Seis meses após ter retoma do as
operações, a Maranhão Gusa S/A (Margusa) voltou a suspender as atividades de
produção de ferro-gusa na cidade de Bacabeira. Na sexta-feira passada,
encerrou-se o aviso prévio de 280 funcionários, informou o presidente do
Sindicato das Indústrias de
Ferro-Gusa do Estado do Maranhão (Sifema), Cláudio Azevedo.
De acordo com Cláudio Azevedo, a
Margusa não teve como suportar a queda no preço do fer -
ro-gusa, que está sendo comercializado
no mercado internacional a US$ 172 a tonelada, enquan to o custo de produção
das empresas chega a US$ 340 a tonelada. “Não tem como operar no
prejuízo”, disse. O presidente do
Sifema informou que a volta às atividades da planta industrial da Margusa vai
depender da mudança de cenário, ou seja, de melhora no preço do ferro-gusa. A
expectativa do setor é que isso só aconteça a partir do segundo semestre. Quanto
às outras empresas que ainda estão em atividade – Gusa Nordeste, Viena e
Pindaré, todas
localizadas em Açailândia –, elasestão
operando com apenas 40%de sua capacidade, pois não têm pra quem vender o
ferro-gusa. Diante dessa nova paralisaçãoda Margusa, o presidente do Sindicato
dos Trabalhadores Metalúrgicos de São Luís (Sindmetal), José Maria Araújo,
frisou que o panorama da indústria continua “nebuloso”, principalmente em
relação à queda do nível de emprego.
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