domingo, 26 de junho de 2011

Encontro de comunidades no Anajás dos Garcês, municipio de barreirinhas


No segundo encontro das comunidades da bacia do rio Jacu, município de barreirinhas, litoral leste maranhense, que aconteceu no dia 25 de junho de 2011, as comunidades do Anajás, do Gonçalo, do buriti, das Pacas, das Mangas, das Tabocas, do Munim, das Onças e tantas outras se manifestaram contra a monocultura do eucalipto.
Alguns meses atrás, mês de março de 2011, os funcionários de uma empresa de reflorestamento se dirigiram a casa do seu bezerra, na comunidade das Tabocas, para chamar seu filho, ex-presidente da associação, e mostrar-lhe os belíssimos plantios de eucalipto na região do Café sem Troco, município de Urbano Santos. Como ele se movera para outros rumos, que não as Tabocas, a sua mãe os atendeu e revidou o convite com a seguinte frase: “Pena que nos seus plantios de eucalipto os pássaros evitem de construir seus ninhos”.
As empresas de reflorestamento de eucalipto como a Margusa desfilam seus plantios por imensas áreas de Chapada nos limites de Urbano Santos e barreirinhas. Um desfile de modas acaba cedo e as pessoas se esquecem rapidamente do exposto pensando no próximo desfile. Os moradores de parte dessa Chapada comparecem como espectadores dos vários desmatamentos causados pela Margusa e por outras empresas, ansiando pelo próximo e pelo próximo desmatamento.
As comunidades reunidas nos Anajás dos Garcês recusam essa exposição de eucaliptos nas áreas de Chapadas ainda inteiras. Nessas áreas, as comunidades pretendem criar uma reserva ambiental.
mayron regis

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