domingo, 9 de abril de 2017

A menina de Urbano Santos


Antes de qualquer coisa, escreva.  Não corra. Não fume. Não se estrague. Não pense duas vezes. Ou pense somente em escrever. Nada mais. Nada menos. Sem sair de seu lugar. Origem. Escrever é escapar pelas entrelinhas. Pelos solos áridos dos Cerrados que suportam grandes incêndios. Não caia tanta chuva assim. Tem tempo. Lembra do ultimo inverno rigoroso e suas chuvas de sinais de interrogação. Fica difícil lembrar depois de anos. O calendário envelheceu. A menina de Urbano Santos é um amor de pessoa e de pessoas. Um amor de Fernando Pessoa que bebe uma dose de cachaça para relaxar após horas de caminhadas pelas ruas de Lisboa.
Mayron Regis

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