A Suzano contrata empresas terceirizadas no Baixo Parnaiba maranhense que se comportam mais como milícias que um ou mais comerciantes pagam para dar segurança para seus negócios do que empresas do ramo florestal. No caso das terceirizadas da Suzano, as terceirizadas da Suzano afrontam as comunidades tradicionais em seus territórios. O Demerval, um dos funcionários da empresa, ofendeu o irmão Francisco, da comunidade Bracinho, município de Urbano Santos, com expressões do tipo “Você me dá nojo”. O irmão dele, o Lourival, dias depois, declarou que se ele dirigisse o carro, em vez do Demerval, atropelaria os moradores do Bracinho que seguraram o carro da empresa na Chapada da comunidade frustrando os seus planos de desmatar a área. A área do Bracinho afiança quase quatro mil hectares e ela foi vendida anos atrás pelo mesmo proprietário da área do Bonfim, município de Anapurus. Pelas características tanto de uma como a outra e das demais comunidades localizadas nessa parte da bacia do rio Preguiças, é tudo terra do estado e terra de preto ou área remanescente de quilombo. Em outras comunidades como São Raimundo, Bom Principio, Boa União e Estiva,município de Urbano Santos, as terceirizadas da Suzano querem passar a perna nas comunidades, cujas áreas o Incra ou vistoriou ou vai vistoriar, com a cumplicidade dos proprietários. No quilombo de Bom Sucesso,município de Mata Roma, as terceirizadas afiam seus tratores e seus eucaliptos em áreas das comunidades da Santa Rosa e do Areal.
Mayron Régis
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