quinta-feira, 1 de março de 2018

Comitê Gestor se reúne para lançar 3º edital do Fundo Babaçu

FOTO: Yndara Vasquez

Comitê Gestor se reúne para lançar 3º edital do Fundo Babaçu

O Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu do Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins (MIQCB), é uma das organizações que compõem o Fundo.

O Comitê Gestor do Fundo Babaçu, em reunião realizada na última semana em São Luís, definiu novas diretrizes para o desenvolvimento das ações do Fundo Babaçu. O Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu do Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins (MIQCB) é uma das 13 organizações que compõem o Fundo com representantes dos quatro estados. Entre os objetivos do Comitê Gestor estão: a promoção e operacionalização de recursos, apoiar ações de segurança alimentar, incentivar a conservação da sociobiodiversidade, ações de agricultura e de extrativismo de base agroecológica e econômico-solidária, envolver comunidades tradicionais e outras comunidades que vivem em regime de produção familiar nos babaçuais. O Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu do Maranhão, Pará, Piauí e Tocantins (MIQCB), é uma das organizações que compõem o Fundo.
Os projetos serão financiados pela Fundação Ford, nesta primeira etapa, a Fundação apoiou também os trabalhos durante a reunião. Após os debates sobre o Fundo Babaçu – “Quebradeiras pela Conservação dos Babaçuais e Inclusão das Comunidades Tradicionais”, foi aprovado o Regimento Interno e elaborado o primeiro edital para financiamento de projetos em duas linhas de atuação: fortalecimento organizacional e organização produtiva. O edital em breve será divulgado no próprio site do MIQCB (www.miqcb.org.br). “É um momento estratégico para o Movimento e para as comunidades tradicionais, pois, o Fundo tem por objetivo facilitar o acesso a recursos por grupos comunitários e organizações de base que, historicamente, tem dificuldade ou não conseguem acessar recursos de fontes financiadoras convencionais”, enfatizou Francisca Nascimento, coordenadora geral do MIQCB. Vale ressaltar que o Fundo Babaçu já lançou 02 editais, com mais esse que será lançado completa o terceiro, todos apoiados pela Fundação Ford.Os 02 primeiros editais, apoiaram 26 projetos, em média 500 famílias beneficiadas.
Na reunião realizada para a reativação do Fundo Babaçu em São Luís, participaram a liderança histórica do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco do MA,PA,PI e TO. Representantes de várias instituições que compõe o Fundo também estiveram presentes. Todos envolvidos com diversos segmentos que se relacionam com a temática da conservação dos babaçuais e fortalecimento dos povos e comunidades tradicionais: movimentos sociais; instituições de ensino, pesquisa e extensão; organizações com relevância atuação socioambiental nas regionais do MIQCB; organizações de assessoria, entre outras. O Comitê é formado por representantes de organizações não governamentais com atuação nas regiões de extrativismo do babaçu, pessoas de notório conhecimento e atuação em agroecologia e economia solidária, bem como, universidades.
FOTO: Yndara Vasquez
Formam o Comitê Gestor do Fundo Babaçu: MIQCB, ACONERUQ, TIJUPÁ, Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Domingos do Araguaia, APA/TO, FETAET, AMTQC, Forúm da Juventude de Matinha, Centro dos Cocais , EFA Cocais, NEAF/UFPA e UFMA
Objetivos do Comitê Gestor do Fundo Babaçu:
• Promover e operacionalizar o acesso a recursos de caráter não reembolsável para ações de agricultura e de extrativismo de base agroecológica e econômico-solidária;
• Apoiar ações voltadas à segurança alimentar e nutricional e geração de renda para a melhoria da qualidade de vida de povos e comunidades tradicionais e outras comunidades que vivem em regime de produção familiar nos babaçuais;
• Promover a conservação da sociobiodiversidade existente nas florestas de babaçuais, por meio da ampliação do acesso a fontes de recursos e de políticas públicas;
• Apoiar e promover a mobilização comunitária e fortalecimento organizacional / institucional das organizações de base, visando melhorar sua capacidade de incidência política; e
• Promover o desenvolvimento de capacidades em gestão de projetos socioambientais.

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