aquela bem ali". Nem todos os acordos são assinados de papel passado no cartório. Alguns são celebrados com um almoço, um jantar ou uma dose de cachaça. Outros são vividos dia após dia. A comunidade de baixão dos loteros município de urbano Santos tinha um acordo informal com um dito pretenso dono de uma área que fica ao redor das casas. O acordo não fora assinado só verbalizado e afiançava que o proprietário não mexeria ou não expulsaria a comunidade. O pretenso proprietário faleceu e sua filha desfez o acordo. O acordo foi para a cucuia ou para o brejo. Ela quer a terra para vender ou até já vendeu porque uma empresa imobiliária pediu a presença de policiais militares para ameaçar a comunidade enquanto os funcionários faziam os picos na área. Eles se retiraram mas os boatos correm que na próxima vez vao desmatar tudo. As comunidades tradicionais e pequenos proprietários em certa medida viveram um idílio com os políticos os grandes proprietários e as grandes empresas. Esse idílio previa que as comunidades podiam coletar bacuri e roçar tranquilas sem serem importunadas. Esse acordo começou a ser quebrado quando a Suzano quis transformar as chapadas em um imenso eucaliptal. O projeto não deu certo e em seu lugar vieram os "gaúchos". Aí os acordos foram por terra literalmente junto com os bacuris e os pequis. As comunidade tradicionais e pequenos proprietários se viam em segurança porque contavam com os políticos para qualquer eventualidade. Pode esquecer, os políticos locais abandonaram a agricultura familiar e dão cobertura para os gaúchos.

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