quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

AÇÕES SOCIOAMBIENTAIS: “UM GRITO DE ALERTA E DE SOCORRO DAS CUMUNIDADES TRADICIONAIS PELA CONCRETIZAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS NO BAIXO PARNAÍBA MARANHENSE”.





Entendemos que o atual modelo de desenvolvimento rural e agrícola do Brasil está passando por uma transição. O desafio é superar a dicotomia entre produção e proteção ambiental, por meio da integração dos objetivos e instrumentos das políticas ambientais e agrícolas dentro do marco geral do desenvolvimento sustentável. Fazer a transição para o desenvolvimento rural sustentável depende da motivação e construção de consensos, mediados por uma relação democrática e com diálogo entre a política ambiental e as populações rurais. A transição para a sustentabilidade do rural é entendida e conduzida como parte estruturante do projeto de desenvolvimento nacional em curso, cujo objetivo central é assegurar o crescimento econômico com redução das desigualdades sociais, da pobreza e da fome, COM CONSERVAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS E DA CAPACIDADE PRODUTIVA DOS ECOSISTEMAS QUE AINDA EXISTEM. Partindo da conjutura nacional, as comunidades tradicionais são definidas de acordo com o estabelecido decreto nº 6.040, de 07 de fevereiro de 2007, que diz em sua redação: "As comunidade tradicionais são grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas geradas e transmitidas pela tradição”. As ações voltadas aos povos tradicionais são instituídas através do Governo Federal para o crescimento dessas comunidades com o objetivo de promover o desenvolvimento sustentável dos Povoados, com ênfase no reconhecimento, fortalecimento e garantia dos seus direitos territoriais, sociais, ambientais, econômicos e culturais, com respeito e valorização à sua identidade, suas formas de organização e suas instituições. Sabemos que estas comunidades tradicionais assim como o São Raimundo e muitas outras no Baixo Parnaíba Maranhense, através de suas práticas e costumes ajudam a compor capítulos importantes da história de formação e modos de sobrevivências destes povos, quase que esquecidas pelos órgãos competentes. As comunidades tradicionais precisam diretamente de seus espaços territoriais, para assim manter seus trabalhos na agricultura familiar, na pesca, na caça e na coleta de frutos que as chapadas oferecem. PRECISAMOS PROTEGER PARA SOBREVIVER!

José Antonio Basto
Ativista socioambiental

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