A recente informação prestada pelo Iterma de que o grupo João Santos grilou mais de dez mil hectares de terra nos municípios de Buriti e Duque Bacelar não caiu feito uma bomba, mas deveria, principalmente no meio político dessas duas cidades e de outras tantas do Baixo Parnaíba onde a empresa exerceu o domínio do cenário político econômico por décadas a fio. De certa forma exerce, afinal em Coelho Neto, município a beira do rio Parnaíba, a empresa e a grande empregadora com sua fábrica de açúcar e álcool. Como nunca houve resistência ou dúvidas no tocante aos seus desígnios, era natural para a empresa concluir que vender descaradamente terras públicas griladas a plantadores de soja em Buriti (os Introvini) não traria nenhum dissabor a ela e sim aferiria lucros estonteantes aos herdeiros do grupo que disputam o espólio após a morte do patriarca.
mayron regis
quinta-feira, 10 de maio de 2018
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