Nascido e criado em Pericuma,
muicipio de Peri Mirim, seu Simeão Soares Gonçalves é uma cobra criada nesses
campos e nesses babaçuais da baixada maranhese. Beberica uma cachacinha da
terra em seu comercio ao lado da sua casa. A cachaça provém do municipio de Pinheiro
e carrega consigo a marca das comunidades tradicionais onde se fabrica cachaça
por séculos. Quase uma cachaça doce que te leva rápido para a embriaguez. Para
não embriagar, recomenda-se acompanhar a cachaça com sal. Nesse dia, em que
conversava com o jornalista Mayron Régis e com o agrônomo Edmilson Pinheiro do
Forum Carajas, não bebericou a sua cachacinha, apenas ofereceu u trago e pediu
a sua esposa que trouxesse a garrafa plástica onde mantinha a dita cuja. Não
foi por acaso que ele chegou aos 77 anos. Ele chegou graças a cachaça que ameniza
as tensões diárias e as amizades que angariou e desfez durante sua vida. Um dos
seus ex amigos, o seu Constantino Marques Braga viveu uma existência pobre, com
bem se recordou o seu Simeão Para sair da pobreza, ele se escorou na família Sarney que os presenteou
com o cartório de Bequimão, município vizinho a Peri Mirim. Desde então começou
a disputa por terras envolvendo a família do seu Constantino e o seu Simeão, liderança
de Pericumã. O seu Constantino denunciou em 2011 seu Simeao por invasão de um
local conhecido por Barreiro. Para não se enredar nessa confusão, o seu Simeão
se escorou no Incra. A comunidade do Pericumã se assumiu quilombola e recebeu a
certificação da fundação palmares no final de 2011. O seu Constatino morreu e o seu Simeão lamenta
a sua morte por ele ter ido sem terem feito as pazes. É o fundo do coração esse
sentimento? Seu Constantino se foi mas deixou o filho Ariolano Ferreira Braga,
policial federal, para aporrinhar os
quilombolas. Eles perderam o cartório de Bequimão mas transferiram a influencia
para o cartório de Peri Mirim. Em várias conversas o Zequinha do cartório assumiu
que fraudou documentos para o Ariolano. Essas fraudes favorecem o Ariolano no
seu iintuito de se apossar de terras do território quilombola, desmatar os babaçuais
e cercar os recursos naturais em prol da sua criação de gado.
mayron regis
Nenhum comentário:
Postar um comentário