domingo, 19 de maio de 2024

as chapadas

Das chapadas que passaram as mãos de um único dono ou de vários donos porque as comunidades tradicionais de urbano Santos não compreenderam os seus papéis históricos na luta pela terra ficaram boas lembranças de momentos comoventes passados em conjunto. Esses momentos vividos se compoe de almoços nas casas dos moradores, subida as chapadas para ver os bacurizeiros floridos ou carregados ou apanhar bacuri no chão, correr de dois para ver quem chega primeiro nos pequizeiros plenos de pequis no chão ao redor, quebrar bacuris e provar a polpa. Em muitos casos, as áreas de chapada superam e muito as áreas baixas onde as comunidades moram. Imagine o impacto no ambiente a retirada de parte da ou de toda a vegetação da Chapada. Recentemente, viu se a consequência do desmatamento total de uma chapada em Pastos Bons. Sem vegetação para segurar a chuva, a água desceu rápido e inundou as hortas da comunidade. As chapadas são estratégicas para a manutenção do lençol freático e da biodiversidade. Os desmatamentos ocasionam a redução do lençol freático e a perda da biodiversidade o que acarretará impactos negativos na vida das pessoas e de outros seres vivos. E preferível vender suas chapadas como fizeram as comunidades de Bracinho em urbano Santos e Cabeceira da Tabatinga em Santa Quitéria ou e preferível segurar a chapada e tirar seu sustento dela por toda vida? A comunidade de jucaral preferiu segurar sua chapada a vê la sendo devorada por projetos de eucalipto ou de soja. Ela vem cercando 2500 hectares de chapada rica em bacuri com apoio do fórum Carajás. A região do rio preto onde a comunidade vive foi sendo ocupada por vários projetos de soja. Toda essa região era e ainda e rica em bacuri e agora se transformou em um grande campo de soja.

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