quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Vem pra Cuba

Queria ir pra Cuba no mar das antilhas. Se fosse possivel, iria de barco. Desse jeito, conheceria o que ainda não conhecera do litroal maranhense, boa parte do litoral da região norte brasileira e enveredaria pelo oceano atlantico. O que encontraria pela frente? Muito dificil que realmente acontecesse. Cade a pratica nautica? Cade o barco? Cade a tripulação? Cade o recurso para comprar mantimentos e combustivel? Enfim, colocaria pra adormecer um pouco o seu sonho de navegador e de descobridor das Antilhas. Conversara anteriormente com amigos que ou desejavam fazer a viagem ou que a fizeram varias vezes. Quem dera chegar esse dia. Podia, pelo menos, que visitara outra Cuba, no centro oeste maranhense, municipio de Santa Inês. A visita ocorrera pelo motivo que a comunidade quilombola de Cuba lutava para impedir o desmatamento de sua reserva floresta ou o que restara da floresta amazonica após decadas de derrubadas para plantio de capim e criação de gado. Dessa visita, ficou a amizade da Aflisia que sempre lhe informava da situação do quilombo. Da ultima vez que conversaram, ela comentou da situção do quilombo Frangai, no municipio de Rosário, litoral leste maranhense e bacia do rio Itapecuru. Uma amiga e moradora do quilombo revelou que surgira um conflito no quilombo. Ele jamais ouvira qualquer mencão a esse quilombo em Rosário. Cada vez mais, as comunidades quilombolas maranhenses vem se tornando conhecidas pela sociedade não por sua historia e sim pelos conflitos que enfrentam nos ultimos anos e não são poucos os conflitos. Nota-se um movimento vindo de parte da sociedade que gera conflitos internos nas comunidades quilombolas e comunidades rurais em todo o Maranhão. Um movimento insinuante que procura atrair setores divergentes ao projeto desenvolvimentista apregoado como redentor.

Nenhum comentário:

Postar um comentário