terça-feira, 6 de agosto de 2024

rodoviaria de bacabal

A rodoviária provisória de Bacabal fez lembrar a rodoviária de São Luís construída no bairro da Alemanha: tudo amontoado, desconfortável e nada agradável. A rodoviária se encontra em reformas e a solução encontrada foi adaptar um galpão para receber os ônibus de todo o Maranhão e de estados vizinhos. Onde há uma rodoviária provisória pode ter certeza que em seus meandros se esconde uma venda de comida dessas que se vê nas feiras mercados e nas beiras de estrada. E nela, e claro, você vai pedir um mocotó ou panelada, o nome e de acordo com a cidade onde se desembarcou. Faz um bom tempo que o mocotó ou a panelada passa a uma sensação de comida de beira de estrada. De tempos em tempos, alguém para na venda pede uma porção de mocotó bem sortida a dona/cozinheira esquenta uns minutos (o que não esquenta nada) e serve junto com arroz farinha macarrão. Foi mais ou menos assim que aconteceu na rodoviária de Bacabal. Vinha da assembleia da COPPALJ em Lago do Junco. A sorte lhe favoreceu e um carro deu carona. Só iria esperar umas cinco horas a chegada do ônibus. O que fazer enquanto isso? Um amigo cogitou a possibilidade de comer um mocotó delicioso que experimentara numa viagem que fizera. Pensou duas vezes antes de aceitar a possibilidade de se aventurar pelo galpão/rodoviária. Depois de alguns minutos de resistência feroz, capítulou e foi atrás do famoso mocotó. Enfim a venda se revelou. Indagou do mocotó e o preço. Fazia uma porção por vinte reais. E a possibilidade de diminuir a porção e o preço? Não abria exceção. Ah, tá bom, pode trazer. E o mocotó veio como de costume. Uma porção generosa de mocotó requentado que dava para umas três pessoas com tudo que tinha direito.

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