domingo, 1 de dezembro de 2024

Linguagem e destruição no cerrado do baixo Parnaíba maranhense

Os bilhoes de anos de existência do planeta pressupõe ciclos curtos em que a vida nasce e renasce diversas vezes. Estima se a idade em bilhões de ano mas nesse percurso temporal o planeta presenciou diversas formas de vida que predominaram no e dominaram o meio ambiente. O planeta da oportunidade para ver o que as espécies sao capazes de fazer. Vai lá meu filho mostre a sua capacidade em minutos segundos milésimos de segundo e centésimos de segundo para dominar o mundo (Não tenham dúvida Darwin estava certo). Ou mostrar sua formosura. Ou você dominava pela força ou dominava pela beleza. Obvio que a força sempre prevaleceu sobre a beleza (mesmo em lugares onde a beleza predominava aparentemente) e talvez por conta disso a humanidade tenha procurado uma opção intermediária (civilizatória): a dominação pela linguagem. A destruição do cerrado e das suas comunidades tradicionais quilombolas e indígenas se deu pela força. Por muito tempo acreditou se que a beleza da natureza do cerrado e das comunidades se oporia a força do agronegócio e dos interesses políticos. Não foi assim. So que a força do agronegócio e da política por si só não justifica a destruição. Quanto mais o ser humano cresce e desenvolve mais ele torna complexa a linguagem. E a linguagem da destruição e o mundo rasteiro a vulgaridade o oportunismo. Então para que a destruição do cerrado e das comunidades não ofereça um cenário aterrador pede se uma justificativa que só pode ser dada pelo estado pelas instituições pela sociedade. A destruição das chapadas na região de Chapadinha pela soja foi bem isso. A secretaria de direitos humanos do Maranhão escreveu relatório dos conflitos agrários como fez em Urbano Santos e no que deu ? A beleza das chapadas se perdeu. E o próprio Incra no caso das chapadas dos povoados de vila Borges vila chapéu foi no cartório e assinou um documento abrindo mão das chapadas facilitando a grilagem de terra

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